Oficiais palestinianos da Faixa de Gaza distribuíram uma série de fotos cuidadosamente preparadas que alegam ser a evidência de que os túneis de contrabando que passam por debaixo da fronteira entre o Egipto e a Faixa de Gaza são para a passagem de leite e de outros bens essenciais, e não para armas.
As fotos mostram militantes palestinianos mascarados erguendo botijas de leite e pacotes de comida para bébés desde a entrada até um dos túneis no lado de Gaza.
Israel entretanto afirma que os túneis - centenas deles, segundo os serviços secretos - são utilizados para a importação de pequenas armas e armamento avançado, como morteiros pesados, mísseis anti-tanque e anti-aéreos. Os túneis serão também a conduta por onde os palestinianos recebem peças para construir os foguetes Kassam.
O Hamas até reconheceu a posição israelita, quando no mês passado, durante as negociações para o cessar fogo insistiu que não concordava com que se interrompesse o contrabando como parte do acordo.
O Egipto por sua vez também nunca tentou reivindicar que os túneis servissem para outra coisa que não o contrabando de armas, e chegou até a fazer show de boa vontade para consumo externo ao fechar uma mão cheia de túneis e confiscar as armas encontradas dentro deles.
Mais ainda, a realidade das condições dos palestinianos em Gaza: entre 100 a 150 camiões carregados de ajuda humanitária de Israel e de organizações de ajuda internacional entram em Gaza diariamente. E parte desse suprimentos são leite e comida para bébés.
Tal como é sua prática habitual, os palestinianos e o Hamas em particular têm sido acusados de manufacturar uma falsa crise humanitária em Gaza para despertar as críticas internacionais a Israel. Até agora isso tem funcionado, pois que os comunicados das agências internacionais continuam a referir-se a "um desastre com proporções épicas." Alguns têm até chegado ao ponto de apelidar a crise como um "novo holocausto".
Israel impôs um embargo limitado a Gaza, enquanto governada pelo Hamas, mas tem constantemente sublinhado que as sanções limitam-se apenas à importação de bens não essenciais e a alguns materiais de construção que foram anteriormente utilizados para a construção dos foguetes explosivos. As exportações de Gaza têm também sido limitadas para combater a prática terrorista de esconder bombas no meio de produtos agrícolas.
Israel já poderia ter bombardeado todo aquele ninho de cobras, mas vai fechando os olhos a essa constante intrusão de armas para alimentar os seus inimigos. Faz parte do preço que Israel tem de pagar para manter uma certa "paz", por muito podre que ela realmente seja. Mas o mundo não perdoa quando Israel faz algo para defender as suas populações. E a comunicação social, normalmente anti-sionista (veja-se a BBC, por exemplo), tem um papel importante na mentalização e na manipulação das opiniões...
Shalom, Israel!
1 comentário:
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Envio agora links sobre um assunto que talvez seja interessante colocar no blog.
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http://www.argomedtec.com/
Tecnologia e inteligência utilizada com fins muito nobres.
Peço desculpa por enviar esta informação na forma de comentário, mas não tinha outra forma de contacto.
Poderá apaga-lo assim que o ler.
David Campos
Silveiro
davidcostadecampos@gmail.com
Shalom, Israel!
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