A hipótese inicialmente descartada de ter sido um atentado terrorista que teria provocado a queda do avião russo que na manhã do passado Sábado sobrevoava a península do Sinai, no Egipto, começa a ganhar cada vez mais crédito, uma vez que a hipótese de uma falha técnica ou erro dos pilotos já foi posta de lado.
Logo após o funesto acontecimento que vitimou um total de 224 pessoas que seguiam a bordo do voo da companhia aérea russa Metrojet rumo a São Petersburgo, os terroristas do "ISIS" - o auto-denominado "estado islâmico" - reivindicaram a autoria do incidente, uma provável "punição" pelo envolvimento da Rússia na guerra da Síria, atacando as posições dos grupo terrorista com a sua poderosa aviação.
Ainda que não se conheçam ainda todas as conclusões do inquérito às 2 caixas negras do avião Airbus A321-200, a verdade é que se confirma que o avião se partiu a meio ainda antes de ter embatido no solo. Houve portanto e seguramente uma "falha externa" ao funcionamento do avião.
A hipótese de um ataque terrorista a partir de terra é praticamente nula, uma vez que se sabe que os elementos do grupo islâmico não possuem equipamento para atingir um avião a tão grande altitude de voo, como era o caso do avião russo no momento do acidente.
Desta forma, ganha cada vez mais consistência a hipótese de uma bomba a bordo do fatídico avião.
O avião russo tinha levantado voo da estância balnear egípcia de Sharm el-Sheik, junto ao Mar Vermelho, na península do Sinai, com 224 pessoas, na sua maioria famílias russas que tinham terminado um período de férias na estância balnear egípcia próxima de Israel. Dentre as vítimas contavam-se 17 crianças.
O contacto com a nave perdeu-se 23 minutos após a descolagem, numa altura em que o avião já tinha atingido uma altura de 33 mil pés. Subitamente, caiu abruptamente para os 6 mil. Nos 20 segundos que se seguiram e que ainda foram registados pela torre de controle, houve um constante de subidas e descidas abruptas, perdendo-se logo de seguida qualquer informação.
Tudo leva a crer que a causa do acidente foi súbita e inesperada.
Um das teses que é apresentada como dando crédito à probabilidade de ter havido um ataque terrorista do grupo islâmico tem a ver com a afirmação feita pelos terroristas de que haviam "destruído" o avião, em vez de usarem a expressão "abatido."
A provar-se a hipótese de um atentado terrorista pelo grupo islâmico "ISIS", a Rússia irá certamente dar uma resposta devastadora ao grupo, não só na Síria, mas muito provavelmente no próprio Iraque...
Esperemos para conhecer as conclusões...
Shalom, Israel!
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