O livro alega que os Judeus governam o mundo e controlam a riqueza global.
Aos olhos da maior parte dos chineses, os judeus são considerados "espertos", "ricos" e "bons a fazer dinheiro". Livrarias por toda a China oferecem uma variedade de livros de auto-ajuda, como: "Como fazer dinheiro como os judeus", "O segredo do sucesso global dos judeus".
Até há bem pouco tempo, na China, a noção de que os judeus e o dinheiro eram algo de inseparável não carregava nenhum perjúrio contra os judeus, mas um novo livro entitulado "Guerras do Dinheiro" ameaça mudar tudo isso.
O autor do livro, Song Hongbing, afirma que por detrás de eventos que mudaram o mundo como a batalha de Waterloo, a ascensão ao poder de Adolf Hitler, o assassínio do presidente Kennedy, e a profunda depressão económica da Ásia nos anos 90 estava intrínseca uma conspiração cujo alvo era aumentar a riqueza e a influência dos judeus.
Song, engenheiro de computadores e estudioso da História que reside nos EUA, escreve que quase todo o momento que define a História foi instigado pelos banqueiros judeus, especialmente a família Rothschild, que Song afirma dominam o sistema banqueiro global, incluindo a Reserva Federal Americana.
O livro, lançado há cerca de ano e meio, não representava qualquer importância até que se deu a crise económica que fez do livro um best seller, com mais de 1 milhão de cópias vendidas para além das cópias "piratas" que podem inclusivamente ser descarregadas na net.
Os comentários ao livro variam, desde aqueles que acham ser este "o livro mais importante alguma vez escrito" até aos que acham que se trata de uma obra sem qualquer sentido, tanto mais que é escrita por alguém que não percebe nada de economia.
Esta vaga de anti-semitismo não é nova. Há muitos anos atrás os famosos "Protocolos dos sábios de Sião" foram responsáveis por influenciar intensas ondas de perseguição aos judeus, desde os progoms na Rússia até ao próprio Holocausto nazi.
É sempre assim: quando algo corre mal, culpem-se os judeus!
Mais preocupante será uma sondagem feita recentemente entre 7 países europeus, em que 31% dos inquiridos afirmam acreditar que os judeus são os culpados pela actual crise económica mundial.
A onda de semitismo cresce de dia para dia na Europa e não só. Muitos questionam se não será esta a forma de esses judeus voltarem à sua terra de origem, Israel. Talvez seja mesmo. Aliás, profeticamente falando, eles terão mesmo de voltar à sua Terra. E esta poderá ser a forma em como a História se encarregará de o fazer...
Shalom, Israel!
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