quinta-feira, maio 21, 2015

CIDADE BÍBLICA DE PALMYRA NAS MÃOS DO "ESTADO ISLÂMICO"

Palmyra (Photo: AP)

As notícias são aterrorizadoras: o alegado "Estado Islâmico" já controla mais de metade da Síria, um país vizinho de Israel e que, apesar de inimigo do estado judaico, permitia que houvesse um certo status quo, uma certa tranquilidade apenas interrompida uma vez ou outra por alguma leve ameaça.
O avanço do grupo terrorista islâmico em território sírio, empurrando as forças leais ao presidente Assad para os bastiões ainda seguros da capital Damasco, poderá causar um desiquilíbrio perigoso em toda a região Norte de Israel, algo que nem por sonhos queremos antever...

PALMYRA NAS MÃOS DOS TERRORISTAS ISLÂMICOS

A file picture taken on March 14, 2014 shows a partial view of the ancient oasis city of Palmyra. (AFP/JOSEPH EID)

Uma das mais belas cidades da Síria e de todo o Médio Oriente, reconhecida pela Unesco como "património da humanidade", uma cidade repleta de História e peças arqueológicas de incalculável valor, acabou de ser conquistada pelos terroristas do ISIS.
Palmyra, uma das cidades que me restava conhecer em todo o Médio Oriente - e que tanto gostaria de fazer - está em sérios riscos de "desaparecer", pelo menos no que diz respeito ao seu riquíssimo património arqueológico. À semelhança do que fizeram no Iraque, os terroristas do "EI" poderão destruir todos os milenares artefactos arqueológicos daquele riquíssima cidade, mencionada na Bíblia como Tadmor, a "cidade das palmeiras", e uma cidade fortificada pelo rei Salomão.
A file picture taken on March 14, 2014 shows a partial view of the ancient oasis city of Palmyra, Syria. (AFP/JOSEPH EID)Palmyra, carinhosamente apelidada pelos sírios como "a noiva do deserto" era anualmente visitada por dezenas de milhares de turistas do mundo inteiro. Até agora...
A queda desta cidade é não só uma perda substancial para o regime sírio de Bashar al-Assad, como representa um perigo acrescentado para o resto do país ainda sob controle das forças leais ao governo, podendo até abrir caminho  às forças islâmicas até à capital Damasco e à costa sul do país, para além da presença de importantes campos de petróleo e gás natural próximos daquela região. 
Syrians stand and look out on the street of the ancient Syrian city of Palmyra on May 18, 2015, a day after Islamic State (IS) group jihadists fired rockets into the city, killing several people.  (AFP PHOTO /STR)As populações estão aterrorizadas, e muitas pessoas encontram-se em fuga, após uma semana de intensos combates pela conquista da cidade histórica.
Este preocupante avanço dos radicais islamitas na Síria segue-se à vitoriosa conquista de Ramadi, uma importante cidade no vizinho Iraque.

Estaremos a assistir ao início do desaparecimento da Síria?
Estaremos assistindo ao início do cumprimento das profecias de Isaías 16?

Shalom, Israel!

4 comentários:

olga disse...

Diante de tanta ciência e tecnologia podemos verificar que em pleno século XXI o que prevalece é a barbárie! O deus destes povos é a morte. Como temos facilidade para destruir! Que Israel entenda o seu papel no mundo e possa trazer um pouco de vida. Continue lançando sementes, um dia brotarão!"Morte, onde está tua vitória?"
Shalom Israel!
Olga

Junior Melo disse...

So enviados de satanás continuam com seus planos diabólicos.Esta geração ao qual vivemos, será a última a contemplar as maravilhas arqueológicas biblicas.Nossos filhos e netos a eles restarão lembranças destas cidades historicas em filmes e nas bibliotecas.Muito triste.

Alexandre T disse...

Esses bárbaros avançam.... E vão destruindo... E os EUA e seus aliados nada fazem.... Coitados dos cristãos e outras minorias...

olga disse...

Interessante esta tendência do EI em destruir patrimônios históricos, sítios arqueológicos que contam um pouco a história da humanidade... Eu particularmente não creio que filmes possam orientar as futuras gerações a respeito do passado, uma vez que a tendência mundial é a deturpação de tudo... Filminhos como Noé e Exodo não me deixam mentir. Os grandes estúdios detêm até a tecnologia para realizar verdadeiros clássicos, mas a intenção é outra... Fico com Ben Hur e o antigo 10 mandamentos... Amanhã ou depois se um diretor ou historiador for contar a história de grupos bárbaros como o Ei ou Boko Haram é quase certo que os transformarão em vítima dos capitalistas americanos, ou, é claro, judeus!
Shalom Israel
Olga