Uma descoberta "acidental" ajudou a iluminar um período negro na História da Bíblia Hebraica, na exposição do Museu de Israel, em Jerusalem.
Duas partes de um antigo manuscrito bíblico separadas por séculos e continentes foram pela primeira vez reunidas num exibição conjunta, nesta passada sexta-feira, graças a uma descoberta "acidental" que está agora ajudando a iluminar um período negro na História da Bíblia Hebraica.
Os 2 fragmentos, com 1.300 anos, que estão entre uma meia dúzia de manuscritos bíblicos hebraicos que se sabe sobreviveram à destruição na era em que foram escritos, existiam separadamente e sem que se soubesse da relação entre ambos, até que uma fotografia tornada pública em 2007 chamou a atenção de estudiosos que eventualmente os conectaram.
Juntos, os 2 fragmentos completam a "Canção do Mar" entoada pelos jubilosos israelitas depois de escaparem à escravidão do Egipto e testemunharem a destruição dos exércitos do Faraó no Mar Vermelho.
Uma página da canção, conhecida como manuscrito de Ashkar, estava previamente guardada numa biblioteca de livros raros da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, EUA, e foi pela primeira vez exposta no Museu de Israel, em Jerusalém, em 2007.
Foi então que uma fotografia do manuscrito num jornal local chamou a atenção de 2 paleógrafos israelitas, que verificarem as semelhanças do mesmo com uma outra página, conhecida como o manuscrito de Londres, actualmente parte da colecção privada de Stephan Loewentheil, em Nova Iorque.
"A uniformidade das letras, a estrutura do texto, e as técnicas utilizadas pelo escriba... tudo se tornou claro para mim" - expressou um dos paleógrafos.Peritos acham que o manuscrito foi escrito pelo século 7, algures no Médio Oriente, talvez no Egipto, não se sabendo por que é que as duas partes foram separadas nem o destino do resto do manuscrito.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Bom dia!
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