A exactamente uma semana das eleições gerais em Israel (10 de Fevereiro), a questão de Jerusalém volta a ser um dos tópicos da luta pela vitória nas próximas eleições parlamentares em Israel, estando a candidata do partido actualmente no governo - o Kadima - silenciosa quanto a esta questão, sabendo-se no entanto que o seu partido aceita a divisão da Cidade Santa entre judeus e árabes. Benjamin Netanyahu, por outro lado, afirma que sob o seu governo Jerusalém não será jamais dividida.
Ontem mesmo à tarde, o candidato do Likud passeou pelo Monte das Oliveiras e pela Cidade de David, prometendo manter a capital de Israel unida no caso de vencer as eleições.
Os conselheiros de Netanyahu informaram que ele visitou estes locais da capital de forma a chamar a atenção para relatos de que a sua rival, a actual ministra dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, tinha concordado em entregar partes da cidade em negociações durante estes últimos 14 meses com o negociador palestiniano Ahmed Qureia.
O actual primeiro-ministro, Ehud Olmert, referiu alegadamente ao mediador norte-americano para o Médio Oriente, George Mitchell, que Livni tinha concordado em dividir a cidade.
"Nós não regressámos a Jerusalém depois de termos estado 2000 anos orando para que ela fosse reconstruída para agora a entregar" - Netanyahu falou para uma multidão de repórteres oriundos de todo o mundo e que o rodeavam na Cidade de David. "Nós não unimos a Cidade para agora a dividir, e o meu governo manterá uma Jerusalém unida. Um país sério não entrega a sua capital aos seus inimigos."
Pouco depois, Netanyahu visitou uma casa pertencente a judeus no Monte das Oliveiras que foi comprada a árabes por organizações que trabalham para reclamar propriedades na Cidade para os judeus.
Mais tarde, o candidato visitou um ponto de onde se avista o Monte do Templo e o cemitério judaico no Monte das Oliveiras, onde o antigo primeiro-ministro do Likud, Menahem Begin está sepultado.
"As pessoas que aqui estão sepultadas oraram para que chegasse um dia em que Jerusalém seria reconstruída" - disse Netanyahu - "A comunicação social estrangeira está aqui porque compreende que estas eleições têm a ver com a entrega ou não da capital aos nossos inimigos. Tanto o Likud como eu estamos comprometidos em manter uma Jerusalém unida com fronteiras defendidas. Mas para isso precisamos de um Likud forte, pois só o Likud pode manter uma Jerusalém unida."
Enquanto Netanyahu visitava escavações arqueológicas na Cidade de David, árabes provocaram-no do topo de um prédio próximo ao local. Alguns árabes também mostraram furor pela visita do candidato ao Monte das Oliveiras.
"Isto é nosso e não dele" - protestou um residente local.
Mas outro árabe da região disse que Netanyahu estar ali "não era grande problema" e que só estava aborrecido pelo caos causado no trânsito perto da sua casa...
A uma semana das eleições, é tempo de orarmos para que Deus cumpra o Seu plano de manter Jerusalém a Sua Cidade santa e a capital do povo que Ele decidiu trazer de volta à Sua terra, antes da chegada do Messias.
Shalom, Israel!
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