quarta-feira, junho 16, 2010

NÃO HÁ MUNDO OCIDENTAL SEM ISRAEL

Um grupo de ex líderes mundiais e ilustres académicos reuniu-se em Paris no início deste mês para estabelecer a iniciativa "Amigos de Israel", de forma a combaterem aquilo a que chamaram de "delegitimização do estado de Israel".
O grupo é dirigo pelo ex-primeiro ministro espanhol, Jose Maria Aznar, e inclui o laureado com o prémio Nobel para a Paz e ex-primeiro ministro da Irlanda do Norte, David Trimble, o ex-presidente peruano Alejandro Toledo, o filósofo italiano Marcelo Pear, o historiador inglês Andrew Roberts e o ex-representante dos EUA na ONU John Bolton.
Num comunicado à imprensa anterior à reunião, o grupo expressou a sua revolta contra a "imprecedente campanha de delegitimização contra Israel conduzida pelos inimigos do estado judaico e perversamente assumida por numerosas autoridades internacionais."
A iniciativa dos "Amigos de Israel" difere e complementa ao mesmo tempo outros movimentos pró-Israel porque "é promovida por pessoas que não são judias e cujas motivações são baseadas na profunda convicção de que Israel faz parte do Mundo Ocidental. De facto, Israel é hoje um actor fundamental para o futuro do Ocidente".
Aznar, Trimble, Bolton e os restantes afirmaram que conquanto vejam o processo de paz israelo-árabe como importante, acreditam que há uma atenção desproporcionada sobre o assunto, enquanto que o terrorismo islâmico e um Irão nuclearizado são ameaças muito maiores à paz e estabilidade mundiais.
No evento inaugural na capital francesa, o grupo enfatizou que não é errado discordar de Israel, mas que tais desacordos sobre políticas nunca deveriam "ser usados como pretexto para questionar o direito à existência de Israel, sua legitimidade ou os seus direitos nacionais."
E concluíram afirmando que "não há mundo ocidental sem Israel".
Devido à infeliz coincidência desta conferência com o raid israelita à "flotilha de solidariedade", esta informação foi praticamente esquecida. Um dos responsáveis por esta organização, David Trimble, foi entretanto nomeado como um dos dois observadores estrangeiros na comissão de inquérito israelita ao raid realizado em águas internacionais.
Israel sabe que ainda pode contar com alguns amigos, gente de bem, mas é necessário que muitos mais se levantem contra as acusações injustas e imbecis lançadas contra Israel, muito em especial por parte da comunicação social.
Shalom, Israel!

Sem comentários: