quinta-feira, junho 24, 2010

GOVERNO DO LÍBANO PODERÁ CANCELAR AS FLOTILHAS PARA GAZA

Segundo informações prestadas hoje pelo jornal libanês Al-Liwaa, o governo de Beirute estará trabalhando para impedir a saída das flotilhas com direcção a Gaza.
Segundo o jornal, a razão será o crescendo da tensão a sul do Líbano, que Beirute quer "acalmar", sabendo-se que Israel não permitirá que estas novas embarcações alcancem a Faixa de Gaza.
Outras informações ainda não confirmadas dão a entender que também o Irão poderá cancelar o envio das planeadas flotilhas.
Entretanto, o presidente Shimon Peres, na sua recepção ao chanceler austríaco Werner Faymann, de visita a Israel, informou que toda esta provocação das flotilhas é "mão do Irão através dos seus grupos párias Hamas e Hezbollah". Adiantou ainda que países como a Áustria deveriam colocar a pressão sobre o Hamas e não sobre Israel.
Netanyahu fez entretanto um apelo ao mundo para que intervenha e impeça um barco cheio de mulheres provenientes do Líbano rumo a Gaza, dizendo que não há razões para a saída desses barcos uma vez que Israel levantou quase todas as restrições para a entrada de bens em Gaza.
Netanyahu criticou ainda a ironia que é o Irão, o Hezbollah e o Hamas estarem enviando uma frota com mulheres para Gaza, sendo que esses grupos não são necessariamente os campeões na defesa dos direitos humanos das mulheres...
"O Irão, o Hezbollah e o Hamas, que desejam ver o mundo regressar à Idade Média, que não deixam as suas mulheres vestirem-se e expressarem-se em liberdade, que subjugam as mulheres, muitas vezes tirando-lhes os direitos básicos e sujeitando-as a violências - são exactamente esses regimes que agora organizam um barco com mulheres como propaganda contra Israel".
Agindo com firmeza, Israel não tem cedido à chantagem dos esquerdelhos e afins que, em nome de uma pseudo-liberdade, fazem o jogo de alguns dos regimes mais ditatoriais e opressores deste tempo, como é o caso do Irão e dos grupos terroristas que dominam a Faixa de Gaza pela força e que ocupam o Líbano com o "consentimento" das Nações Unidas, que fazem "vista grossa" ao rearmamento do Hezbollah e do Hamas.
E os "democratas de fachada" da nossa praça nada falam sobre isso. É que está em causa o petróleo...e têm ainda a desfaçatez de falar em "direitos humanos"? Será que só Israel é que os tem de respeitar? Até onde vai a hipocrisia do Ocidente?
Shalom, Israel!

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