sexta-feira, outubro 31, 2014

ESPLANADA DO TEMPLO REABERTA AOS MUÇULMANOS

24 horas depois de ter sido encerrada por causa das tensões provocadas pela tentativa de assassinato do rabino Yehudah Glick por um jihadista muçulmano, a esplanada do Templo foi esta manhã reaberta para que os muçulmanos acima de 50 anos de idade e todas as mulheres pudessem ir orar na mesquita de al Aqsa.
Todas as precauções foram no entanto tomadas, mesmo assim não se conseguindo evitar alguns confrontos com manifestantes, neste que é considerado o "Dia da Ira" árabe e que a Fatah aproveitou para fazer incitamento à violência por parte dos palestinianos.
Felizmente não se têm confirmado as piores previsões para este dia em Jerusalém oriental. 
Apesar do provocador presidente palestiniano Mahmoud Abbas ter vociferado a sua habitual "diarreia verbal", afirmando que o fecho do Monte do Templo era "uma declaração de guerra", Israel anunciou claramente que o fecho era temporário e tinha como objectivo "acalmar os ânimos" exacerbados pelo atentado contra um fundamentalista judeu. 
Esta manhã, depois que a polícia israelita negou a entrada a homens com menos de 50 anos, enquanto um dos grupos abandonou o local pacificamente, um grupo de jovens arruaceiros palestinianos tentou mesmo assim invadir o espaço, tendo sido prontamente impedidos pela polícia israelita. Um grande grupo de palestinianos decidiram fazer as suas orações nas ruas próximas do Monte do Templo. 
Não há indícios de que se esteja a caminho de uma "terceira intifada", como alguns já andam a tentar propagar, mas ao mesmo tempo crê-se que estes conflitos em Jerusalém oriental poderão prolongar-se ainda por bastante tempo.

Shalom, Israel!

quinta-feira, outubro 30, 2014

ATENTADO CONTRA JUDEU PROMOTOR DAS ORAÇÕES NO MONTE DO TEMPLO PÕE JERUSALÉM AO RUBRO

Yehuda Glick, o rabino fundador e dirigente da iniciativa  "Liberdade Judaica para o Monte do Templo", foi alvejado no peito ontem à noite no exterior do "Begin Heritage Center", em Jerusalém, por um terrorista palestiniano que se aproximou dele numa moto, e, após confirmar a identidade, disparou contra o peito de Glick, deixando-o num estado bastante crítico.
O rabino tinha acabado de sair do centro cultural após ter falado sobre o direito dos judeus de subirem ao Monte do Templo para orar.

Esta manhã, as Forças Especiais de Israel (Yamam) eliminaram o suspeito do atentado de ontem à noite. Trata-se de um jihadista, um terrorista islâmico chamado Mu'taz Hijazi, um palestiniano de 32 anos residente no bairro Abu Tor, em Jerusalém oriental. O terrorista foi abatido após oferecer resistência à sua detenção pelas forças israelitas.
A "Jihad Islâmica" já assumiu a responsabilidade pelo atentado, alegando que era "uma vingança contra o que se passa em Jerusalém", uma referência aos esforços da polícia israelita para conter a insurreição dos palestinianos na Cidade de Jerusalém nestas últimas semanas.

MONTE DO TEMPLO FECHADO PROVOCA A IRA PALESTINIANA
Netanyahu decretou entretanto o encerramento dos acessos ao Monte do Templo, provocando logo uma reacção furiosa do líder palestiniano Abbas, que considerou a medida como "uma declaração de guerra."
O provocador Mahmoud Abbas havia há 2 semanas apelado aos árabes palestinianos para que impedissem "por todos os meios" os judeus de subirem ao Monte do Templo: "Não chega dizer que os ocupantes vieram. Eles têm de ser impedidos por todos os meios de entrar no recinto... esta é a nossa Aqsa... e eles não têm direito de entrar e conspurcá-la" - afirmou Abbas, chamando os judeus de "um rebanho de gado."

