Após 11 horas de caloroso debate (à boa maneira israelita), a maioria reunida no congresso dos Trabalhistas a decorrer em Tel Aviv aprovou a entrada da coligação proposta por Barak para o novo governo presidido por Netanyahu, do partido Likud. A proposta venceu com uma diferença de 173 votos a favor (58% a favor e 42% contra).
Foi também dada carta branca a Barak para escolher os ministros segundo o número de "vagas" cedido pelo Likud (o partido maioritário no governo).
A decisão culminou uma intensa discussão que quase abriu brechas no partido da esquerda israelita, tendo os seus proponentes apelidado a mesma de "movida sem precedentes" e uma "brecha aberta em todas as regras" pelos seus oponentes.
"Não tenho medo de Benjamin Netanyahu" - berrou Barak aos congressistas - "Não iremos servir de folha de figueira para ninguém. Vamos assegurar-nos de que não haverá um governo de direita com mente fechada, mas um verdadeiro governo que cuide do estado de Israel".
Mas a decisão não foi sem duras críticas por parte dos oponentes que não aceitam que o seu partido faça parte de um governo "dirigido pela direita de Bibi (Netanyahu) e Lieberman".
O governo de Ehud Barak foi um desastre. Não entendo como será possível governar Israel com vozes a favor da divisão da terra com os palestinianos. Certamente a confusão virá a caminho, antevendo uma queda de um governo que dificilmente se entenderá sobre alguma coisa... o futuro próximo o dirá.
Shalom, Israel!
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