sexta-feira, março 25, 2011

PRIMEIRA MARATONA REALIZADA EM JERUSALÉM TEVE A PRESENÇA DE ROSA MOTA

Apesar do completo silêncio dos media portugueses (ou não se tratasse de Israel), decorreu esta manhã com êxito a primeira maratona alguma vez realizada na Cidade Santa de Jerusalém, a capital eterna de Israel.
Cerca de 10 mil participantes oriundos de 40 diferentes países iniciaram a corrida às 7 da manhã, diante do knesset (parlamento israelita), terminando a corrida no parque Sacher.
O interessante foi ver que nesta maratona participaram pessoas de todas as idades, religiões e raças. Um exemplo da multidiversidade da própria Cidade, e uma amostra ao mundo dos sentimentos do povo judeu. Volto a insistir: perante o não inocente silêncio da nossa comunicação social, tão pronta a falar de ataques bombistas, "opressão dos judeus contra os palestinianos", etc. Mas esta "amostra" de boa vontade e de paz demonstrados por Israel fica esquecida.
O próprio prefeito de Jerusalém afirmou no jantar de gala realizado na noite do atentado: "A nossa resposta aos terroristas criminosos é a de que nunca pararemos de correr maratonas".
E adiantou: "Jerusalém não pára, nem nunca irá parar. A Jerusalém real tornar-se-á numa vitrine durante esta maratona. Uma cidade pacífica, alegre e saudável que está mais bonita que nunca".
A cidade encheu-se de turistas e os hotéis ficaram lotados com os 4.000 maratonistas e jornalistas vindos do exterior.
O percurso da maratona permitiu aos participantes percorrer 5.000 anos de História, com vistas "fenomenais" e de "prender a respiração" (palavras do próprio prefeito). Os corredores passaram pela Cidade Velha, Monte das Oliveiras, piscina do sultão, Ammunition Hill, e outros locais históricos.
E como tem acontecido ultimamente, foram os africanos a vencer a maratona, com 2 quenianos e uma etíope a disputarem os primeiros lugares.
E para nós portugueses, esta maratona tem ainda um significado especial, por causa da presença da nossa campeã ROSA MOTA. Lamentavelmente, a nossa imprensa nada fala sobre o assunto, mas louvor seja dado à imprensa brasileira, que soube honrar a nossa campeã. Eis o relato de um artigo na revista brasileira "W Run":

"Destaque de peso



A portuguesa Rosa Mota, campeã da primeira maratona feminina, em Atenas, bronze na maratona olímpica feminina de Los Angeles e ouro em Seul, e maior vencedora da história da São Silvestre, com seis títulos (de 1981 a 1986), foi homenageada nesta quarta, 23 de março, e declarou com exclusividade para a W Run o que espera da prova: “Por ser realizada nesse lugar especial essa maratona já tem uma atmosfera diferente. Ela tem história, é belíssima, e acredito que se destacará no calendário de provas assim como a Maratona de Atenas. Não são simplesmente maratonas e quem vem corrê-las não busca apenas uma melhor marca. É uma mudança interna”.
Sempre sorridente e com uma simpatia impressionante, Rosa contou que ainda corre, mas não o suficiente para participar de uma maratona, e deixou um recado às corredoras brasileiras: “Pratique por prazer, com cuidado para ter evolução sem lesão, e faça muitos amigos – que certamente durarão a vida inteira”.


Shalom, Israel!





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