A bela, moderna e atraente cidade de Eilat, no extremo Sul de Israel, fazendo fronteira com o Egipto e com a Jordânia, e banhada pelo límpido Mar Vermelho, sofreu um duro golpe económico durante o recente confinamento causado pela pandemia coronavírus, uma vez que a indústria do turismo representa 45% das receitas da população local.
A cidade reabriu ontem para o turismo, provocando reacções mistas de esperança em alguns, mas inquietação pelo temor de que neste Verão só consigam receber turistas israelitas, não porque o turismo internacional não venha a ser brevemente retomado, mas porque têm havido muitos cancelamentos desde o início da pandemia.
Esta cidade é uma das mais visitadas pelos turistas, tendo recebido 741.000 no ano passado. Com a abertura a partir de ontem de hotéis e restaurantes - ainda que com os condicionamentos respeitantes a distanciamento, regras de higiene, etc. - espera-se uma gradual volta à normalidade.
Por enquanto, apenas 12 dos 50 hotéis em Eilat abriram ontem as portas, esperando-se uma lotação de 90% para as festas judaicas do Pentecostes que se iniciam esta noite em Israel.
Mesmo assim, os residentes temem que após esta "onda" turística deste fim de semana, os hotéis e os restaurantes voltem a ficar vazios, mantendo a crise actual de desemprego na região e no país.
A realidade é que alguns restaurantes entraram em colapso e já não conseguem mais reabrir, tanto mais que os comerciantes se queixam de não estarem a conseguir ajudas estatais.
Esperamos passar duas noites em Eilat, neste próximo Agosto, com um grupo de turistas portugueses e brasileiros. Pedimos a Deus para que a viagem seja possível e que sirva de encorajamento para os nossos amigos em Israel que dependem do turismo para sobreviver.
Shalom, Israel!
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