sábado, junho 12, 2010

RELATO DE UMA BRASILEIRA QUE SERVE NO EXÉRCITO DE ISRAEL

Devido ao interesse deste documento, passamos a transcrevê-lo no seu formato original:

Relato de uma brasileira que serve no Exercito de Israel

sexta-feira, junho 4, 2010

Recebemos o relato de Ana Luiza Tapia, uma brasileira que fez aliá há cerca de 2,5 anos e que atualmente está servindo na área médica do Exército de Israel. Ela conta com suas palavras um pouco do que se passou por lá em relação à frota de navios com “ajuda humanitária”. (Colaboração de Uri Lam). Nota do editor: O texto abaixo está publicado da mesma forma que o recebemos, sem nenhum tipo de edição ou correção.

Oi a todos!

Primeiro quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem, ótima. Eu peço desculpas por não escrever mais frequentemente, mas no exército é assim. Não temos tempo para nada. Sei que todos já estão cansados de ouvir falar do que aconteceu em Gaza nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras por aí, resolvi contar a vocês a minha versão da história. Eu não quero que pensem que virei alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana de sempre. Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de falar a verdade dos fatos.

EU ESTAVA LÁ! NINGUÉM ME CONTOU. NÃO LI NO JORNAL. NÃO VI FOTOS NA INTERNET OU VÍDEOS NO YOUTUBE. VI TUDO COMO FOI MESMO, AO VIVO E COM MUITAS CORES. Como vocês sabem, eu estou servindo com médica na medicina de emergência do exército de Israel, departamento de trauma. Isso significa: medicina em campo.

4:30h da manhã de segunda-feira: meu telefone do exército começa a tocar. Possíveis conflito em Gaza? Pedido de ajuda da força médica, garantir que não faltarão médicos. Minha ordem: aprontar-me rapidamente e pegar suprimentos, o helicóptero virá me buscar na base. No caminho, me explicam a situação. Há um navio da ONU tentando furar a barreira em Gaza. Li todos os registros fornecidos pela inteligência do exército (até para entender o tamanho da situação).

O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre Israel e a ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto de Ashdod em Israel e todos os suprimentos devem ser transportados pelo NOSSO exército a Gaza. Isso porque AINDA HOJE, cerca de 14 mísseis tem sido lançados de Gaza contra Israel diariamente. E não podemos permitir que mais armamento e material para construção de bombas seja enviado ao Hamas, grupo terrorista que controla gaza. Dessa forma, evitamos uma nova guerra. Ao menos por agora.

O navio se recusou a parar. Disseram que eles mesmo entregariam a carga a Gaza. Assim, diante de um navio com 95% de civis inocentes (os outros 5% são ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram toda essa confusão), Israel decidiu oferecer aos comandantes do navio que parassem para inspeção em alto mar. Mandaríamos soldados para inspecionar o navio e se não houvesse armamento ele poderia seguir rumo a Gaza.

ESSA FOI UMA ATITUDE EXTREMAMENTE PACIFISTA DO NOSSO EXÉRCITO, EM RESPEITO AOS CIVIS QUE ESTAVAM NO NAVIO. E, SE NÃO HÁ ARMAMENTO NO NAVIO, QUAL É O PROBLEMA DE QUE ELE SEJA INSPECIONADO?

Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.

5:00h – Minha chegada em Gaza. Exatamente no momento em que os soldados estavam entrando nos barcos. E FORAM GRATUITAMENTE ATACADOS: tiveram suas armas roubadas, foram espancados e esfaqueados. Mais soldados foram enviados, desta vez para controlar o conflito. Cerca de 50 pessoas se envolveram no conflito, 9 morreram. Morreram aqueles que tentaram matar nossos soldados, aqueles que não eram civis pacifistas da ONU, mas sim militantes terroristas que comandavam o grupo. Todos os demais 22 feridos entre os tripulantes do navio, foram ATENDIDOS E RESGATADOS POR NÓS, EU E MINHA EQUIPE E ENVIADOS PARA OS MELHORES HOSPITAIS EM ISRAEL.

