quarta-feira, março 04, 2015

TAL COMO A RAÍNHA ESTER HÁ 2.500 ANOS, NETANYAHU TENTA SALVAR OS JUDEUS DAS AMEAÇAS PERSAS

Não só o discurso foi brilhante, como o momento não poderia ter sido melhor: hoje mesmo os judeus celebram a sua alegre festa do "Purim", lembrando a salvação dos judeus na Pérsia de um plano macabro organizado pelo cruel Haman para a sua extinção colectiva.
Decorridos 2.500 anos, os planos voltam a ser activados, desta vez não com forcas, mas com armas nucleares. E é essa ameaça patente sobre Israel e o seu povo que Netanyahu foi ontem denunciar no Congresso norte-americano.

TAL COMO HÁ 2.500 ANOS..
Naquela altura, os judeus estavam no seu exílio babilónico, agora persa, em consequência da vitória do império medo-persa sobre o babilónico de Nabucodonozor. 
O rei da Pérsia chamava-se Assuero, governando sobre 127 províncias e sobre todo o império mundial que agora os persas dominavam. O seu vice-rei chamava-se Haman, e era possuidor de um incurável ódio contra os judeus, que o levou a organizar e apresentar ao rei Assuero um macabro plano para a matança de todos os judeus que viviam na Pérsia. "Enviaram-se as cartas, por intermédio dos correios, a todas as províncias do rei, para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar, e que lhes saqueassem os bens." - Livro de Ester 3:13
Não fosse a coragem e oportunidade da raínha judia Ester, que, com risco da sua própria vida, decidiu abordar o rei e denunciar os planos de Haman, os judeus teriam sido completamente dizimados exactamente neste dia que hoje se comemora. Todos esses eventos tiveram lugar na antiga Pérsia, o actual Irão.
O cruel Haman lançou sortes - "purim" no original - para determinar qual o dia da matança dos judeus. A "sorte", ou o "purim" calhou no dia 13 do mês de Adar. É por isso que esta noite - o início do dia 13 de Adar - os judeus celebram a festa das "sortes", o "Purim", um tempo de grande alegria e festa, em que andam com disfarces nas ruas e trocam presentes entre si...

2.500 ANOS DEPOIS...
Netanyahu está a meio da sua campanha política para as eleições gerais em Israel no próximo dia 17. A sua ida a Washington gerou ondas de discussão em Israel e nos EUA, tanto mais que o presidente norte-americano se opôs claramente à visita do primeiro-ministro, nem sequer o recebendo na Casa Branca. Netanyahu arriscou assim a sua carreira, e não se sabe que frutos irá colher internamente desta sua visita ao Congresso americano. 
Mas, tal como Ester, Netanyahu percebe que este tempo é vital para a sobrevivência do estado de Israel, permanentemente ameaçado pelo crescente desenvolvimento do programa nuclear iraniano. Todas as pessoas de bom senso percebem que o programa nuclear do Irão não se destina a fins pacíficos, de outra forma não teria de ser ocultado a dezenas de metros de profundidade e completamente interditado aos inspectores internacionais, como até agora tem acontecido.
É esse perigo que Obama não consegue ver, mas que Israel pressente, uma vez que está "ali mesmo ao lado", e conhece mais do que ninguém os efeitos do ódio anti-semita dos dirigentes da República Islâmica do Irão, ao investirem e apoiarem os terroristas do Hezbollah e do Hamas com milhões de dólares e armamento para a destruição de Israel. 
Vezes sem conta a liderança iraniana tem prometido "limpar o tumor sionista" do mapa, e Israel sabe que eles dizem o que pensam e pensam o que dizem.
Esse desejo foi bem expresso nas palavras do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, um capanga do Irão: "Se todos os judeus se juntarem em Israel, isso poupar-nos-à o trabalho de andarmos à caça deles pelo mundo fora."

NETANYAHU APOIA-SE NA BÍBLIA
NETANYAHU OFERECE UMA CÓPIA DO LIVRO
DE ESTER AO LÍDER DO CONGRESSO
Não só o primeiro-ministro de Israel fez alusão à história da raínha judia Ester da Pérsia no seu discurso de ontem, como também se referiu a Moisés, que libertou o povo de Israel do Egipto e o conduziu pelo deserto durante 40 anos. No seu discurso de despedida ao seu povo, Moisés encorajou-os a serem bravos e fortes, a colocarem a sua fé em Deus e a não se intimidarem pelos inimigos que inevitavelmente iriam encontrar pelo caminho.


Netanyahu apelou ontem ao Congresso norte-americano - em cuja sala se encontra curiosamente uma imagem de Moisés - para ficar ao lado de Israel, sendo bravo e forte, e a não se deixar intimidar pelo inimigo comum que os EUA e Israel enfrentam: o Irão nuclear.

"Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste elevada a raínha?" - Livro de Ester 4:14.

Shalom, Israel!

1 comentário:

olga disse...

Recentemente o presidente da Nigéria declarou que subestimou o poder do grupo radical Boko Haram... Geralmente, é assim que acontece... Os lideres mundiais estão tão preocupados olhando para seu próprio umbigo que não se apercebem do perigo que ronda a nação ou, talvez, até percebam, mas não é "politicamente correto" agir em defesa daquilo que é "humanamente decente", agem como mercenários!
Realmente é de se estranhar ver um primeiro ministro de um "jovem país" lutar, com as "armas" que tem (a palavra), em defesa do seu povo e, mais estranho ainda se este menciona uma arma mais poderosa (A Palavra de Deus) e, por incrível que pareça tanto estranhamento justo em uma nação tida como cristã protestante, amiga de Israel!
A ausência de Obama no congresso norte americano é uma demonstração para os iranianos que ele não está tomando partido a favor de Israel. Mas, não existe tal neutralidade...
Uma nação tão democrática quanto à americana não estranharia a presença do seu presidente no congresso. Eles estão habituados com estes embates... Estranho seria o retrocesso como ocorre em certos países onde governos de esquerda estão dominando o noticiário internacional pela forma "democrática" com que "reinam"...
Espero que semelhante ao presidente da Nigéria amanhã o presidente Obama não precise se retratar! Ou, melhor acredito que o presidente Obama assim como o presidente Goodluck Jonathan estão cumprindo o papel que lhes cabe no atual cenário mundial... São peças de um grande quebra cabeça que está se definindo...
Mas, cremos num Deus que transforma maldição em benção, transforma Pur em Purim. Se Israel for mesmo tudo aquilo que a Bíblia diz que ele é algumas nações já começaram a cair. Hamã foi vítima da sua própria armadilha... E, o mais lindo no livro de Esther é que o rei não conseguiu dormir... Foi assim que teve contato com o livro das memórias das crônicas e Mardoqueu foi honrado... O que dizer então sobre o Guarda de Israel? Ler Salmos 121!
Shalom Israel!
Olga