Esta manhã por todo o Israel as sirenes fizeram-se ouvir durante 2 intensos minutos durante os quais os israelitas lembraram e honraram as 6 milhões de vítimas do Holocausto. Diversas cerimónias têm tido lugar esta manhã no Museu do Holocausto, o Yad Vashen, e no parlamento israelita, o Knesset, com a participação de sobreviventes da Shoah - o Holocausto nazi.
Às 10 da manhã locais todos pararam para guardar os 2 minutos de silêncio em homenagem aos mortos nesta tragédia humana. "A cada pessoa um nome" foi o slogan dado às celebrações deste ano, em que o nome de cada uma das vítimas do genocídio será proferido em voz alta.
Para além destas cerimónias solenes, no "Dia da Lembrança do Holocausto" terá lugar esta tarde a tradicional "Marcha dos Vivos" no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polónia. Conta-se com a presença de mais de 10.000 jovens de Israel e de outras partes, judeus e não judeus.
Vários discursos têm sido proferidos pelo presidente e primeiro-ministro de Israel, alertando para o crescente e perigoso anti-semitismo a que o mundo tem recentemente assistido, alertando especialmente para a ameaça de um Irão nuclear.
Para acrescentar ainda mais à actual vaga de anti-semitismo, chega hoje a informação de um bispo católico italiano que acusa os judeus de estarem perpretando os ataques contra a Igreja Católica. Segundo informações citadas pelo jornal britânico "The Guardian", o bispo Giacomo Babini terá afirmado que "bem no fundo, falando historicamente, os judeus são os assassinos de Deus". Mais um imbróglio para o papa Bento XVI resolver...
Shalom, Israel!
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