Segundo o relatório anual da "Freedom House", tanto as liberdades civis como as políticas estão sob ameaça no mundo inteiro, estando inclusivamente a retroceder nas democracias pioneiras.
Segundo este relatório, Israel continua sendo o único país livre em todo o Médio Oriente, pontuando 80 numa escala de 100. Esta cotação é muito superior à de países da região considerados "parcialmente livres", como é o caso da Turquia (38), Jordânia (37), e Kuwait (36) e à de países "não livres", como é o caso do Iraque (27), Irão (17), Arábia Saudita (10), e a Síria (-1).
Apesar de não haver comparação com os seus países vizinhos, Israel pontua mesmo assim abaixo da maioria das nações do mundo livre. As nações europeias e norte-americanas foram classificadas com 89 - 100 pontos, com excepção dos países dos Balcãs e da Grécia que cotaram entre os 80 e os 84 pontos.
O critério utilizado pela "Freedom House" para a pontuação dos países em função das liberdades civis e políticas baseia-se numa complexa metodologia de indicadores dos direitos políticos, e de outros 15 indicadores das liberdades civis, tais como: processo eleitoral, pluralismo político e a participação e funcionamento do governo, bem como liberdades de crença, execução das leis e vários outros princípios absolutos das democracias liberais assinaladas pela "Declaração Universal de Direitos Humanos."
No que concerne a Israel, o relatório da "Freedom House" classifica os media do país como "parcialmente livres."
MUNDO CADA VEZ MENOS LIVRE
As informações gerais do relatório são rígidas, alertando sobre "forças populistas e nacionalistas conseguindo ganhos significativos em estados democráticos."
O relatório demonstra ainda estarmos perante o 11º ano de contínuo declínio da liberdade global.
"Têm havido recuos nos direitos políticos, liberdades civis, ou em ambos, num número de países classificados como 'livres' pelo relatório" - assinala a "Freedom House" - "incluindo o Brasil, a República Checa, a Dinamarca, a França, a Hungria, a Polónia, a Sérvia, a África do Sul, a Coréia do Sul, a Espanha, a Tunísia e os Estados Unidos."
2 comentários:
Talvez, incluíram o Brasil nesta lista por conta do impeachment da presidente Dilma... Mas, o povo (milhões de pessoas foram para as ruas em protesto contra a corrupção), agiu de forma consciente e independente... Há isto em países opressores, sem instituições fortes? O Brasil fez com relação a esquerda corrupta o mesmo que os americanos fizeram com relação a eleição presidencial... Deixou a mídia perplexa! Isto não significa que estamos no melhor dos mundos, significa apenas que há vários pontos de vista e diferentes eleitores, mas os políticos são quase sempre os mesmos... Querem se perpetuar no poder, acreditam que são insubstituíveis e, que o mundo não sobreviveria sem eles... o próprio conceito de democracia está perdendo significado! A impressão que dá é que cada um faz o que quer por acreditar que um mandato conquistado nas urnas lhe dá carta branca pra fazer tudo o que quer! Cadê a Venezuela neste relatório?
A própria eleição de Obama pra mim até hoje está sob suspeita... não sei como entrou e não tenho certeza se saiu...
Parabéns para Israel!
Shalom!
Olga
Esses relatórios são feitos por pseudos defensores da democracia que na visão deles é o domínio do establishment político econômico no mundo. Como estão ameaçados, esses globalistas financiam tais conclusões pra manutenção de um sistema em que poucos são bilionários e muitos mal conseguem pagar as contas.
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