segunda-feira, novembro 03, 2014

MONTE DO TEMPLO CONTINUA A EXCITAR OS ÂNIMOS

LIGA ÁRABE: Durante a assembleia dos 22 países membros da Liga Árabe ontem reunida no Cairo, a questão do Monte do Templo e os últimos acontecimentos à volta do mesmo foram abordados, gerando a seguinte declaração: "Israel atingiu a linha vermelha. Tocar em Jerusalém levará a resultados com consequências imprevisíveis" 

JURISTA ISRAELITA VISITA O MONTE DO TEMPLO: Ontem mesmo, e desafiando as ordens de Netanyahu para que os judeus não subam ao Monte para orar, o jurista da extrema-direita Moshe Feiglin visitou o recinto, incitando os judeus a irem ali orar. Durante a sua passagem pela esplanada, vários muçulmanos confrontaram-no com os habituais berros de "Allahu akbar" (Alá é grande).
O mesmo tipo de "tratamento" e até de tentativas de violência foram esta manhã também experimentadas pela deputada israelita Shuli Mualem na sua visita ao Monte do Templo.
A deputada não perdeu a sua compostura face às provocações das dezenas de mulheres que lhe gritavam "Allahu akbar", tendo alguma delas sido restringidas na tentativa de chegar junto da deputada judia, certamente com intenções de a agredirem fisicamente.

REI DA JORDÂNIA: No seu discurso de ontem perante o parlamento da Jordânia, o rei Abdullah II denunciou as "políticas unilaterais" de Israel e apelou ao regresso das conversações de paz entre israelitas e palestinianos. 
Apelidando a intervenção israelita em Gaza de "vil", o rei jordano descarregou as suas acusações contra Israel e afirmou que o seu país trabalharia junto das Nações Unidas para fazer avançar a causa palestiniana: "A Jordânia irá continuar a confrontar através de todos os meios possíveis as políticas e as medidas unilaterais israelitas em Jerusalém e preservar os seus lugares sagrados muçulmanos e cristãos, até que a paz seja restaurada na terra da paz."

NETANYAHU: Ontem também o primeiro-ministro Netanyahu prometeu não alterar o "status quo" do Monte do Templo, que proíbe os judeus de ali orar, acrescentando ao mesmo tempo que ainda que o monte seja "o lugar mais sagrado para os judeus desde o tempo do nosso patriarca Abraão", era necessária responsabilidade e contenção.

ENCONTRO SECRETO ENTRE NETANYAHU E O REI ABDULAH?: Um diário do Kuwait publicou esta manhã uma notícia não confirmada por Israel de que teria havido no sábado passado um encontro secreto em Amã entre o primeiro-ministro Netanyahu e o rei da Jordânia Abdullah II, no qual teriam sido discutidas entre os 2 líderes as questões relacionadas com as actuais tensões no Monte do Templo.
Segundo a notícia Netanyahu teria concordado em fechar temporariamente o acesso do Monte aos judeus e que aumentaria a coordenação com a autoridade jordana "Waqf islâmica" para a gestão do espaço.

Shalom, Israel!




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