Apesar das pressões internacionais para que adie a proposta à ONU para a declaração unilateral de um estado palestiniano no próximo dia 20 de Setembro, Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana está irredutível, afirmando que não voltará atrás nesta decisão.
No entanto, e jogando com a habitual duplicidade palestiniana, o líder palestiniano reafirma que isso não significará o fim das conversações israelo-palestinianas...Vá alguém entender a lógica. Primeiramente viola os acordos, depois quer negociar...
Abbas já conta - segundo ele - com um amplo apoio internacional.
Estas afirmações foram feitas no Cairo, onde Abbas participa na reunião da Liga Árabe. A Liga Árabe ofereceu apoio a Abbas mas disse que irá no entanto determinar se irá procurar o reconhecimento na Assembleia Geral da ONU ou se levará o assunto ao Conselho de Segurança.
Como se sabe, tanto os EUA como Israel opõem-se à decisão.
E Abbas adianta que já tem 126 países a apoiar a iniciativa. E avisou que não será uma medida simbólica, mas algo que fortalecerá a sua posição negocial com Israel.
E Abbas adianta que já tem 126 países a apoiar a iniciativa. E avisou que não será uma medida simbólica, mas algo que fortalecerá a sua posição negocial com Israel.
A Europa dos 27 está no entanto dividida quanto ao apoio a esta iniciativa, preferindo lavrar um documento conjunto, o que não será fácil numa matéria como esta.
E os esforços contra-relógio prosseguem de parte a parte: Hoje mesmo a comissária europeia Catherine Ashton deve reunir-se com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu. Ontem mesmo Netanyahu conversou com Tony Blair, o enviado do "quarteto para a paz no Médio Oriente", devendo também encontrar-se com os enviados norte-americanos Dennis Ross e David Hill no final desta semana, naquilo que tem sido descrito como um último esforço para mudar o curso dos eventos.
O Hamas já se pronunciou contra esta proposta de reconhecimento de um estado palestiniano na AG da ONU, uma vez que, segundo o movimento terrorista "fortaleceria o direito à existência de Israel"...
O Hamas já se pronunciou contra esta proposta de reconhecimento de um estado palestiniano na AG da ONU, uma vez que, segundo o movimento terrorista "fortaleceria o direito à existência de Israel"...
Israel, por seu lado, não está a reagir passivamente, como alguns gostariam. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman avisou hoje que uma declaração unilateral de um estado palestiniano teria "terríveis consequências".
Nas palavras de Lieberman, Israel "tem mostrado grande generosidade para com os palestinianos, mas isso não nos trouxe paz".Enfatizando que "apesar de não haver lugar para ameaças", se os esforços dos palestinianos prevalecerem, a decisão pode ter "terríveis consequências".
O ministro avisou que Israel não tolerará decisões unilaterais da parte da Autoridade Palestiniana e acrescentou que não haverá mais lugar para gestos de boa vontade, pois os mesmos são vistos como "sinais de fraqueza".
E acrescentou que a realidade é dura, "mas não podemos assumir responsabilidade por ela. Nenhuma das concessões (de Israel) resultou na paz. Deixámos a Faixa de Gaza até ao último milímetro. Temos agora paz e sossego?"
"Deixámos o Líbano - temos paz? Tudo é tido como garantido - não como gestos de boa vontade, mas como sinais de fraqueza".E acrescentou: "Já se passaram 18 anos desde os Acordos de Oslo e já tentámos tudo... eu aceito ser o "mau da fita", mas o que é que os outros fizeram? O Barak (primeiro-ministro israelita na altura), em Camp David, concordou com todas as exigências (dos palestinianos). O que é que recebemos em troca? Uma outra intifada e mais sangue derramado."
"Eu olho para aquilo que os meus antecessores ofereceram... qual foi o resultado? A Segunda Guerra no Líbano, a Operação Chumbo Pesado em Gaza, o agravamento dos laços diplomáticos com os países muçulmanos. Nada resultou em paz".