Entre nós, 9 feridos. Tiros, facadas e espancamento. Um deles ainda está em estado gravíssimo após concussão e 6 tiros no tronco. Meninos entre 18 e 22 anos, que tinham ordem para inspecionar um navio da ONU e não ferir ninguém. E não o fizeram. Israel não disparou nem o primeiro, nem o segundo tiro. Fomos punidos por confiar no suposto pacifismo da ONU. Se soubéssemos a intenção do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens praticamente desarmados para dentro do navio. Ele teria sim sido atacado pelo mar. E agora todos os que ainda levantam a voz contra Israel estariam no fundo mar.

Depois de atender os nossos soldados, me juntei a outra parte da nossa equipe que já cuidava dos tripulantes. Mesmo com braceletes dizendo MÉDICO em quatro línguas (inglês, turco, árabe e hebraico) e estetoscópios no pescoço, também a nós eles tentaram agredir. Um deles cuspiu no nosso cirurgião. Um outro deu um soco na enfermeira que tentava medicá-lo. ALÉM DE AGRESSORES, SÃO TAMBÉM INGRATOS.

Eu trabalhei por 6 horas seguidas atendendo somente tripulantes do navio. Todo o suprimento médico e ajuda foram oferecidos por Israel. Depois do final da confusão o navio foi finalmente inspecionado. LOTADO DE ARMAS BRANCAS E MATERIAL PARA CONFECÇÃO DE BOMBAS CASEIRAS. ONDE É QUE ESTÁ O PACIFISMO DA ONU???

Na terça-feira, fui visitar não só os nossos soldados, mas também os feridos do navio. Essa é a política que Israel tenta manter: nós não matamos civis como os terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar ajuda a Gaza. Nós não queremos mais guerra. MAS JAMAIS VAMOS PERMITIR QUE MATEM OS NOSSOS SOLDADOS.

Só milionário idiota que acha lindo ser missionário da ONU não entende que guerra não é lugar para civis se meterem. Havia um bebê no barco (que saiu ileso, obviamente): alguém pode explicar por que uma mãe coloca um bebê em um navio a caminho de uma zona de guerra? Onde eles querem chegar com isso? ELES NÃO ENTENDEM QUE FORAM USADOS COMO FERRAMENTA CONTRA ISRAEL, E QUE A INTENÇÃO NUNCA FOI ENVIAR AJUDA A GAZA E SIM GERAR POLÊMICA E CRIAR AINDA MAIS OPOSIÇÃO INTERNACIONAL. E CONTINUAM SEM ENTENDER QUE DAR FORÇA AO TERRORISMO DO HAMAS, DO HEZBOLLAH OU DO IRÃ SÓ SIGNIFICA MAIS PERIGO. NÃO SÓ A ISRAEL, MAS AO MUNDO TODO.

E o presidente Lula precisa também entender que desta guerra ele não entende. E QUE O BRASIL JÁ TEM PROBLEMAS DEMAIS SEM RESOLVER. TEM MAIS GENTE PASSANDO FOME QUE GAZA. TEM MUITO MAIS GENTE MORRENDO VÍTIMA DA VIOLÊNCIA URBANA NO RIO DO QUE MORTOS NAS GUERRAS DAQUI. E PASSAR A CUIDAR DOS PROBLEMAS DAÍ. DOS DAQUI, CUIDAMOS NÓS.

Eu sempre me orgulho de ser também brasileira. Mas nesta semana chorei. De raiva, de raiva de ver que especialmente no Brasil, muito mais do que em qualquer outro lugar, as notícias são absolutamente destorcidas. E isso é lamentável. Não me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são terroristas. MAS SEI QUE QUEM OS CONTROLA HOJE É. E que esta guerra não é só contra Israel. O Islamismo prega o EXTERMÍNIO de TODO o mundo não árabe. Nós só somos os primeiros da lista negra. Por favor encaminhem este e-mail aos que ainda não entendem que guerra é guerra e que os terroristas não são coitadinhos. Eu prometo escrever da próxima vez com melhores notícias e melhor humor. Tenho algumas boas aventuras pra contar.

