Israel deteve ontem de manhã 6 judeus suspeitos do bárbaro crime cometido contra um jovem palestiniano de 16 anos, Mohammad Abu Khdair, queimado ainda vivo numa floresta perto de Jerusalém. Três deles já confessaram o crime, tendo participado na "reencenação" do mesmo no local em que foi cometido na passada Quarta-Feira.
Um dos suspeitos detidos acabou por confessar o crime, sem a presença de qualquer advogado, e denunciou também os outros autores do mesmo.
O crime foi cometido poucas horas após o sepultamento dos 3 jovens judeus assassinados por palestinianos há mais de 20 dias.
A descoberta deste crime tem levado à insurreição de jovens palestinianos em várias partes da capital e outras regiões, com o arremesso de pedras contra a polícia israelita, e tentativas de incêndio esta madrugada do próprio túmulo do patriarca José, um local sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos.
NETANYAHU FALOU ESTA MANHÃ COM O PAI DO JOVEM ASSASSINADO
Logo pela manhã, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu telefonou ao pai enlutado do jovem vítima do ódio racial e nacionalista, expressando os seus sentimentos e determinação: "Gostaria de lhe expressar a minha revolta e a dos cidadãos de Israel pelo condenável assassinato do seu filho" - disse Netanyahu, acrescentando: "Agimos de imediato para deter os assassinos. Levá-los-emos a julgamento e eles serão sujeitos às penas máximas previstas pela lei."
Netanyahu afirmou ainda ao pai da vítima que Israel denuncia um comportamento violento dessa natureza.
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