terça-feira, novembro 04, 2014

EUROPA QUER INTERVIR MAIS NO CONFLITO ENTRE ISRAELITAS E ÁRABES

FEDERICA COM NETANYAHU EM JULHO PASSADO
A alta representante europeia para os Negócios Estrangeiros e questões de Segurança, recém empossada nas suas funções, e já a preparar as malas para a sua primeira visita oficial a Israel, adiantou ontem numa entrevista a vários jornais europeus que espera ver "um estado palestiniano nos próximos 5 anos."
Federica Mogherini, uma italiana nascida em Roma e que sucede à polémica Catherine Ashton, comentou: "ficaria feliz se durante o meu mandato o estado palestiniano existisse."
Nesta sua primeira visita oficial como alta representante europeia, Federica escolheu visitar Israel e os territórios sob administração palestiniana, num claro sinal de que a Europa comunitária quer intervir cada vez no processo negocial para se obter a paz entre israelitas e árabes.
Durante a sua visita a Israel, a italiana que aos 16 anos já estudava política irá encontrar-se com o primeiro-ministro Netanyahu, com o ministro das Relações Exteriores Avigdor Liberman, com o presidente Reuven Rivlin, com o líder da oposição Isaac Herzog e com a responsável para as negociações de paz, a ministra da Justiça Tzipi Livni. Irá também viajar até Ramalá e Faixa de Gaza para se encontrar com líderes palestinianos.
Na sua entrevista aos periódicos europeus, a representante europeia esboçou um ideal para a política da União Europeia em relação ao conflito entre israelitas e árabes: "Quero delinear uma estratégia, uma visão e uma política comum, mas conheço os limites deste exercício. A questão do reconhecimento de um estado é da competência de cada estado membro."
"Mas seguramente tenciono usar o potencial político da União nesta região. É por isso que a minha primeira visita será a Israel e à Palestina no final desta semana. A acção europeia pode ser decisiva durante este momento importante, talvez o mais difícil que esta região jamais experimentou" - acrescentou a alta representante europeia.
Segundo ela, a Europa não pode continuar a ser um jogador sem participação no papel político. A Europa dos 28 tenciona assim adoptar uma abordagem regional alargada no Médio Oriente, visionando uma solução possível para o conflito israelo-palestiniano, numa reconciliação alargada do mundo árabe com o estado judaico.

Tudo boas intenções...

"Será de facto difícil garantir a segurança para este país (Israel) sem um quadro alargado que envolva países árabes. E um acordo global deste género iria facilitar a resolução da questão israelo-palestiniana" - acrescentou a ex-ministra romana.
Segundo Federica, "é importante que todos os 28 estados membros falem a uma só voz em relação ao Médio Oriente, sendo que a primeira ordem de serviço será 'escutar.'"
Por outro lado, ela disse "sentir que os actores na região precisam que a União Europeia esteja presente de forma a darem passos em frente nesta altura da sua História."

A ver vamos que passos serão esses, mas nada de bom se consegue visionar no horizonte. Antes pelo contrário: aquilo que se prevê é que a Europa, tal como os Estados Unidos e outras potências pressionem cada vez mais Israel a ceder terra e mais terra, incluindo a partilha de Jerusalém, em nome de uma paz que nunca será conseguida, excepto pelo "grande artista político" que entretanto - e talvez em breve - surgirá no palco para apresentar um "golpe malabarista" que convencerá a muitos resolvendo por algum tempo este impasse, ao mesmo tempo que precipitando o final da História. 
E segundo as profecias de Daniel, parece que a Europa terá protagonismo nesta questão...

Shalom, Israel!

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2 comentários:

Elias disse...

Link sobre a importância da faixa de Gaza para o Iníquo e anti cristo.
http://eltimafonso.blogspot.com.br/2013/01/faixa-de-gaza-e-sua-importancia.html

Olga disse...

A Palestina é um achado para os países inimigos de Israel e, infelizmente, os palestinos massa de manobra...
Tudo bem! Estão falando em Estado Palestino, mas se isto ocorrer os países árabes, por exemplo, irão reconhecer o Estado de Israel? Porque caso a União Européia não saiba, ainda não reconheceram! Pregam a "paz" através de cartilhas de guerra para suas crianças. Um ódio assim tão enraizado e ensinado é muito difícil contornar com "teorias ideológicas"!
Quando a gente vê o que está ocorrendo no mundo em termos de violência e barbárie, como o próprio Estado Islâmico, Boko Haram, etc., passamos a entender melhor sobre árvores e frutos! Mas, é claro que o culpado é sempre "os outros", ou melhor, Israel!
Shalom, Israel!
Olga