"Como presidente, mudarei imediatamente a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém" - prometeu o candidato à presidência norte-americana, John MaCain, numa entrevista concedida ontem à CNN.
"Tenho estado comprometido com esse propósito há anos" - adiantou ainda.
Questionado sobre se como presidente apoiaria um ataque de Israel ao Irão, McCain respondeu não discutir casos hipotéticos, mas adiantou: "Posso garantir-vos o seguinte: os Estados Unidos da América estão comprometidos em que não haja um segundo Holocausto. Isso é o que farei como presidente dos EUA".
Desde 1995 que o congresso americano aprovou a mudança da embaixada para Jerusalém, mas pode haver a cada seis meses um voto de adiamento por parte do presidente. E é o que tem acontecido desde então, com a alegação de que as condições "não são propícias".
Todos têm prometido, mas não têm tido a coragem de o fazer. O próprio presidente Bush tinha feito esta promessa durante as eleições presidenciais, mas até agora não a cumpriu.
Lembremos que após a reunificação de Jerusalém e a sua proclamação em 1980 como capital unida, indivisível e eterna de Israel, praticamente todas as embaixadas mudaram para Tel Aviv, não reconhecendo assim o direito a Israel de decidir sobre a sua própria capital. Israel é o único país no mundo que não tem este direito...!
Apenas a Costa Rica e El Salvador mantêm as suas embaixadas em Jerusalém.
Claro que McCain está tentando desesperadamente captar os importantes votos dos judeus norte-americanos, ainda mais nesta fase em que Obama tem criado uma euforia por todo o lado, antevendo uma possível vitória eleitoral. Mas, quem sabe, haverá alguém realmente comprometido com a aliança com Israel e corajoso suficiente para dar este passo tão importante para o reconhecimento da soberania de Israel sobre o seu próprio território. Assim seja!
Shalom, Israel!
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