sexta-feira, novembro 07, 2014

"JERUSALÉM É A NOSSA CAPITAL...COMO TAL, NÃO É UM COLONATO" - AFIRMOU NETANYAHU À LÍDER EUROPEIA

Durante a sua primeira visita oficial a Israel, a representante máxima para a política externa da União Europeia ouviu da boca do primeiro-ministro israelita que "Jerusalém é uma questão muito sensível. Tratamos dela com muita sensibilidade. Mas é também a nossa capital, e como tal, não é um colonato. Os bairros em que estamos a viver...e onde estamos a construir, têm estado ali desde há perto de 50 anos...toda a gente sabe que em qualquer acordo de paz eles continuarão a ser parte de Israel."

MANUTENÇÃO DO STATUS QUO NO MONTE DO TEMPLO
Abordando as recentes tensões e actos de violência em Jerusalém relacionados com a disputa pelo direito a orar no Monte do Templo, Netanyahu afirmou à líder europeia Federica Mogherini que Israel estava comprometido em "manter o status quo" no Monte do Templo para todas as religiões, e acusou os líderes muçulmanos de andarem a conduzir "uma campanha de vilipêndio e calúnia que apresenta Israel como querendo minar a mesquita" e alterar as regras de acesso ao local, que - Netanyahu sublinhou - "não estão em cima da mesa."

Netanyahu acusou ainda o Hamas, a Autoridade Palestiniana e a Irmandade Muçulmana de andarem a tentar mudar o status quo no qual os judeus têm permissão para subir ao Monte mas não orar no mesmo.
Referindo-se ao status quo do Monte do Templo, Netanyahu informou a líder italiana que "este é um acordo que foi feito há muitas décadas, depois da Guerra dos Seis Dias."
"Defendemos o direito dos judeus de subirem ao Monte do Templo" - afirmou Netanyahu, acrescentando: "Eles oram no Muro Ocidental, mas têm o direito de subir (ao Monte do Templo)." E, referindo-se aos muçulmanos, Netanyahu afirmou também: "Defendemos o direito dos muçulmanos de subirem ao Monte e rezarem na mesquita al-Aqsa. Eles têm-no feito por muitas, muitas décadas, e continuarão a fazê-lo."
Netanyahu afirmou ainda que Israel não aceitaria violência na sua capital e que iria restaurar a ordem e a calma em Jerusalém.

Na sua intervenção desta manhã em Jerusalém, a alta representante europeia afirmou por sua vez que a União Europeia tinha vontade de ver "um novo começo" no Médio Oriente sob a nova Comissão Europeia e que buscava ter "um papel mais preponderante no apoio a uma solução."
Federica declarou também que os recentes acontecimentos em Jerusalém eram "extremamente preocupantes" e apelou aos líderes de ambos os lados para acalmarem as tensões nas ruas.
Mogherini também falou contra "passos unilaterais" em referência à intenção afirmada da Autoridade Palestiniana de passar por cima das negociações e exigir um prazo apoiado pela ONU para uma retirada de Israel da "Margem Ocidental." A União Europeia preferiria muito mais uma solução regional que visse Israel a viver em paz com os seus vizinhos árabes, e o estabelecimento de um estado soberano palestiniano.

RABINO MOR SEFARDITA CONTRA AS VISITAS DE JUDEUS AO MONTE DO TEMPLO
Entretanto, durante o funeral de um dos jovens vítimas do ataque terrorista de Quarta-Feira passada, o principal rabino sefardita de Israel, Yitzhak Yosef condenou as visitas dos judeus ao Monte do Templo, alegando ser necessário apaziguar assim as tensões destas últimas semanas em Jerusalém.
"Precisamos de parar o incitamento provocado por pessoas que sobem ao Monte do Templo" - afirmou o rabino, acrescentando: "Os judeus não podem ir Monte do Templo e provocar os terroristas árabes...isso tem de parar... só dessa forma deixará o sangue do povo de Israel de ser derramado."
Yosef reiterou a crença suportada por muitas figuras destacadas no judaísmo de que visitar o Monte do Templo - o lugar mais sagrado do judaísmo - é proibido por Deus. 
E Yosef não poupou as críticas: "Rabinos de quarta classe não podem disputar (as regras) dos sábios de Israel."

Shalom, Israel!

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3 comentários:

Anónimo disse...

Não entendi! Então, o que Yosef propõem é que Israel ceda às pressões dos muçulmanos?!
Outra coisa: no momento em que for oficialmente declarado um Estado Palestiniano, havendo ataques dos terroristas do Hamas ao Estado de Israel, estará automaticamente declarada a guerra entre os dois estados, dando direito a Israel de tomar DEFINITIVAMENTE o Monte do Templo!! Ou será que mesmo em tempo de guerra, o Monte do Templo, este solo sagrado, continuará intocável, mantendo-se o "status quo" atual?!!!!

Shalom.

Paolo Hemmerich

Anónimo disse...

Nao sei quem eh mais patetico. Seria Netanyahu, que apoia discriminacao religiosa contra judeus em seu local mais sagrado ou esse rabino vergonhoso, que culpa as vitimas por suas mortes e ataca um outro rabino que esta em coma, numa cama de hospital.

Com "defensores" como estes... Pobre Israel!

Anónimo disse...

Nenhum povoado da Terra de Israel tem um nome de origem árabe:

http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=4987