Agora que o Iémen é palco de uma batalha entre as forças militares de vários países árabes liderados pela Arábia Saudita contra os terroristas apoiados pelo Irão, Israel preocupa-se com o pequeno número de judeus ainda naquele país e que se recusam a abandonar o mesmo.
Israel está acompanhando de perto os desenvolvimentos no Iémen. Os países do Golfo Pérsico estão a bombardear os guerrilheiros houthis apoiados pelo Irão desde ontem à noite, numa coligação liderada pelo Irão. Este grupo terrorista apoiado pelo Irão tem conseguido apoderar-se de várias regiões do país, levando o mesmo a um estado de quase guerra civil.
MENOS DE 100 JUDEUS AINDA NO IÉMEN
Israel acredita que existam ainda quase 100 judeus iémenitas, concentrados na região de Sanaa, que caiu nas mãos dos rebeldes.
Há uma certa frustração em Israel pela permanente recusa destes poucos judeus em fugirem do país e se refugiarem em Israel ou em outro país, ainda mais quando as forças rebeldes repetem constantes ameaças contra Israel.
Já em Fevereiro passado, o rabino mor de Sanaa, Yahya Youssef, tinha enfatizado a recusa em sair do país: "Nós não queremos sair. Se quiséssemos, já o teríamos feito há bastante tempo."
O rabino admitiu mesmo assim que desde Setembro passado as movimentações dos judeus na região têm estado bastante restringidas por medo das condições inseguras que ali se estão a viver.
A comunidade judaica no Iémen contava uns 50.000 elementos até ao ano 1959, sabendo-se que hoje não haverá mais de 76 na capital e 23 em outras cidades.
Até recentemente estes judeus têm vivido em paz e harmonia com os seus vizinhos muçulmanos, mas elementos radicais islâmicos têm recentemente prejudicado essa boa relação.
O actual presidente do Iémen, que recentemente fugiu do país, decidiu concentrar os judeus de Sanaa numa área segura próxima ao Ministério da defesa. Essa decisão foi sugerida por grupos internacionais e por organizações judaicas.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Cada um com sua teimosia. Não é diferente de outras atitudes, como respostas vindas da França e Dinamarca. Além de não ser algo novo, denota uma guerra inútil de valores pessoais conflitantes. Que ainda assim suas boas intenções sejam no possível abençoadas.
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