Um beijo a todos

Shabat Shalom

Ana

3 comentários:

Anónimo disse...

Concordo com você Ana, o Lula deveria se preocupar com os problemas do Brasil, sou Policial aqui e vivemos uma guerra urbana terrível e o governo não age com a energia necessária para vencer a guerra contra os criminosos.
Sou cristão e oro pelo povo de Israel e sei que esta terra pertence ao povo de Israel e quem deu a terra foi o Altíssimo o Senhor dos céus e da terra e ninguém regovará uma decisão do SENHOR.
Paz para Israel!

Fabio Maciel Rocha disse...

Ana e demais amigos, me chamo Fábio Maciel Rocha, policial estadual, brasileiro e cristão. Estive por quase todo o mês de novembro de 2009 treinando proteção de autoridades em Israel, e nas folgas fazendo turismo individual e mantendo contato direto com a população local e o que eu vi em Israel foi algo bem diferente do que esperava. Vi muita tolerância, respeito e educação por parte dos israelenses com as mais diferentes culturas que vão visitar Israel e com os mulçumanos que lá residem.
Ouvi mais de uma vez judeus falarem que acham a religião mulçumana linda e pura, mas infelizmente EU VI COM MEUS OLHOS, como uma parcela crescente da população mulçumana é manipulada pelos políticos e terroristas do Hamas e outros grupos terroristas.
Vi que estes terroristas assassinos e safados usam crianças como escudos humanos para não serem atacadas. Vi soldados israelenses armados de fuzis M-16 serem agredidos a pedradas e socos por mulçumanos terroristas e estes soldados evitando ao máximo o confronto e NUNCA utilizando seus fuzis contra estes safados provalecidos que se fazem de coitadinhos. Vi na tumba do Rei Davi arte mulçumana do período que foi ocupado pelos mulçumanos. Que cultura que não fosse tolerante iria permitir isso num dos seus locais mais sagrados?
Lógico que os judeus israelenses também querem ser respeitados nos seus locais e dias sagrados, mas quando um colega meu tirou uma foto no túmulo do Rei Davi num dia santo, foi de forma firme repreendido por um judeu ortodoxo, mas apenas verbal e não a pedradas ou qualquer outra agressão física. Ele só queria ter a sua cultura respeitada.
Respeito este que Israel cobrou para valer sua soberania como nação, tal qual como qualquer outro país faria. E não devemos esquecer que não faz muito tempo, ano de 2009, o Irã enviou toneladas de “ajuda humanitária” para Gaza em forma de munições para fuzis, metralhadoras, lança-foguetes RPG-7 e fuzis AK-47.
E para esclarecer os leigos de plantão. Quando os soldados israelenses abordaram os navios, os fizeram de forma pacífica e com armas não-letais, e foram recebidos a facas, pauladas e pedradas pelos terroristas. Terroristas sim, pois quem vai numa missão humanitária não precisa de mascaras de contra-gás, facas, paus, barras de ferros, fundas, pedras e bombas caseiras. Esta claro que tudo foi premeditado e que usaram de escudo um bando de bestaloides metidos a pacifistas. É óbvio que era muito mais fácil e seguro para Israel atacar com um foguete ou torpedo, mas a intenção não era de atacar, e sim fiscalizar navios que ameaçavam a soberania e a segurança de Israel.
E mesmo o navio tendo das melhores intenções, este é lógico que não tinha boas intenções, ele deve respeitar os procedimentos sanitários, de alfândega e de visto de entrada para seus ocupantes. Tente só alguém fazer o mesmo no Irã para ver se não será afundado.
Ora se tem uma vítima nisso tudo é os judeus e principalmente os soldados de Israel que foram atacados de forma vil e covarde. Os bandidos são as pessoas que manipulam a opinião internacional, que manipulam os povos da Síria, Irã, Arábia Saudita, Palestina, Líbia e muitos outros que patrocinam o terrorismo internacional e que querem varrer do mapa todas as nações que não são islâmicas.
Bem, para encerrar, creio que agora meus amigos judeus israelenses entendem porque eu cuspia no chão cada vez que falavam o nome do “seu Lula”.
Espero ter ajudado a esclarecer quem é a verdadeira vítima deste ataque contra Israel.
Um abraço a todos, e lembro que precisamos nos unir contra o terrorismo internacional e apoiar a soberania do estado de Israel e a segurança de todos seus habitantes.