"HIPOCRISIA INTERNACIONAL"
Netanyahu abordou esta manhã a questão do atentado contra o fundamentalista judeu, criticando a "hipocrisia internacional", pelo silêncio relativo às provocações feitas há 2 semanas pelo líder palestiniano, convocando os palestinianos a impedir a entrada dos judeus no Monte do Templo: 
"Há poucos dias atrás eu disse que estávamos a enfrentar uma onda de incitamento por elementos radicais islâmicos e pelo chairman da Autoridade Palestiniana Abu Mazen (Mahmoud Abbas), que disse que os judeus têm de ser impedidos de entrar no Monte do Templo por todos os meios possíveis. Até agora não ouvi da parte da comunidade internacional uma só palavra de condenação por causa destes comentários inflamatórios. A comunidade internacional tem de parar com a sua hipocrisia e tomar uma acção contra os incitadores, contra aqueles que querem alterar o status quo" - afirmou Netanyahu.

SEGURANÇA REFORÇADA EM JERUSALÉM
Netanyahu acrescentou ainda que aumentou as medidas de segurança em toda a Jerusalém: "Dei ordens para que haja um reforço significativo, para que assim possamos tanto manter a ordem em Jerusalém como o status quo nos lugares sagrados."
"Este conflito pode ser longo, e aqui, tal como em outros conflitos, temos de primeiramente abrandar as chamas" - afirmou Netanyahu.
"Nenhum dos lados deve tentar fazer as regras à sua maneira" - afirmou o primeiro-ministro, acrescentando: "Temos de agir de cabeça fria e agir com determinação e responsabilidade, e assim faremos."
Os ataques terroristas em Jerusalém têm tido um incremento tremendo, uma média mensal de 5 mil desde Julho passado, tendo já sido classificados pelo Hamas como uma "terceira intifada."

Shalom, Jerusalém!

quarta-feira, outubro 29, 2014

PRIMEIRA VISITA DA NOVA "ALTA REPRESENTANTE DA COMISSÃO EUROPEIA PARA OS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E A POLÍTICA DE SEGURANÇA " SERÁ A ISRAEL

No próximo dia 1 de Novembro a italiana Federica Mogherini passará a ser a nova "Alta Representante da Comissão Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança", um cargo até agora ocupado pela controversa inglesa Catherine Ashton.
Menos de uma semana depois - a 7 de Novembro - ela fará a sua primeira visita oficial como detentora deste importantíssimo cargo, e Israel será o primeiro destino desta mulher que tem provado ser melhor amiga do estado hebraico do que a sua antecessora.
Federica Mogherini é actualmente a Ministra italiana para os Negócios Estrangeiros e foi nessa qualidade que em Julho passado ela visitou Israel no auge da operação "Margem de Protecção", tendo na altura entre outras coisas visitado uma casa em Ashdod que foi destruída por um rocket disparado pelos terroristas de Gaza.
A nova representante europeia chegará a Israel no dia 7, onde permanecerá por dois dias. Durante a sua visita está também incluída uma deslocação a Ramalá para um encontro com a Autoridade Palestiniana.
Esta visita da italiana a Jerusalém pode ter um grande simbolismo político, mas também profético...quero recordar que esta nova representante máxima europeia nasceu em Roma...
Sendo a sua primeira visita oficial, pode significar uma prioridade estabelecida pela União Europeia e pelo estado membro de onde ela surge - a Itália - às questões ligadas ao estado judaico e ao processo de paz com os palestinianos. Federica Mogherini é membro do governo italiano de centro esquerda liderado pelo primeiro-ministro Matteo Renzi, conhecido pela sua amizade a Israel e dureza em relação ao programa nuclear iraniano.

Shalom, Israel!

terça-feira, outubro 28, 2014

JERUSALÉM JÁ É UM "CÁLICE DE TONTEAR" PARA O MUNDO

Tinha razão (obviamente...) o profeta Zacarias, quando há mais de 2.500 anos profetizou que nos últimos dias Jerusalém seria "um cálice de tontear para todos os povos em redor" - Zacarias 12:2.
E assim é. Estamos no momento da História em que estas palavras sábias inspiradas pelo Espírito de Deus se aplicam como nunca. Esta "pedra pesada" em que se tornou Jerusalém está já no centro das atenções e preocupações mundiais. Desde há várias semanas que crescem os conflitos na Cidade milenar, a capital do estado de Israel, e que a comunidade internacional teima em não querer reconhecer com esse estatuto. Os próprios EUA - tradicionais aliados de Israel - estão sob a actual administração de Obama a mostrar sinais de irritação e até de condenação aos novos projectos do governo de Israel para construir casas à volta da Grande Jerusalém.
Veja os desenvolvimentos nestas últimas horas:

CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU VAI REUNIR-SE PARA...CONDENAR ISRAEL
A pedido da Jordânia, irá reunir-se o conselho de segurança da ONU para debater a actual situação em Jerusalém, especificamente a construção de 1.000 novas habitações aprovadas pelo governo de Netanyahu. Obviamente que, tal como esse órgão sempre faz, virá uma veemente condenação a Israel - o único país nomundo que não pode construir no seu próprio território...!

OBAMA CONTRA ISRAEL POR CAUSA DE JERUSALÉM
E o todo-poderoso Hussein Obama, mais uma vez em rota de colisão com Netanyahu, já veio a público condenar esta decisão israelita, alegando que a mesma iria afastar ainda mais o processo de paz para a região. 


"CONTINUAREMOS A CONSTRUIR EM JERUSALÉM!" - AFIRMOU NETANYAHU
Numa admirável postura de firmeza, Netanyahu respondeu aos norte-americanos que, ao contrário do que eles alegam, são as críticas e não as construções que afastam mais para longe a paz na região. 
"Tal como os franceses constroem em Paris, e como os ingleses constroem em Londres - os israelitas constroem em Jerusalém" - afirmou Netanyahu, prosseguindo:
"Iremos continuar a construir em Jerusalém, a nossa capital eterna. Temos construído em Jerusalém, estamos construindo em Jerusalém, e continuaremos construindo em Jerusalém."
E, "apontando a mira" às críticas norte-americanas, Benjamin Netanyahu não poupou palavras: "Quando Abbas incita ao assassínio de judeus em Jerusalém oriental, a comunidade (internacional) fica calada. mas quando construímos em Jerusalém, ficam furiosos. Não aceito essa duplicidade de critérios."

PREFEITO DE JERUSALÉM VISITA O MONTE DO TEMPLO ESTA MANHÃ
Numa afirmação clara de soberania, o presidente da câmara de Jerusalém Nir Barkat fez esta manhã uma visita ao Monte do Templo, também conhecido como esplanada das mesquitas. 
E é claro: o Waqf islâmica, a entidade que gere a actividade na esplanada, já veio a público condenar esta visita, alegando que a mesma "não dá qualquer legitimidade a considerar a al-Aqsa como parte da jurisdição do município de Jerusalém, nem apaga o carácter islâmico eternal da mesquita." Em outras palavras: os muçulmanos querem que o presidente do município de Jerusalém, onde se situa a esplanada, tenha de lhes pedir autorização para a visitar...! 
Numa breve declaração, Barkat afirmou que fez a visita para "verificar a situação actual e ganhar uma mais profunda compreensão das questões e desafios do local."

PRIMEIRO-MINISTRO PALESTINIANO VISITOU O MONTE DO TEMPLO ONTEM, AFIRMANDO A SOBERANIA PALESTINIANA...
Rami Hamdallah, primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, subiu ontem ao Monte do Templo, entrando na mesquita al-Aqsa, e afirmou clara e inequivocamente: "Não haverá um estado palestiniano sem Jerusalém oriental como sua capital."

O Monte do Templo tem assistido ultimamente a confrontos entre manifestantes palestinianos e a polícia israelita, levando ao fecho do mesmo durante alguns dias. Apesar de ter dado permissão a Hamdallah para visitar o local, Netanyahu não deixou mesmo assim de acusar a Autoridade Palestiniana, o seu presidente Abbas e o Hamas, para além de elementos das organizações islâmicas de serem os responsáveis pelos conflitos na esplanada.

Estamos num ano difícil, um ano de grandes mudanças, um ano que aproxima mais o cumprimento das milenares profecias bíblicas. O mundo corre vertiginosamente para o abismo. Julgando conseguir solucionar o problema de Jerusalém, será essa "pedra pesada" que Deus usará para esmagar todos esses inimigos de Sião e dos propósitos de Deus para o Seu povo, Sua Terra, e Sua santa Cidade: "Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente..."

