terça-feira, fevereiro 07, 2017

MUNDO VIRA-SE CONTRA ISRAEL POR CAUSA DA LEI QUE LEGALIZA OS "COLONATOS"

Ontem à noite, e depois de uma prolongada sessão conturbada e agitada, os legisladores israelitas aprovaram a controversa lei que legaliza os aldeamentos, erradamente conhecidos como "colonatos" construídos em terrenos privativos de palestinianos.
Segundo esta lei, os proprietários palestinianos serão compensados com dinheiro ou com terrenos alternativos, mesmo que não concordem em ceder as suas propriedades. 
A votação passou no Knesset por 60 votos a favor contra 52. O debate no parlamento foi agitado, com gritaria da bancada dos opositores à lei contra os seus proponentes.
Netanyhau foi de certa forma ultrapassado com esta aprovação, uma vez que, temendo a reacção internacional, ele aguardava o encontro com o novo presidente Donald Trump para expôr a situação e obviamente ganhar o apoio do líder norte-americano.
A nova administração norte-americana já se havia pronunciado sobre as construções, comentando que as mesmas "não ajudariam" a situação, preferindo posteriormente aguardar pela decisão dos legisladores israelitas.
Um dos problemas desta lei é que, segundo os acordos de Oslo, Israel não tem soberania sobre certas zonas da chamada "Margem Ocidental" - as bíblicas Judeia e Samaria - e por outro lado os palestinianos que ali vivem não são cidadãos israelitas, pelo que não podem votar.

FORTES REACÇÕES INTERNACIONAIS
As reacções mundiais contra esta nova lei ontem aprovada pelo Knesset não se fizeram esperar. Desde a ONU à Grã-Bretanha, da França até à Turquia, todos verbalizaram a sua condenação, alegando que a decisão irá prejudicar a posição internacional de Israel no seu compromisso com o processo de paz com os palestinianos. O presidente francês François Hollande, um dos maiores opositores às novas construções e, que apesar de estar a viver os seus últimos dias à frente do governo francês, continua teimosamente a querer interferir onde não é chamado, afirmou que esta nova lei "abre o caminho à anexação dos territórios ocupados."
O gabinete palestiniano apelou também à comunidade internacional para que puna Israel pela aprovação desta controversa lei.

ARIEL, NA SAMARIA
A verdade é que Israel é soberano sobre toda a sua terra. Mas a pressão internacional aumentará de dia para dia, cumprindo as profecias milenares que indicam o cada vez maior isolamento de Israel na cena internacional. Mesmo em relação a Trump e suas promessas pró-Israel, nada de concreto foi ainda decidido, temendo-se até que o novo presidente americano volte atrás com algumas das suas promessas feitas a Israel. Para desgraça sua, com toda a certeza.

Shalom, Israel!

5 comentários:

Victor Nunes disse...

Vai dar tudo certo Deus vai agir em favor de Israel

Anónimo disse...

Boa! Os cães da Onu ladram e a caravana passa. Muito bem feito. Um poderoso murro nesses velhacos que votaram aquela proposta anti Israel.
Ai de Israel se demonstra algum temor. Logo aparecerão os cães de fila, querendo tirar dividendos. Como ninguém tira da cabeça desses casmurros a "solução dois estados", Israel não tem nada a perder com estas decisões.
Israel só pode contar com Deus. Dos homens, o "não" é certo. O "provável" e o "sim" são probabilidades cada vez mais remotas.

Anónimo disse...

Nao termas Israel estas terras sao nossas

Anónimo disse...

Nao termas Israel estas terras sao nossa

Luciano de Paula Lourenço disse...

Os muçulmanos insistem que não foram os descendentes de Isaque, mas os de Ismael que foram escolhidos por Deus. A tribo Quraita, à qual pertencia Maomé, afirmava que sua descendência se estendia até Ismael e, por meio dele, a Abraão. Logo, argumenta-se, a terra de Israel (que os muçulmanos insistem que foi prometida a Ismael) pertence aos árabes. Essa afirmação, porém, não tem fundamento. A Bíblia declara o contrário: que o território de Israel pertence aos descendentes de Isaque. Quanto ao Corão, ele sequer menciona Jerusalém ou qualquer parte do território de Israel - uma omissão que é fatal às afirmações islâmicas nestes últimos tempos.
Seja o que for que alguém escolha acreditar, a Palavra de Deus declara repetida e claramente que Israel é Seu povo especialmente escolhido e que jamais perderá essa condição singular. Deus disse: "Em herança possuireis a sua terra, e eu vo-la darei para a possuirdes, terra que mana leite e mel: Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos povos. Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus" (Levítico 20.24,26).
A mesma promessa é repetida ao filho da Abraão, Isaque, em mais de uma ocasião. Por exemplo: "Porque a ti, e a tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai... Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra" (Gênesis 26.3-5).
A promessa dupla da terra e do Messias é repetida novamente a Jacó, a quem Deus, mais tarde, denominou Israel: "Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti, e à tua descendência... e na tua descendência(i.e., no Messias) serão abençoadas todas as famílias da terra" (Gênesis 28.13,14).
Deus é fiel! Ele não pode negar-se a si mesmo (cf. 2Tm 2:13). Portanto, as promessas que Ele fez a Israel são inexoráveis, para desespero dos inimigos de Deus.