Sarah Palin, a popular republicana conservadora e ex-candidata à vice-presidência norte-americana, está de visita a Israel, onde tem questionado a razão de os judeus andarem "sempre a se desculparem perante os muçulmanos".
Não só ela demonstrou compreender a importância do Monte do Templo para o povo judeu durante a sua visita de ontem ao Muro Ocidental (muro das lamentações) e aos túneis adjacentes, como questionou a razão de os judeus andarem sempre a desculpar-se perante os muçulmanos.
O deputado Danny Dannon, do partido Likud e que acompanhou Sarah nesta sua visita a este lugar tão importante e sagrado do judaísmo informou que explicou à visitante os erros feitos pelo então ministro da defesa Moshe Dayan em 1967, e os erros dos próprios governos israelitas em não cumprirem os seus direitos sobre o Monte do Templo e a Cidade velha. Danon referia-se obviamente à decisão (estúpida, no meu entender) de entregar as chaves de acesso ao Monte do Templo ao Waqf Muçulmano logo após a libertação do Monte na Guerra dos Seis Dias.
Danon referiu ainda que Israel tem um importantíssimo apoio por parte do mundo cristão, mas, nas suas palavras "temos receio de tomar partido disso, como se tivessemos vergonha de nós mesmos. Mas há um grande apoio, e eu senti-o ontem durante a visita".
Palin foi ainda recebida junto ao Muro pelo rabino Shmuel Rabinovich, responsável pelo mesmo, que lhe disse que não são só as orações dos Judeus que são mais prontamente satisfeitas quando realizadas no Monte do Templo, mas também as dos Gentios. O rabino aproveitou para dizer a Palin que acredita que ela será uma melhor embaixadora de Israel após a visita.
E o deputado informou ainda que é de todo o interesse dos cristãos que sejam os judeus a tomar conta dos lugares sagrados, uma vez que em lugares como Belém os cristãos estão sendo humilhados pelos muçulmanos.
Não só Palin é uma firme apoiante de Israel, como está contra qualquer corte no apoio que o seu país concede regularmente a Israel.
Tendo perdido as eleições em 2008, Sarah Palin é mesmo assim uma forte aposta para uma provável candidatura à presidência em 2012.
Shalom, Israel!
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