Fabio Maciel Rocha disse...

Ana e demais amigos, me chamo Fábio Maciel Rocha, policial estadual, brasileiro e cristão. Estive por quase todo o mês de novembro de 2009 treinando proteção de autoridades em Israel, e nas folgas fazendo turismo individual e mantendo contato direto com a população local e o que eu vi em Israel foi algo bem diferente do que esperava. Vi muita tolerância, respeito e educação por parte dos israelenses com as mais diferentes culturas que vão visitar Israel e com os mulçumanos que lá residem.
Ouvi mais de uma vez judeus falarem que acham a religião mulçumana linda e pura, mas infelizmente EU VI COM MEUS OLHOS, como uma parcela crescente da população mulçumana é manipulada pelos políticos e terroristas do Hamas e outros grupos terroristas.
Vi que estes terroristas assassinos e safados usam crianças como escudos humanos para não serem atacadas. Vi soldados israelenses armados de fuzis M-16 serem agredidos a pedradas e socos por mulçumanos terroristas e estes soldados evitando ao máximo o confronto e NUNCA utilizando seus fuzis contra estes safados provalecidos que se fazem de coitadinhos. Vi na tumba do Rei Davi arte mulçumana do período que foi ocupado pelos mulçumanos. Que cultura que não fosse tolerante iria permitir isso num dos seus locais mais sagrados?
Lógico que os judeus israelenses também querem ser respeitados nos seus locais e dias sagrados, mas quando um colega meu tirou uma foto no túmulo do Rei Davi num dia santo, foi de forma firme repreendido por um judeu ortodoxo, mas apenas verbal e não a pedradas ou qualquer outra agressão física. Ele só queria ter a sua cultura respeitada.
Respeito este que Israel cobrou para valer sua soberania como nação, tal qual como qualquer outro país faria. E não devemos esquecer que não faz muito tempo, ano de 2009, o Irã enviou toneladas de “ajuda humanitária” para Gaza em forma de munições para fuzis, metralhadoras, lança-foguetes RPG-7 e fuzis AK-47.
E para esclarecer os leigos de plantão. Quando os soldados israelenses abordaram os navios, os fizeram de forma pacífica e com armas não-letais, e foram recebidos a facas, pauladas e pedradas pelos terroristas. Terroristas sim, pois quem vai numa missão humanitária não precisa de mascaras de contra-gás, facas, paus, barras de ferros, fundas, pedras e bombas caseiras. Esta claro que tudo foi premeditado e que usaram de escudo um bando de bestaloides metidos a pacifistas. É óbvio que era muito mais fácil e seguro para Israel atacar com um foguete ou torpedo, mas a intenção não era de atacar, e sim fiscalizar navios que ameaçavam a soberania e a segurança de Israel.
E mesmo o navio tendo das melhores intenções, este é lógico que não tinha boas intenções, ele deve respeitar os procedimentos sanitários, de alfândega e de visto de entrada para seus ocupantes. Tente só alguém fazer o mesmo no Irã para ver se não será afundado.
Ora se tem uma vítima nisso tudo é os judeus e principalmente os soldados de Israel que foram atacados de forma vil e covarde. Os bandidos são as pessoas que manipulam a opinião internacional, que manipulam os povos da Síria, Irã, Arábia Saudita, Palestina, Líbia e muitos outros que patrocinam o terrorismo internacional e que querem varrer do mapa todas as nações que não são islâmicas.
Bem, para encerrar, creio que agora meus amigos judeus israelenses entendem porque eu cuspia no chão cada vez que falavam o nome do “seu Lula”.
Espero ter ajudado a esclarecer quem é a verdadeira vítima deste ataque contra Israel.
Um abraço a todos, e lembro que precisamos nos unir contra o terrorismo internacional e apoiar a soberania do estado de Israel e a segurança de todos seus habitantes.