O recém eleito novo presidente da câmara de Jerusalem, Nir Barkat, "corrigiu" as opiniões proferidas pela secretária de estado norte americano Hillary Clinton, quando da sua recente visita oficial a Israel.
Clinton havia criticado publicamente Israel por "quebrar algumas obrigações internacionais não especificadas" ao decidir mandar demolir algumas casas ilegalmente construídas em Jerusalem oriental.
Num encontro privado com Clinton, Barkat disse-lhe que ela estava errada nas suas críticas às demolições de casas ilegais. Afirmou tê-la "educado" nesta matéria, dizendo-lhe que todos os cidadãos de Jerusalem serão tratados da mesma forma perante a lei. Algo que não aconteceu quando os árabes fisicamente correram com os judeus para fora da Cidade velha em 1948.
"Rejeito completamente a ideia de que estamos a atirar pessoas para fora das suas casas. Não é isso que se passa. Quando se constroiem casas ilegais tem de se pagar as consequências. Eu espero que as pessoas obedeçam à lei". - afirmou publicamente Barkat.
O presidente também desmistificou a ideia de se dividir a Cidade: "Partilhar a cidade é uma solução errada. Pode parecer bonito no papel, mas não funciona".
Aquilo que se tem passado até agora é que enquanto qualquer judeu necessita de permissões para poder construir em Jerusalem e em outros locais, os árabes têm tido "luz verde" para construir ilegalmente tanto em Jerusalem como onde lhes apetecer. Só que o governo de Israel decidiu agora pôr cobro a essa situação e obrigar todos a cumprirem a "lei da terra".
A sra. Clinton, ignorando esta perspectiva e realidade, vem a Israel defender os árabes na sua ambição de possuirem Jerusalem como sua capital, ignorando que sob a soberania israelita a cidade de Jerusalem tem sido uma cidade livre e aberta para todos os povos. Tal liberdade nunca existiu quando a Cidade estava dividida e os judeus postos fora da mesma.
A sra. Clinton também não está preocupada com a possibilidade real de os terroristas islâmicos colocarem bases avançadas de terrorismo em Jerusalem. E que sob tais condições, Jerusalem ficaria inacessível tanto para judeus como para cristãos. Basta ver o que aconteceu em Gaza...
A sra. Clinton escolheu um caminho errado para começar a sua actuação. Entrou em rota de colisão com o novo primeiro ministro, Netanyahu, e meteu-se onde não devia. Os EUA querem a toda a força uma "solução 2 estados", mas parece não entenderem que a ambição dos palestinianos ultrapassa tudo aquilo que se imagina cá fora. Eles querem toda a terra só para eles. Trata-se de muito mais que um conflito político. É uma questão profundamente religiosa.
Shalom, Israel!
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