"Mesmo que Israel concordasse em concessões que nos fizessem regressar às linhas de 1967, não há garantia que viria a paz" - adiantou Lieberman.
"Pode alguém garantir que o Hamas não tomará conta da Judéia e da Samaria, tal como fez com Gaza?"
20 de Setembro está às portas. O mundo não será mais o mesmo. Apesar do anunciado veto dos EUA à proposta palestiniana, ninguém sabe ao certo o que irá acontecer. Uma coisa é certa: a mão de Deus pesará forte contra aquelas nações que se opuseram aos Seus soberanos e indiscutíveis planos. E Ele promete maldição para "aqueles que dividirem a Sua Terra (Israel)".
"Deixámos o Líbano - temos paz? Tudo é tido como garantido - não como gestos de boa vontade, mas como sinais de fraqueza".E acrescentou: "Já se passaram 18 anos desde os Acordos de Oslo e já tentámos tudo... eu aceito ser o "mau da fita", mas o que é que os outros fizeram? O Barak (primeiro-ministro israelita na altura), em Camp David, concordou com todas as exigências (dos palestinianos). O que é que recebemos em troca? Uma outra intifada e mais sangue derramado."
"Eu olho para aquilo que os meus antecessores ofereceram... qual foi o resultado? A Segunda Guerra no Líbano, a Operação Chumbo Pesado em Gaza, o agravamento dos laços diplomáticos com os países muçulmanos. Nada resultou em paz".
"Mesmo que Israel concordasse em concessões que nos fizessem regressar às linhas de 1967, não há garantia que viria a paz" - adiantou Lieberman.
"Pode alguém garantir que o Hamas não tomará conta da Judéia e da Samaria, tal como fez com Gaza?"
20 de Setembro está às portas. O mundo não será mais o mesmo. Apesar do anunciado veto dos EUA à proposta palestiniana, ninguém sabe ao certo o que irá acontecer. Uma coisa é certa: a mão de Deus pesará forte contra aquelas nações que se opuseram aos Seus soberanos e indiscutíveis planos. E Ele promete maldição para "aqueles que dividirem a Sua Terra (Israel)".
"Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do Meu povo e da Minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a Minha terra...O Egipto se tornará uma assolação, e Edom (Jordânia) se fará um deserto de solidão, por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente" - Livro do Profeta Joel 3:2 e 19.
Mas, por muitas voltas que o mundo dê, a promessa de Deus é de protecção e segurança eterna do Seu povo: "Mas Judá será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração...porque o Senhor habitará em Sião (Jerusalém)" - Livro do Profeta Joel 3:20 e 21.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Israel é o relógio de Deus! Mas, parece que a maioria das pessoas que se dizem cristãs não está enxergando este fato. Acompanho os acontecimentos sobre Israel, diariamente, e vejo que o ódio que se avulta contra esta nação não tem precedente. Estamos, realmente, no limiar de acontecimentos apocalípticos, mas Deus protegerá o seu povo. Israel é indestrutível, não por causa de seu forte arsenal de guerra, mas porque o Senhor é quem peleja por Israel. O cumprimento de Ezequiel 38 está na “agenda” de Deus para os próximos acontecimentos naquela região atribulada, penso eu. Uma coisa é certa, Israel nunca mais será uma nação sem rumo. Veio para ficar, pois esta é a vontade Deus – Ezequiel 37 está quase com sua totalidade cumprida, falta apenas o território palestiniano ser absorvido em sua forma plena, o que acontecerá na plenitude do Reino de Cristo, que ocorrerá no reino milenial de Cristo. Ai das nações que vierem contra o Deus de Israel.
Concordo com você, após o dia 20 de setembro, se o representante dos palestinos na arrefecer sua malévola idéia, o mundo não será mais o mesmo. Esperemos, vigilantes, os acontecimentos posteriores – serão tremendos!
Shalom!
Luciano Lourenço
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