A comunidade judaica em França parece poder respirar de alívio com a eleição do novo presidente francês Emmanuel Macron, que ontem ganhou a segunda ronda de eleições presidenciais com uma larga vantagem sobre a sua rival, a anti-semita Marine Le Pen.
Esta manhã, o presidente israelita Reuven Rivlin congratulou Macron pela sua vitória, agradecendo-lhe também pela sua forte oposição ao anti-semitismo, ao mesmo tempo que oferecendo a ajuda de Israel para o combate ao terrorismo.
"Quero agradecer-lhe pela sua forte postura contra o anti-semitismo e todas as formas de racismo, as quais têm mais uma vez levantado as suas cabeças feias pelo mundo fora" - declarou o presidente israelita a Emmanuel Macron numa carta dirigida há poucas horas atrás.
"Erguer-se contra tais vozes de intolerância e de ódio, defender os nossos cidadãos contra viciosos actos de terror, é uma tarefa de suprema importância que todos temos de enfrentar, e Israel é vosso parceiro nesta missão" - afirmou Rivlin ao mais jovem presidente francês desde Napoleão.
E Rivlin acrescentou: "Sei que durante a sua visita aqui (Israel) em 2015 ficou grandemente impressionado com a inovação e as tecnologia israelitas. Partilho a sua profunda crença na inovação como motor para a prosperidade económica e social de todos os povos. Para além disso, a nossa crescente cooperação e parcerias nesta área oferecem uma base sólida para o contínuo aprofundamento e fortalecimento dos fortes laços existentes entre os nossos dois povos e países."
"Espero que as relações de amizade e cooperação entre a França e Israel possa continuar a expandir-se e a fortalecer-se sob a sua presidência."
E o presidente israelita terminou a sua saudação ao novo presidente francês com as seguintes palavras: "Permita-me desejar-lhe muito sucesso e satisfação pessoal neste altamente significativo e desafiador papel como líder da França."
A FAVOR DE DOIS ESTADOS
Numa entrevista televisiva na véspera da eleição, Macron afirmou apoiar uma solução dois estados, ao mesmo tempo afirmando que o reconhecimento unilateral da Palestina causaria instabilidade e prejudicaria as relações entre a França e Israel.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Sucesso esse creio que vai surpreender positivamente
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