sexta-feira, junho 04, 2010

NOVA PROVOCAÇÃO


Não satisfeitos com o desfecho da operação com o navio Marmara, uma nova embarcação teima em entrar em águas de Israel para chegar até Gaza, desta vez com apenas 20 activistas. Este barco chamado de Rachel Corrie já recebeu ordens para desviar a rota e dirigir-se a Ashdod, mas continua a provocar a paciência da Marinha Israelita.
Os responsáveis por mais esta provocação - o Movimento Free Gaza - já respondeu que não irá acatar as ordens de Israel. A Marinha irá agir para impedir o acesso do barco, mas Netanyahu já deixou ordens para que não haja violência. Segunda a porta voz do movimento, os 20 participantes, na maioria irlandeses, são "pacíficos".
O gabinete do primeiro-ministro já decidiu continuar o bloqueio marítimo a Gaza, uma vez que se teme que o Hezbollah tente levar armamento para o Hamas por via marítima.
Parece que há um forte desejo de provocar Israel e de levar a opinião pública mundial a voltar-se contra uma nação que apenas deseja viver em paz e segurança. Segurança essa que tem de usar por vezes meios lamentavelmente agressivos para conter as constantes provocações vindas por parte de grupos ligados ao terrorismo islâmico internacional.
Shalom, Israel!

5 comentários:

Anónimo disse...

Era esse, aliás, o objectivo declarado e assumido dos jihadistas turcos da Irmandade Muçulmana: desacreditar o bloqueio e abrir um canal de reabastecimento para o Hamas (Hamas que, recorde-se, ainda esta semana lançou vários rockets sobre Israel e pilhou algumas agências humanitárias dos mesmos idiotas úteis que iam na procissão.)

Não o conseguiu, ficou com a terminação, isto é, a campanha mediática contra Israel, cuja histeria justifica que já lhe chamem um “pogrom global”, a proeminência do Hamas em detrimento da Autoridade Palestiniana e mais alguns obstáculos ao processo político.


O papel da Turquia neste golpe, é inédito e perturbante. Os islamistas de Erdogan, perdidas talvez as esperanças de aderir à UE, estão a mostrar a sua verdadeira face. É inacreditável que um país da NATO e candidato à UE, organize e apoie um grupo de fundamentalistas islâmicos numa acção destinada a ajudar um grupo terrorista, contra um país democrático.

Está à vista a razão daqueles que se opõem à entrada da Turquia na EU, por incompatibilidade civilizacional e terá também de questionar-se que papel há para esta Turquia na NATO, quando a ameaça mais importante para a comunidade atlântica é o islamismo e o terrorismo apocalíptico , com o qual a Turquia parece já caminhar de braço dado.

A Turquia é ainda um Estado democrático, pese embora as machadadas que este governo vem vibrando nas instituições e nos pilares laicos da herança de Ataturk. Teoricamente Erdogan pode ser apeado do poder, há até analistas que interpretam a retórica agressiva e anti-semita das autoridades turcas, como mera táctica populista e demagógica para fixar o voto da maioria da população. De facto nada como brandir a absoluta maldade e perversidade do “outro”, do “hostis”, para assegurar a coesão interna e a união em torno do líder. Historicamente, os judeus têm servido para isto, inclusivamente na Turquia.

Pode ser que seja assim, mas Erdogan já disse com todas as letras que “a democracia é como um autocarro. Quando chegas ao teu destino sais.”

Se é este o caminho da Turquia, os seus interesses não são manifestamente os nossos.

A “flotilha da liberdade”, não foi apenas uma acção bem intencionada e “humanista” de umas centenas de idiotas úteis que se arrastam pateticamente pelo mundo a berrar de “causa” em “causa”.

Foi também, e sobretudo, uma operação táctica no quadro de uma estratégia mais vasta que tem a ver com a jihad global, o anti-semitismo, e os interesses do Irão e da Turquia.


(in - O Triunfo dos Porcos)

Anónimo disse...

A Turquia e a Irmandade Muçulmana

O Hamas, organização terrorista da Irmandade Muçulmana, à qual pertence também o grupo turco que organizou a “flotilha da liberdade”, é um peão do Irão, tal como o Hezbolah. Essa é, de resto, a razão pela qual o Egipto bloqueia Gaza. A sua estratégia está plasmada na Carta Fundadora, que recupera parágrafos inteiros dos Protocolos dos Sábios de Sião e advoga, sem quaisquer subtilezas, a destruição de Israel.

Até Mahmud Abbas reconheceu, na semana passada, que “ os palestinianos estão reféns do Irão”, ao qual não interessa qualquer processo diplomático que conduza ao reconhecimento de Israel pelos países muçulmanos.

Apesar da clivagem entre sunismo e xiismo, o Irão, o Hezbolah, a Síria e o Hamas estabeleceram uma plataforma comum que assenta na militância islamista e na polarização em Israel, visto como um estado estranho à umma e que tem de ser desalojado.


Neste jogo, a Turquia, até aqui uma carta fora do baralho, mas que Huntington, na sua obra premonitória, apontava como o verdadeiro estado núcleo da civilização islâmica, resolveu lançar pontes para o Irão, dando corpo a uma requintada dança diplomática, visando sabotar as sanções contra Teerão, e comprar tempo aos aiatolas.

E, enquanto o mundo andava histérico a exigir a cabeça dos israelitas, passou quase desapercebido um informe da AEIA, revelando, preto no branco, aquilo que todos suspeitam, sobre o programa nuclear do Irão.

