segunda-feira, fevereiro 02, 2009

HAMAS CONTINUA A VIOLAR O CESSAR FOGO

Apesar de ontem mesmo o movimento terrorista Hamas ter comunicado o seu acordo a um cessar-fogo válido por um ano e mediado pelo Egipto, os rockets continuam a ser disparados contra o sul de Israel. Só no dia de ontem foram disparados 15 foguetes e morteiros contra Israel. Esta manhã um novo morteiro foi disparado, obrigando a uma resposta pronta da aviação israelita.
A intenção do Hamas foi comunicada ontem a uma estação de TV árabe, a Al Arabiyah. Uma delegação do Hamas estará hoje no Egipto para acertar os últimos detalhes do acordo, que será eventualmente assinado também por Israel.
Para o Hamas no entanto qualquer acordo é "letra morta" e a prová-lo, o número de rockets já disparados contra Israel desde que as tropas saíram de Gaza. E isso perante o habitual silêncio a que a ONU e os países ocidentais já nos habituaram em situações congéneres...
O primeiro ministro israelita, Ehud Olmert, já avisou entretanto ontem na reunião semanal que o seu governo prometeu responder "desproporcionalmente" a quaisquer novos ataques ao sul de Israel e que é isso mesmo que ele tenciona fazer.
"Não daremos sinais aos grupos terroristas de quando e como iremos reagir, mas Israel irá responder e agir na altura e lugar que entender" - avisou o ministro.
Ao se aproximarem as eleições em Israel, e numa altura em que o líder da oposição ganha nas sondagens, Olmert tenta um último esforço para dar sinais de força, a bem do partido que dirige e governa. Lamentável é que tenha retirado as tropas de Gaza numa altura em que pouco restava para arrasar com as infraestruturas do Hamas. Certo que talvez tenha sido sujeito às pressões das eleições norte-americanas. Mas, pergunta-se então: e agora, se ele decidir voltar a Gaza, terá de receber a aprovação de Obama, numa altura em que o recém-eleito presidente não vai certamente querer "queimar-se" com esta questão que ele sabe de antemão será um dos grandes problemas a tratar pela sua administração?
Só o tempo o dirá, mas Olmert é de facto um líder fraco e já é tempo de dar lugar a alguém mais realista e firme nas suas decisões...


Shalom, Israel!

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