domingo, setembro 25, 2011

ABBAS RECEBIDO COMO HERÓI EM RAMALÁ



Chegou hoje a Ramalá (território entregue por Israel aos palestinianos) o líder Mahmoud Abbas, chefe da gangue que planeia aberta ou ofuscadamente (conforme a ocasião oportuna ou a língua em que falam) a pura e simples destruição de Israel como estado judaico.
O mundo inteiro parece não perceber isso. As razões (leia-se: petróleo) e interesses falam mais alto, pelo que os palestinianos sempre fazem o papel de "vítimas" diante do comovido mundo, quando realmente são vítimas mas é das suas próprias acções e crimes. 
Milhares de palestinianos receberam o seu "herói" apoteoticamente, uma vez que foi ele que levou o pedido de admissão da "palestina" às Nações Unidas.

Apelando a uma luta não-violenta, Abbas apelidou a festa e o momento como: "Primavera palestiniana". E vociferou para a multidão: "erguei orgulhosamente as vossas cabeças. Vós sois palestinianos".E Abbas aproveitou para falar ao seu povo: "Todo o mundo livre aceitou a vossa história, as vossas aspirações e esperanças com o maior respeito". E acrescentou: "Dissemos hoje ao mundo que há uma primavera árabe, mas também uma primavera palestiniana. Uma primavera de luta não-violenta que alcançará o seu objectivo. Enfrentando esta determinação - que eu entreguei da vossa parte ao mundo - todos se puseram de pé e apreciaram as vossas expectativas e aspirações".
Nota: muitos não se puseram de pé, o sr. Abbas precisa urgentemente de mudar de lentes...
E o líder palestiniano informou a sua plebe que não voltará às negociações com Israel se as construções dos aldeamentos não forem interrompidas.
Segundo o líder palestiniano, "Enfatizámos que queremos obter os nossos direitos por via das negociações. O mundo inteiro presenciou o civismo desta nação que apenas exige os seus direitos. Nós ficaremos nesta terra".
Nota: o mundo tem realmente visto o "civismo" palestiniano, com base no arremessar de pedras, foguetes explosivos atirados contra território de Israel, bombas em autocarros, etc. Esse é, na realidade, o verdadeiro "civismo" palestiniano...
Claro que a popularidade de Abbas pulou depois do discurso em que ele desafiou os apelos israelitas e norte-americanos para desistir da proposta de adesão e voltar antes às conversações de paz.
Dezenas de milhares de palestinianos acompanharam o discurso do seu líder na ONU através de grandes telas colocadas nas praças da Margem Ocidental.
Numa entrevista ao diário árabe britânico Asharq al-Awsat durante a sua viagem para Ramalá, Abbas disse que Netanyahu é o último dos líderes israelitas com quem poderia fazer um acordo de paz.
"Infelizmente, Benjamin Netanyahu viria em último lugar, uma vez que mantém posições duras e quase ideológicas. Ele é o mais rígido dos líderes israelitas que tenho encontrado, começando com Yitzhak Rabin, Shimon Peres, Ariel Sharon, Ehud Olmert e Tzipi Livni" - disse o líder palestiniano.
Só esperamos que Netanyahu mantenha a sua firmeza quando tiver de negociar (sob pressão internacional) com chefes de movimentos terroristas, como é o caso da OLP, da qual Mahmoud Abbas é um dos líderes.
Shalom, Israel!

1 comentário:

João Monteiro disse...

Shalom.
O mundo está, de facto, cego para a actuação da liderança palestiniana, mesmo perante evidências ao longo dos anos de que os Palestinianos só ficarão satisfeitos com a destruição de Israel, evidencias essas, que continuam a ser apresentadas pelos próprios ainda agora, como o demonstra a entrevista à Al-Jazeera em 23.09.11 de um responsável da Fatah, cujo vídeo é apresentado pela MEMRI em
http://www.memri.org/clip/en/0/0/0/0/0/0/3130.htm
O Plano por Fases da OLP de 1974 (para a destruição de Israel) continua em pleno vigor. De facto, não há maior cego do que aquele que não quer ver.
João Monteiro