No início desta tarde Jerusalém conheceu de novo o ódio terrorista, através da explosão de uma bomba colocada dentro de um saco, próximo ao autocarro 74 da empresa Egged, do lado oposto ao auditório Binyanei Ha'uma.
Uma senhora de 59 anos não resisiu aos ferimentos da explosão. 39 pessoas ficaram feridas, 3 delas com gravidade.
Segundo a polícia, este foi o primeiro ataque terrorista com explosivos em 4 anos. Está agora sendo procurada a pessoa que terá deixado este saco com explosivos junto à paragem dos autocarros. Várias testemunhas confirmam terem visto um indivíduo a deixar o saco, pelo que as buscas centralizam-se agora nessas informações.
O ministro do interior, Eli Yishai, já visitou o local da explosão e apelou a Israel para que aja em conformidade, não só por causa desta explosão mas também por causa da escalada dos rockets no sul do país: "Vejo que a escalada está aqui num número de frentes - no sul e também aqui em Jerusalém".
E adiantou: "Os recentes acontecimentos requerem de nós uma acção. Se não o fizermos, perderemos a nossa capacidade de dissuasão".
Este ataque poderá ter a ver com a Maratona de Jerusalém a realizar na sexta-feira, numa tentativa de assustar os participantes na mesma. O apelo agora é para que os habitantes de Jerusalém não se deixem intimidar e voltem à normalidade da vida diária, para que os terroristas saibam que nada detém o povo judeu da sua missão de lutar e viver pela paz.
Entretanto, tanto o Hezbollah como a Jihad Islâmica já aplaudiram o atentado, enquanto que o Hamas ainda se mantém silencioso. Os líderes da Autoridade Palestiniana condenaram o atentado "nos mais fortes termos".
Este lamentável acto terrorista não irá certamente permitir que as negociações pela paz possam prosseguir, ainda que poderá levar Israel a tomar medidas drásticas. E se Israel perder a paciência, será um problema para os bandidos do Hamas, da Jihad Islâmica e do Hezbollah...
Ninguém tem direito a tirar a vida a pessoas inocentes e desarmadas. E violência só gera violência...
Shalom, Israel!
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