"Au revoir e Shalom" - é com este título que a CNN reporta na sua edição online a saída em massa de judeus da França com destino a Israel.
O ataque islâmico ao jornal satírico "Charlie Hebdo" e ao supermercado judaico no início do ano passado em Paris foi o "sinal de alerta" que despoletou em muitos judeus franceses o desejo de deixarem o país e rumarem à Terra dos seus ancestrais, a Terra de Israel.
A actual saída de judeus da França rumo a Israel já é considerada a maior desde a criação do estado de Israel, a partir da Europa Ocidental.
Desde os ataques islâmicos em Paris em 2015, mais de 8.000 judeus franceses fizeram "alyiah". Desde há cinco anos que o número de judeus que deixam França tem estado a duplicar de ano para ano.
Em comparação com a França, "apenas" 774 judeus britânicos partiram em 2015 para Israel. Por enquanto...
ASHDOD
Muitos dos judeus franceses estabelecem-se na cidade costeira de Ashdod, no sul de Israel, onde já existe uma vasta comunidade francófona. A cidade torna-se cada vez mais "afrancesada", com os seus muitos cafés e esplanadas lembrando a capital francesa.
"É fantástico estar aqui, muito melhor que na França" - disse Charly Dahan, um músico que há dois anos trocou Paris por Israel.
E o músico, sentado relaxadamente no "Café Lyon", um local de eleição para os judeus franceses em Ashdod, testemunhou ainda da segurança que desfruta em Israel: "Esta é a primeira vez na vida em que me sinto relaxado. Em França, também me sentia bem, mas a situação e os problemas actuais...é muito difícil viver como judeu em França."
SENTIMENTO DE INSEGURANÇA
Segundo um porta voz da "Agência Judaica", a comunidade judaica francesa tem estado desde há algum tempo a viver com um profundo sentimento de insegurança.
Ao mesmo tempo que o primeiro-ministro francês expressou o receio de que o êxodo de judeus franceses altere o país "para pior", os convites de Israel oferecendo um "lar" a todos quantos queiram fazer "alyiah" tornam-se cada vez mais escutados.
Um estudo realizado em 2013 pela União Europeia relativo à prevalência do anti-semitismo revelou que 74% dos judeus franceses evitam identificar-se abertamente como judeus, pelo menos em certas ocasiões, enquanto que 25% o fazem continuamente.
Segundo a opinião de muitos judeus franceses, desde o ano 2000 que não existe mais um sentimento de segurança naquele país europeu.
Tudo isto vai cumprindo o plano profético...
Shalom, Israel!
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