sábado, julho 26, 2014

ENTROU EM VIGOR CESSAR FOGO "HUMANITÁRIO" DE 12 HORAS PROPOSTO PELA ONU

Não tendo aceite as condições propostas pelo secretário de estado norte-americano John Kerry para uma cessar fogo de 7 dias, Israel mesmo assim aceitou parar as suas acções militares em Gaza durante um período de 12 horas (7 da manhã às 8 da noite, horas locais) para que os palestinianos possam tratar dos seus feridos, enterrar os seus mortos e abastecerem-se dos bens essenciais. Esta foi uma proposta feita pela ONU a que Israel prontamente acedeu.
Nenhum país em guerra aberta contra o terrorismo faria uma pausa "humanitária" como esta com que Israel decidiu unilateralmente avançar, e que está também a ser respeitada pelos terroristas do Hamas. Pelo menos até agora...
O facto de Israel não lançar ataques militares durante estas 12 horas não o impede no entanto de continuar na sua busca e destruição de túneis utilizados pelos terroristas para se infiltrarem em solo israelita.
Durante estas horas de "tranquilidade", os palestinianos já recuperaram os corpos de 76 palestinianos que se encontravam debaixo dos destroços causados pelos bombardeamentos israelitas. 

JOHN KERRY EM PARIS NUM ESFORÇO PARA A OBTENÇÃO DE UM CESSAR FOGO PROLONGADO
O secretário de estado americano deslocou-se entretanto para Paris, onde ainda hoje se reunirá com representantes dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Itália, União Europeia, Turquia e Qatar, num esforço para se discutir um cessar fogo mais duradoiro entre Israel e os terroristas do Hamas. 
Algumas informações oriundas do Hamas parecem fazer crer que o movimento terrorista se inclina para a proposta de uma semana de cessar fogo, tendo em vista o descanso dos palestinianos durante os últimos dias da festa islâmica do Ramadão.
Israel tem rejeitado a proposta apresentada por Kerry. pois exige a desmilitarização total da Faixa de Gaza e a destruição de todos os túneis usados para levar os terroristas para dentro de território judaico. 

OPERAÇÕES PROSSEGUIRAM PELA NOITE FORA
Nos confrontos desta noite mais 2 soldados israelitas foram mortos, elevando-se o número dos militares israelitas mortos em combate para 37. Contam-se já nas centenas o número de terroristas palestinianos abatidos. Nestas últimas horas antes do início das tréguas, Israel atingiu 155 alvos terroristas em Gaza.
Durante esta manhã, as Forças de Defesa de Israel descobriram várias casas armadilhadas e que continham várias armas e sistemas de comunicação.
Desde o dia 8 de Julho que os terroristas de Gaza dispararam mais de 2.500 rockets contra Israel. Estes disparos são indiscriminados e visam atingir as populações civis de Israel. Como consequência, 3 pessoas foram mortas e há um número desconhecido de feridos. Uma grande parte dos rockets disparados contra grandes centros populacionais em Israel foram interceptados e destruídos pelo avançado sistema de defesa israelita "Cúpula de Ferro."
No meio de uma sensibilidade mundial em relação às vítimas de Gaza, pergunto-me o que seria das populações civis de Israel se o sistema "Cúpula de Ferro" não existisse...
Segundo declarações do Ministro da Defesa israelita Moshe Ya'alon, Israel continuará a atacar duramente o Hamas: "No final desta operação, o Hamas terá de pensar muito bem se valerá a pena atacar-nos no futuro." Dirigindo-se aos soldados que manobravam um dos sistema "Cúpula de Ferro", Ya'alon acrescentou ainda: "Vocês têm de estar preparados para a possibilidade de muito em breve darmos ordens para um alargamento da operação terrestre em Gaza."

Shalom!



1 comentário:

José Barradas disse...

Se durante o Império Otomano Árabes e Judeus sempre viveram em conjunto, ainda que com princípios religiosos diferentes, nada os impede de, presentificando o passado, criarem condições de vida no presente, e planearem em conjunto um futuro próspero.
Não se esqueçam que o passado já passou, mas o presente é um período momentâneo onde é possível reflectir acerca de um futuro melhor. O futuro é um tempo mais longo do que o passado. O futuro é infinito, o passado é finito, passou, terminou.
Sois o mesmo povo, façam apenas um esforço, um pequeno esforço. Ambos venceram a guerra.
É tempo de parar e de se unirem em torno que uma causa, uma grande causa: a harmonia, o entendimento entre os vossos povos. Deponham as armas de ambas as partes e vivam aquilo que a vida tem melhor para vos dar. O que vos falta?
É tempo de parar. Ambos ganharam. Perdoem-se. Todo o ser humano sabe perdoar.
This is the most beautiful photo that I came across today. This is possible. If during the Ottoman Empire and Arab Jews have always lived together, albeit with different religious principle, nothing prevents them from, presentificando the past, creating conditions of life in the present, and plan for a prosperous future together.
Do not forget that the past is gone, but this is a very brief period where it is possible to think about a better future. The future is longer than last time. The future is infinite, the past is finite, has ended.
Are the same people, just make an effort, a little effort. Both won the war.
It's time to stop and unite around a cause, a great cause: the harmony, understanding among your people. Put down the guns of both parties and live what life has to give you best. What do you lack?
It's time to stop. Both won. Forgive yourself. Every human being knows how to forgive.
José Zêzere Barradas (Portugal)