sábado, setembro 10, 2011

EMBAIXADA DE ISRAEL NO CAIRO ATACADA


Uma noite de terror e destruição junto à embaixada de Israel na capital do Egipto poderá ser o início de uma nova vaga de ódio contra os judeus e os interesses israelitas em alguns países árabes com os quais Israel tem feito alguns acordos de paz.
Como medida preventiva, o embaixador israelita no Cairo e outros 80 funcionários da embaixada foram esta manhã evacuados numa operação secreta a bordo de um avião de guerra israelita e conduzidos a Jerusalém.
Mais de 500 egípcios atacaram ontem o muro protector da embaixada com martelos e picaretas, invadindo a embaixada e atirando pelas janelas e destruindo milhares de documentos e bandeiras israelitas. Seis funcionários da embaixada foram protegidos e evacuados por forças especiais (comandos) egípcias.

Um diplomata israelita ficou ainda no Cairo para manter o serviço da embaixada. O diplomata, identificado como sendo o cônsul para assuntos de estado e o embaixador Yitzhak Levanon ficarão no Egipto enquanto Israel pesa que resposta a dar às demonstrações de ontem à noite no Cairo.
O Ministério do Interior informou que pelo menos 450 manifestantes ficaram feridos durante os confrontos com a polícia que teve de usar gás lacrimógeneo e atirar balas para o ar num esforço para dispersar a multidão enfurecida. Segundo o jornal egípcio Al Masry Al Youm, 4 egípcios foram detidos durantes as manifestações.
O primeiro ministro egípcio Essam Sharaf reuniu o seu gabinete de emergência, ao mesmo tempo que o Ministério do Interior pôs a polícia em alerta máximo e cancelou as férias do pessoal da polícia.
Israel pediu a ajuda dos Estados Unidos para a protecção da embaixada.
Ontem, depois das orações de sexta-feira, milhares de manifestantes convergiram para a famosa praça Tahir, epicentro dos protestos pró-democracia que levaram ao derrube do regime de Hosni Mubarak, numa nova onda de protestos apelidados de "Corrigindo o caminho".Alguns deslocaram-se mais tarde para a margem do Nilo, em Gizé, para junto da embaixada de Israel , utilizando martelos, enormes barras de ferro e outras ferramentas para derrubarem o muro que foi este mês erigido pelas autoridades egípcias após protestos diários por causa da morte de cinco guardas fronteiriços egípcios no Sinai.
Os cinco polícias egípcios foram mortos durante uma operação das Forças de Defesa de Israel contra atiradores que mataram 8 israelitas em 28 de Agosto passado. O Egipto tinha ameaçado retirar o seu embaixador de Tel Aviv. Israel, entretanto, informou o Egipto que estava a investigar como é que os militares egípcios foram mortos.

Os manifestantes de ontem à noite escalaram o edifício da embaixada israelita, retiraram a bandeira israelita e queimaram-na, sendo esta a segunda vez que isso acontece durante este mês.
Alguns tentaram irromper pela embaixada dentro e conseguiram alcançar o hall de entrada, mas não conseguiram entrar dentro da missão oficial israelita.
Segundo um representante do ministério das Relações Exteriores "a embaixada não foi invadida". Uma fonte da segurança egípcia confirmou que os escritórios da embaixada não tinham sido atingidos.

Testemunhas oculares informaram que os activistas conseguiram agarrar alguns documentos pertencentes à embaixada israelita e atirá-los pelas janelas. A bandeira de Israel foi também espezinhada pelos manifestantes.
Os manifestantes também tentaram invadir o complexo da polícia no local, atiraram pedras aos polícias e incendiaram pelo menos 4 veículos. Um edifício adjacente ao complexo policial foi também incendiado.
Segundo testemunhas, a polícia egípcia manteve-se impávida enquanto os activistas derrubavam o muro de cimento e ouviam os aplausos ruidosos de centenas de manifestantes.



Ninguém sabe para onde este rastilho de ódio e violência poderá conduzir o Médio Oriente. Temos previsto há meses que este mês de Setembro daria lugar a uma mudança e aceleração dos eventos que conduzirão aos acontecimentos finais da humanidade. Setembro está realmente a ser um mês muito difícil para Israel, e as nuvens escuras e pesadas que se acumulam no horizonte não são um bom indício...
Shalom, Israel!







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