quarta-feira, março 15, 2017

ENVIADO DE TRUMP REÚNE-SE COM NETANYAHU EM JERUSALÉM E COM ABBAS EM RAMALA

Jason Greenblatt, o representante especial para as negociações internacionais do governo de Donald Trump, encontra-se em Israel para um périplo de uma semana na qual tentará ouvir todas as partes envolvidas no conflito israelo-árabe.
Na Segunda-Feira passada o representante norte-americano reuniu-se durante 5 horas com o primeiro-ministro Netanyahu, na capital Jerusalém. 
No dia seguinte (ontem), Greenblatt reuniu-se com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, em Ramala.
A intenção do representante norte-americano é "ouvir bastante, abordar os pontos de vista da liderança regional, perceber as suas perspectivas sobre a situação actual e ver como podem ser feitos progressos tendo em vista uma paz eventual."
Segundo fontes norte-americanas, "esta pode ser a primeira de muitas visitas à região."
Do encontro com Netanyahu sabe-se apenas das habituais boas intenções: "um compromisso mútuo de Israel e dos EUA para avançar na direcção de uma paz genuína e duradoira entre israelitas e palestinianos que fortaleça a segurança de Israel e a estabilidade na região."
O palestiniano Abbas terá dito a Greenblatt "acreditar que sob a liderança do presidente Trump será possível alcançar um acordo de paz histórico" e que isso "poderá aumentar a segurança em toda a região."
Uma declaração da Autoridade Palestiniana assinala que "Abbas comprometeu-se em evitar a retórica inflamatória e o incitamento à violência."
Netanyahu afirmou acreditar que sob a liderança de Trump poderá ser alcançado um acordo que inclua vários países árabes da região.

ABBAS CONVIDADO A VISITAR A CASA BRANCA
Esta visita do representante norte-americano a Israel sucede poucos dias depois de o presidente Donald Trump ter na sua primeira conversa telefónica com o líder palestiniano convidado Mahmoud Abbas a visitar a Casa Branca, em Washington.
Nesse telefonema, Trump terá dito a Abbas que chegou a hora de se fazer "um acordo", e que qualquer acordo terá de ser negociado entre ambas as partes, não podendo por isso os EUA impôr qualquer solução.

Shalom, Israel!


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