sexta-feira, setembro 02, 2011

TURQUIA EXPULSA EMBAIXADOR DE ISRAEL

As relações entre a Turquia e Israel andam definitivamente azedas. A exigência e ultimado feito por Ancara para que Israel "peça desculpas" pelo incidente com o barco turco Marmara, em Maio do ano passado, e a consequente e óbvia recusa por parte de Israel levaram a que o governo turco expulsasse o embaixador de Israel em Ancara e baixasse o nível das relações comerciais entre a Turquia e Israel. Foram ainda suspensos os acordos comerciais e militares.
As tensões já andavam "quentes", mas a decisão de expulsar o representante de Israel na Turquia é grave, uma vez que a Turquia é um imenso país muçulmano, até certo ponto moderado, e com quem Israel mantinha até há bem pouco tempo excelentes relações comerciais, diplomáticas e até militares.
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Davutoglu, informou que as relações diplomáticas com Israel seriam reduzidas ao nível secundário. Por isso, todo o pessoal israelita acima desse nível terá de abandonar a Turquia.
Esta decisão turca é fruto da revolta face à divulgação recente do relatório Palmer da ONU sobre o raid israelita ao barco turco, defendendo o direito de Israel a fazer um bloqueio naval a Gaza. Os turcos apelidam-no como "inaceitável", acrescentando que "era tempo de Israel pagar o preço":
"Israel não está acima da lei. O preço mais elevado que poderá pagar é a perda da nossa amizade" - acrescentou o ministro turco.
Logo após o raid marítimo a Turquia tinha retirado o seu embaixador de Israel.
Davutoglu afirmou que Ancara responsabiliza o governo israelita pela situação, e que a Turquia não irá rever a sua posição nesta matéria até que Israel reconsidere a sua responsabilidade no incidente da flotilha. E acrescentou que apesar das conclusões do relatório Palmer, a Turquia não reconhece a legalidade do bloqueio israelita a Gaza.
Israel mantém-se firme na sua decisão de não prestar à Turquia um pedido oficial de desculpas, apesar do ultimato turco. Apesar de Israel estar consciente das implicações da sua decisão de não emitir um pedido de desculpas, continua a afirmar claramente: "não podemos conduzir-nos na base de ultimatos".Uma fonte governamental israelita estima que conquanto o governo turco possa dar passos contra Israel e não devolver o seu embaixador a Jerusalém, Ancara não deverá romper os seus laços com Israel: "O rompimento de laços vai contra os interesses estratégicos da Turquia" - afirma-se numa declaração - "uma vez que eles (os turcos) querem envolver-se numa política de mediação entre todos".
Fontes em Jerusalém confirmam que o relatório da ONU demonstra que as acções de Israel não violaram a lei internacional, acrescentando que Israel espera que a Turquia e Israel possam agora "regressar à cooperação que já foi uma pedra angular da estabilidade regional".
Mas para nós, estudantes das profecias bíblicas, e como já anteriormente expressámos neste blog, este rompimento das relações entre a Turquia e Israel é "necessário" para o enquadramento final das nações que se voltarão militarmente contra Israel, conforme as profecias revelam em Ezequiel 38 e 39.
A Turquia actual é a antiga TOGARMA, mencionada em Ezequiel como um dos povos que invadirá Israel nos "últimos dias". Mas isto será para desgraça da Turquia, que Deus obviamente não deixará de punir, não só pela loucura que dela se apoderará nessa altura, mas também pelos males e terríveis sofrimentos causados à Terra de Israel e aos judeus durante a sua ocupação da Terra Santa durante o império otomano.
Shalom, Israel!































































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