Numa das suas últimas lamentáveis intervenções antes de deixar a cadeira do poder, o ainda primeiro-ministro Ehud Olmert afirmou sexta-feira passada que "...não haverá paz a menos que uma parte considerável de Jerusalem se torne capital do estado palestiniano."
Diplomatas europeus afirmam num documento tornado público ontem que Israel está a minar as hipóteses de Jerusalem oriental se tornar a futura capital de um estado palestiniano, ao construir mais casas para judeus e demolir casas pertencentes a palestinianos.
Diplomatas europeus afirmam num documento tornado público ontem que Israel está a minar as hipóteses de Jerusalem oriental se tornar a futura capital de um estado palestiniano, ao construir mais casas para judeus e demolir casas pertencentes a palestinianos.
A reportagem que ocupa um total de 20 páginas afirma que Israel está num processo acelerado para que a cidade não seja repartida com os palestinianos.
Por outro lado, o novo primeiro-ministro designado, Benjamin Netanyahu, opõe-se à existência de um estado palestiniano a apoia a expansão das construções israelitas em terras reivindicadas pelos palestinianos, incluindo Jerusalem oriental.
A secretária de estado norte-americano Hillary Clinton, na sua recente visita ao Médio Oriente, apelidou esta política israelita de "prejudicial" e uma violação do plano de paz apoiado pelos EUA.
É bom lembrar que logo após a "Guerra dos Seis Dias", em 1967, Israel ofereceu a cidadania israelita aos cidadãos palestinianos em Jerusalem oriental, embora a maior parte tenha recusado, temendo que se pensasse que dessa forma estariam aceitando a soberania israelita.
A área anexada é habitada por cerca de 210.000 palestinianos e 190.000 israelitas. Cerca de 360.000 israelitas vivem na parte ocidental da cidade. Israel não reconhece nenhuma divisão entre as duas partes, proclamando a cidade como "capital eterna e indivisível" e não considera a presença judaica na parte oriental como ocupação.
"O governo está engajado com o desenvolvimento da cidade para o benefício de toda a sua população, tanto árabe como judaica" - afirmou um porta voz do governo.A questão de Jerusalem será o grande problema que envolverá as grandes potências mundiais e todas as nações do mundo. Já há 2.500 anos o profeta Zacarias visionava que nos últimos dias Jerusalem seria "uma pedra pesada para todos". Adianta ainda que todos quantos quiserem mexer nessa "pedra" serão feridos por ela. Afinal é uma pedra colocada por Deus.
Zacarias fala também que Deus faria de Jerusalem "um cálice de tontear", ou seja, todos quantos "provarem desse vinho" ficarão tontos e nunca mais andarão direitos.
E assim será. Há 70 anos atrás isto não seria possível. E poucos acreditariam nesta possibilidade. Até que há 60 anos atrás Deus cumpriu uma das mais importantes profecias da Bíblia, isto é, trazer o Seu povo de volta à Terra que Ele lhes deu. Desde que isso se tornou realidade, todas as nações do mundo têm-se voltado contra Israel e contra os desígnios de Deus. E a questão de Jerusalem será a última polémica. Até os EUA - tradicionais "amigos" de Israel - estão contra a soberania israelita sobre toda a cidade. E o que é interessante é que quanto mais o mundo se volta contra Israel, mais ele se afunda nas suas desgraças...
Deus prometeu abençoar aqueles que abençoassem a descendência de Abraão através de Isaque, e amaldiçoar aqueles que a amaldiçoassem. Nisto, como em tudo, Deus tem e terá sempre a última palavra. E ai daqueles que se opuserem aos Seus planos...
Shalom, Israel!
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