Netanyahu afirmou esta manhã em Washington que o Irão é um perigo não só para Israel, mas para o mundo inteiro.
No seu discurso proferido perante uma sala repleta de entusiasmo, o primeiro-ministro israelita afirmou que o presente acordo entre as nações do mundo e o Irão, relacionado com as aspirações nucleares da nação islâmica é um "muito mau acordo" que irá conduzir a um Irão nuclear: "Se o acordo que agora está a ser negociado for aceite pelo Irão, não impedirá o Irão de desenvolver armas nucleares - irá até garantir que o Irão consegar essas armas nucleares - e muitas" - afirmou o primeiro-ministro israelita no seu discurso.
"Este é um muito mau acordo" - prosseguiu Netanyahu - "Estaríamos melhor sem ele." O acordo "não seria um adeus às armas, mas sim um adeus ao controle do armamento."
Netanyahu avisou ainda que o Irão e seus líderes são um perigo não apenas para Israel e para o Médio Oriente, mas para as nações do mundo inteiro, apelando ainda a uma acção global unificada para contrariar o programa nuclear iraniano.
"O regime do Irão é uma grave ameaça, não só para Israel mas também para a paz mundial. Temos de ficar unidos para parar a marcha da conquista, subjugação e do terror iraniano" - afirmou Netanyahu.
"Vez após vez o Irão tem provado que não é confiável" - afirmou Netanyahu, acrescentando - "não obstante o que possa dizer sobre permitir que se verifiquem os termos de qualquer acordo estabelecido para impedir o Irão de obter tais armas."
"O maior perigo que ameaça o nosso mundo é o casamento do Islão militante com as armas nucleares."
O primeiro-ministro acusou ainda o líder supremo iraniano ayatollah Ali Khamenei de anti-semitismo: "Ele cospe o velho ódio com a mais moderna tecnologia."
Netanyahu avisou ainda da necessidade de não se descurar a ameaça iraniana enquanto se está combatendo o "estado islâmico": "Derrotar o ISIS, mas permitir que o Irão consiga armas nucleares, pode ser ganhar uma batalha, mas perder a guerra."
O primeiro-ministro recebeu imensas ovações de pé enquanto caminhava para o pódio de onde discursou para um congresso do qual várias dezenas de democratas se ausentaram, ameaçando que esta intervenção do líder israelita poderia abrir uma fenda permanente nas relações entre os dois países.
"Sei que o meu discurso tem sido assunto de muita controvérsia" - afirmou, continuando - "Lamento que algumas pessoas percebam a minha vinda aqui como política. Essa nunca foi a minha intenção."
Netanyahu iniciou o discurso agradecendo o apoio dos Estados Unidos a Israel, em particular na área militar: "No passado verão, milhões de israelitas foram protegidos de milhares de rockets do Hamas, porque a cúpula do Capitólio ajudou a construir a nossa cúpula de ferro" - afirmou Netanyahu perante uma verdadeira chuva de aplausos.
Segundo Netanyahu, antes de levantar as sanções, o mundo deveria exigir que o Irão cesse os seus ataques contra outros países na região, pare de apoiar o terrorismo pelo mundo fora e "deixe de ameaçar aniquilar o meu país, Israel, o único estado judaico."
CALOROSA RECEPÇÃO
Netanyahu recebeu uma clara e calorosa recepção dos membros do Congresso reunidos esta manhã. Os republicanos aplaudiram constantemente e de pé as afirmações do primeiro-ministro, num total de 25 ovações. Os democratas foram obviamente mais contidos. Apesar das várias dezenas de senadores democratas ausentes, as câmaras e as galerias estiveram repletas.
ELIE WIESEL PRESENTE
Netanyahu dirigiu-se publicamente ao laureado com o prémio Nobel Elie Wiesel, o mítico sobrevivente do Holocausto ali presente: "Gostaria de lhe poder prometer, Elie, que as lições da História foram aprendidas" - afirmou Netanyahu sob uma chuva de aplausos. Quando os mesmos desvaneciam, acrescentou: "Os dias em que o povo judeu ficava passivo face aos inimigos genocidas já passaram.
Mesmo que Israel tenha de ficar só, Israel permanecerá" - prometeu, acrescentando de imediato: "Eu sei que Israel não está só. Eu sei que a América está ao lado de Israel. Eu sei que estais ao lado de Israel."
Assim seja! Shalom, Israel!
2 comentários:
Só o fato de Israel está contra o programa nuclear do Irã já é um motivo para o mundo o aprovar. "O servo não é maior que o seu Senhor"... Sempre estarão contra Israel!!!!
Com relação ao primeiro ministro de Israel penso que deve ser muito difícil ser politico... Se Netanyahu toma alguma atitude antes das eleições é porque tem fins eleitoreiros, se toma depois das eleições é porque já venceu/perdeu mesmo... Enfim, a História dirá quem tem razão... Eu particularmente creio que nações como o Irã e a Rússia terão papel de destaque nos próximos anos no cenário mundial... Quanto aos Estados Unidos... Era uma vez na América...
Shalom Israel!
Olga
Ele sabe e sabemos que sabe, que antes da América - boa América - Iehouah Tseva'ot ae importa com o andamento da integridade israelense e israelita, embora, infelizmente, pareça que não foi enfatizado. Também sabemos o quanto o laicismo e a neutralidade são esteticamente acentuados nestes eventos somado com o complexo de bom contingente judeu sobre a suposta não intervenção do Eterno no holocausto. Mas, como foram os judeus e o mundo daqueles dias? O desejo de dar oportunidade a Hitler de ser o herói da economia e revitalização alemã não foi essencial para o holocausto? Muitos bons judeus em solo alemão e mundial não eram os melhores pacifistas, muitos contrários ao Sionismo e ardentes expectadores do Messias notável por vir? Não foi material excelente para Adolf Hitler? Na década de 60 a brilhante Hanna Arendt não enfatizou mundialmente a falta de opção dos subordinados de Hitler e a cooperação forçada de lideranças judaicas sobre pressão nazista? Ela como judia queria ajudar a humanidade... Seu material se tornou de uso ostensivo por parte de psicopatas pró nazistas, antissemitas de todo tipo e lógico; os islamitas e seus simpatizantes. O Israel atual está ainda se curando de complexos inúteis e auto-destrutivos tanto judaicos como mundiais. Iehouah Tseva'ot não é citação restrita à religião ou filosofia. Na realidade, é o único real vínculo identificador de judeus e hebreus em todas as épocas de tempo. Minhas orações, meditações e votos para que Netanyahu, Israel e o Grande Israel e seus Amigos recordem acima de tudo dAquele recitado em toda Shema por milhares de anos.
Enviar um comentário