Talvez pela primeira vez desde que assumiu a liderança do governo do país, Ehud Olmert recebeu a aprovação geral pela sua decisão anunciada ontem de não concorrer às eleições primárias do partido Kadima e ceder o lugar assim que um novo sucessor seja nomeado.
A aprovação foi geral: desde o parlamento, aos ministros e obviamente aos líderes da oposição.
Todos os principais rivais políticos - o ministro da Defesa Ehud Barak, a ministra dos Negócios Estrangeiros Tzipi Livni e o ministro dos Transportes Shaul Mofaz - estão presentemente em Washington.
Livni comentou ainda em Washington que "o primeiro-ministro tomou uma decisão difícil e pessoal, e foi a decisão correcta."
Barak, que também já foi primeiro-ministro apelidou a decisão de "certa e apropriada".
Mofaz, já envolvido na campanha para as primárias do partido, comentou que Olmert "tomou a decisão acertada" e que o partido "tem agora a grande responsabilidade de escolher o próximo primeiro-ministro".
Entretanto o partido da oposição Likud foi mais longe, afirmando que a demissão deste actual primeiro-ministro é causa suficiente para novas eleições gerais. Segundo a declaração emitida pelo partido, "Não interessa quem vai liderar o Kadima. Todos são responsáveis pelo governo que falhou miseravelmente no governo da nação".
Há muito que Olmert deveria ter-se demitido. Tanta debilidade perante os graves problemas da nação teriam merecido um líder forte e decidido. Mas como diz o ditado popular: "Mais vale tarde que nunca"...
Shalom, Israel!
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