Simultaneamente, a Turquia ganha peso numa região que já dominou e Erdogan, pupilo do deposto Erbakan, mostra que tem bem presente a agenda megalómana e anti.-semita do seu pai espiritual e político. Recorde-se que Erbakan não hesitou em lançar o olhar para todas as terras do antigo Califado Otomano, incluindo a Palestina, e partes da China e da Rússia, ao mesmo tempo que jurava a quem o queria ouvir, que tinham sido os judeus a ordenar as cruzadas.


É neste quadro demencial que surge a “flotilha da liberdade”, que só foi “humanitária” na cabeça de alguns idiotas úteis da esquerda europeia mas, na realidade, uma operação pensada e organizada pelo governo turco e pela Irmandade Muçulmana, que lotou com centenas de “irmãos” o navio Mavi Marmara.

Uma operação cara, cujos dinheiros não se sabe de onde vieram, e que se destinava, declaradamente, a sabotar o bloqueio ao Hamas.


Contrariamente às asneiras que têm chovido por aí, Israel, como qualquer país em guerra, tem o direito de impor um bloqueio naval sobre um território que não pertence a nenhum estado e cujos dirigentes de facto, recusam a sua existência e usam o território como plataforma de ataque. Isto é de tal modo claro que nem sequer devia suscitar comentários disparatados como os que se ouvem por aí, sobre águas internacionais e outros conceitos que nada têm a ver com as “leis da guerra”.


Se alguém tenta furar o bloqueio apesar dos avisos, é lógico que tem de ser impedido. Se for um navio militar será afundado, se for um navio civil, será abordado.

Se, como aconteceu, no Mavi Mármara, os “pacíficos activistas”, resistem pela força, Israel não tem outro remédio se não usar a força.

Se assim não fosse, não haveria bloqueio.

(continua)

Anónimo disse...

Se alguém estiver à porta da minha casa a ameaçar que vai entrar, e eu não quero que entre, eu não fico à espera que ele arrombe a porta e entre! Eu saio e ponho-o dali para fora, e se recusar há molho ali mesmo!

Ora nem mais!

Foi o que Israel fêz (e fará sempre): justa e lógicamente não ficou à espera que lhe arrombassem a porta (o bloqueio naval) e entrassem de rulpão com (possíveis) abastecimentos de explosivos, lança-granadas debaixo do porão e armas na mão! Saiu e enfrentou o intruso, partindo do princípio que fora da minha porta é rua pública (mas contígua à minha casa, aí é que está!), neste caso águas internacionais contíguas a um estado soberano que rege e exerce o direito supremo à sua segurança, de forma constitucional, como qualquer outro Estado de Direito o faria!

Essa treta de que a intercepção da "flotilha da liberdade" (um navio cheio de arruaçeiros provocadores) foi em "águas internacionais" (aquilo que os comunas e asquerosos pró-déspotas tanto gostam de esgrimir) não representa nada de coisa alguma!
Porque bem acima disso, quando toca à segurança e à defesa de uma nação e do seu povo (todo o lugar é campo de batalha, de defesa e de precaução), seja na nossa casa, seja no nosso quintal, na valeta junto à nossa porta,... ou na nossa rua!

Porque acima de todas essas lindas convenções internacionais (estúpidas e convenientes), está o direito à nossa própria vida!

É que entre a espada na garganta e a parede, ou ele ou eu! ... e não há cá "mas nem meio mas"!

Anónimo disse...

Para a esquerda-caviar, os árabes da Palestina não são seres humanos inteiros, porque ainda não têm capacidade de fazer escolhas, são como crianças, são "inocentes" que não podem deixar de ser como são! Nesse sentido, a culpa do que fazem nunca é deles, mas sim da “sociedade dos adultos".

São por isso inimputáveis e a responsabilidade do que fazem ou deixam de fazer, por sua livre escolha, não é deles. É dos outros. (Uma óbvia falácia!).

Os árabes matam-se há séculos entre eles, pelas mais diversas razões e vão continuar a fazê-lo. Os próprios árabes palestinianos morreram que nem tordos às mãos dos seus irmãos da Jordânia (Setembro Negro), e foram encerrados e mantidos em “campos de refugiados”, pelos governos do Líbano, Síria, Jordânia e Egipto.

Os árabes da palestina estão a sofrer as consequências das suas escolhas e das escolhas dos seus irmãos árabes. Podiam ter feito outras, várias vezes nestas últimas dezenas de anos.
Podiam por exemplo ter aceite as resoluções da ONU e constituído o seu estado na mesma altura em que Israel constituiu o seu.
Mas optaram por tentar destruir Israel. E nem hesitaram, atacaram-o logo no dia seguinte.
Arafat podia, em 2000, ter seguido o caminho da paz, aproveitando a boa fé negocial de Barak.
Recusou e preferiu militarizar a intifada.
São escolhas, não são inevitabilidades!

São os palestinianos que escolhem dar tiros, pôr bombas em cafés, lançar foguetes, ensinar crianças a matar-se, etc.
Ninguém os obriga a seguir esse caminho. Têm alternativas.
Se escolhem um determinado modo, têm de assumir as responsabilidades das consequências dos seus actos e deixar de culpar os outros.

É assim a vida da "gente crescida"!

Anónimo disse...

Olá Irmão Normando!
Por favor, não publique esse comentário, mas caso interesse publique a noticia no blog.
Vi essa noticia e fiquei estarrecido!
Agora o Irãn quer escoltar mais navios de "ajuda humanitária" para Gaza..

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/06/ira-pode-escoltar-navios-para-gaza-diz-porta-voz-do-aiatola-ali-khamenei.html

Que o Senhor guarde Israel e o seu povo!
Grande abraço.

Victor Brasil