"ISRAELITAS E EVANGÉLICOS ESTÃO TODOS NO MESMO BARCO"

O ministro dos Assuntos Estratégicos de Israel, Moshe Yaalon, convidado a falar numa importante conferência cristã evangélica, sábado passado, nos EUA, afirmou que o governo israelita deseja continuar a fortalecer o seu relacionamento com os cristãos evangélicos. Segundo o ministro, "israelitas e evangélicos estão todos no mesmo barco".

Segundo o analista da CBN - uma cadeia de TV cristã americana - Erick Stakelbeck, Yaalon foi "indubitavelmente o prelector mais esperado para os cerca de 1.500 participantes no local e para os 20.000 que assistiram via satélite pelo mundo fora" à Conferência "Epicenter 2010" realizada em Filadélfia e que se concentra nas profecias bíblicas, Israel e o Médio Oriente."

Yaalon, um ex-militar do topo, partilhou também que espera que no próximo encontro entre o primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, e o presidente dos EUA, Barack Obama, a realizar no próximo dia 6, "seja enviada uma mensagem de aproximação dos 2 países".

Os cristãos evangélicos, que mantêm uma grande influência nos Estados Unidos e que acreditam que o renascimento judaico na Terra de Israel faz parte de um plano divino para a redenção, são vistos por muitos como os mais fortes aliados dos nacionalistas de Israel, num mundo que lhes é bastante hostil. Alguns líderes evangélicos, como o provável candidato presidencial Mike Huckabee, visitam regularmente a Judéia e a Samaria. Apesar desta aproximação, ainda existem muitas suspeitas de parte a parte, no que concerne às relações entre os direitistas israelitas e a direita cristã norte-americana, o que é natural quando se trata do relacionamento entre 2 religiões distintas.

Serão os cristãos evangélicos os únicos amigos de Israel? Talvez. Mas nem todos o são. Infelizmente há para aí muito "evangélico" que não conhece os propósitos de Deus para a Terra de Israel nestes "últimos dias", e outros, especialmente alguns "pastores famosos" que ensinam a diabólica "doutrina da substituição", ou seja: alegam que a Igreja substituiu Israel, pelo que todas as bênçãos prometidas a Israel no Velho Testamento passam para a Igreja e as maldições ficam com Israel... Estranho negócio esse...

Esta teologia gerada no inferno teve como grande mentor o teólogo Santo Agostinho, e tem influenciado tremendamente o pensamento católico romano e até o de alguns protestantes famosos.

O ensino dispensacionalista trouxe luz (entenda-se: revelação) a esta questão, e uma simples leitura de Romanos 9, 10 e 11 esclarecerá todas as dúvidas sobre esta questão. Qualquer pessoa de bom senso entenderá que a actual existência do estado de Israel não teria qualquer hipótese sem a clara intervenção de Deus na História do Seu povo, cumprindo as Suas milenares promessas para "os últimos dias", especificamente que os judeus voltariam para a Sua Terra, a antiga terra de Israel.

Shalom, Israel!