Reunidos no dia de ontem nas margens jordanas do Mar Morto, 21 monarcas, presidentes e políticos árabes, representando a "Liga Árabe", relançaram um plano de paz que oferece a Israel relações totais em troca do estabelecimento de um estado palestiniano em terras de Israel, dando sinais a Donald Trump de que estão dispostos a se envolverem, caso ele decida avançar com um novo acordo de paz.
O rei jordano, anfitrião deste encontro realizado na fronteira com Israel, afirmou que esta cimeira enviou "uma mensagem de paz" - ainda que isso signifique pressionar Israel a recuar das terras que "ocupou" durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Esta reunião árabe realizou-se semanas antes de alguns encontros que Trump terá na Casa Branca com 3 líderes árabes: o rei Abdullah II da Jordânia, o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sissi, e o presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas. Este trio reuniu-se às margens do encontro para consolidar posições antes dos encontros na Casa Branca.
Donald Trump ainda não estabeleceu uma política para o conflito israelo-palestiniano, mas já afirmou desejar promover um plano de paz para a região. A sua promessa de mover a embaixada dos EUA para a capital Jerusalém e a recente sugestão de que podem haver alternativas à "solução 2 estados" deixaram os árabes à beira de um ataque de nervos.
Parece no entanto que a promessa de Trump não se irá concretizar tão cedo...alguns membros do seu governo são até a favor da "solução 2 estados."
O enviado internacional de Trump, Jason Greenblatt, assistiu à cimeira e manteve conversações com Abbas e com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, do Egipto e do Qatar.
Greenblatt afirmou a crença de Trump de que um acordo entre israelitas e palestinianos "não só é possível, como iria reverberar de forma positiva em toda a região e no mundo."
Os palestinianos ambicionam formar um estado independente na Judeia, Samaria, Faixa de Gaza e Jerusalém oriental, territórios recuperados por Israel após a Guerra de 1967, e que são parte integral da Terra de Israel. Netanyahu tem insistido querer negociar um acordo directamente com os palestinianos para a formação de um estado árabe, rejeitando no entanto qualquer partilha ou divisão de Jerusalém.
A declaração final da cimeira menciona que "a paz é uma opção estratégica" para os estados árabes.
A importância de Jerusalém para o mundo árabe foi também mencionada na declaração final, fazendo questão de apelar aos países de todo o mundo para não deslocalizarem as suas embaixadas para Jerusalém - um claro aviso a Donald Trump.
A "esperteza" árabe não deve colher frutos no governo de Netanyahu. Estabelecer as regras a um estado que está no seu direito de habitar e construir na Terra que é sua de direito é uma imposição que Israel não irá obviamente aceitar, já para não falar da pérfida idéia de dividir aquela que é a capital unificada, indivisível e eterna de Israel: Jerusalém!
Shalom, Israel!
3 comentários:
Não cerda um palmo de terra israel deus esta comtigo
Irmãos, veja o que diz a palavra:
Apo 11:1-2: "Foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e foi-me dito: Levanta-te, mede o santuário de Deus, e o altar, e os que nele adoram. Mas deixa o átrio que está fora do santuário, e não o meças; porque foi dado aos gentios; e eles pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses."
Não estará aí o tão esperado "plano de paz"???
Creio ser interessante para pensar...
E adorar, pois como nunca: maranata!!!
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