O actual governo de coligação israelita está por um fio.
A todo o momento pode ser dissolvido e convocadas eleições antecipadas.
As crescentes discussões no Ministério das Finanças ameaçam implodir o governo de Netanyahu.
Os vários líderes partidários já se manifestaram contra a realização de eleições antecipadas, ainda que admitindo poder ser essa a única alternativa para a crise actual no governo.
Um dos pontos de tensão é a proposta apresentada pelo primeiro-ministro para tornar Israel o "estado-nação judaica." Segundo alguns, esta é uma decisão anti-democrática. Para a actual ministra da Justiça Tzipi Livni, esta proposta é desnecessária, uma vez que a Declaração da Independência de Israel "já determinou que Israel é o estado-nação do povo judeu, ao mesmo tempo que havendo igualdade para todos os seus cidadãos."
Apesar destas oposições, Netanyahu irá mesmo assim apresentar esta proposta para votação no próximo Domingo.
Numa altura de grandes tensões em Israel, e especificamente em Jerusalém, com uma espécie de nova intifada palestiniana a alastrar diariamente, com um processo de paz completamente morto, com um Irão cada vez mais provocador e ameaçador, a última coisa que Israel precisava era de uma crise governamental...
O que virá a seguir?
Shalom, Israel!
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