Shalom, Jerusalém!


segunda-feira, outubro 27, 2014

MAIS 1000 CASAS EM JERUSALÉM ORIENTAL

O governo de Benjamin Netanyahu aprovou a construção de mais 1.000 habitações em Jerusalém oriental, sendo 400 em Har Homa, no sudeste da Cidade, e 600 em Ramat Shlomo, no canto nordestino da capital.
Para além destas novas construções, o governo prepara-se também para aprovar a construção de novas infraestruturas na Judéia bíblica (Margem Ocidental) e que incluirão a construção de 2.000 novas habitações, 12 novas estradas, parques, aldeias estudantis, e ainda renovações no Túmulo dos Patriarcas em Hebron.
É óbvio que estas decisões irão provocar mais uma onda de protestos por parte dos árabes e dos europeus e até dos norte-americanos. Israel já se habituou a isso, mas tem todo o direito de construir na sua terra. 
Jerusalém oriental é considerada parte da Capital de Israel. Esta é a decisão soberana de um estado soberano. Todas as condenações vindas do exterior não fazem qualquer sentido. Israel não se intromete nas decisões internas tomadas pelos seus países amigos, pelo que seria de esperar a mesma atitude em relação a Israel. Mas Israel é diferente. Aos olhos do mundo, não pode decidir nada sem pedir a autorização aos outros. Isso é completamente ridículo...
Sabe-se que Israel enfrentará um cada vez maior isolamento internacional. Vai contar apenas com alguns poucos amigos. Mas tem o apoio indispensável do seu maior e sempre fiel amigo: o Deus Elohim!

Shalom, Israel!

sábado, outubro 25, 2014

MAIS DE UM MILHÃO DE VISUALIZAÇÕES!


Ultrapassámos há 3 dias o mítico número de 1 milhão de visitas ao nosso blog!
Damos os parabéns a todos quantos pacientemente nos têm visitado neste espaço, e esperamos sinceramente que todo este trabalho possa ter sido elucidativo, construtivo e até formativo.
Não é fácil nos dias de hoje estar fiel e consistentemente ao lado de Israel, lutar contra a forte corrente do anti-semitismo instalado na comunicação social e até nas mentes de alguns líderes cristãos. 
Nós não defendemos Israel por estar sempre certo nas suas decisões. Israel é um misto de culturas, backgrounds e tradições que se juntam num verdadeiro caldeirão de controvérsias e desafios.
Mas estar ao lado de Israel significa em primeiro lugar obedecer ao mandamento de Deus para "consolar" o Seu povo. Em segundo lugar, significa entender que as antigas profecias relacionadas com o povo judeu se estão a cumprir nos nossos dias. Em terceiro lugar, representa a defesa do direito do povo judeu à sua Terra, a única terra dada por Deus a um povo, a Terra Eretz Yisrael.
Em quarto lugar, é perceber que os planos do Eterno relativos ao povo judeu estão não só a cumprir-se nos nossos dias, como a alavancar toda a História mundial, significando que todas as bênçãos e/ou maldições experimentadas pelas nações actuais têm a ver com a sua postura em relação a Israel.
Cremos em tudo isso, porque é a Bíblia que no-lo revela.
Estar ao lado de Israel é assim lutar pela verdade, denunciando a manipulação gerada pelos media e tão ingenuamente acreditada por tantos. É estar ao lado dos planos de Deus, é lutar pelo bem de Israel.

NEM TODOS CONCORDAM
Nem todos assim entendem. Temos tido comentários agressivos, alguns até com ameaças e outros simplesmente fruto de um preconceito e desinformação instalados ao longo de anos, mas sem qualquer conhecimento real dos factos e da realidade.
Até mesmo comentários críticos temos estado a publicar. Tudo aquilo que é no entanto ofensa e provocação escudada atrás do anonimato, nós arquivamos, mas não permitimos a sua publicação. Sempre defendemos o debate aberto e edificante, mas nunca a ofensa cobarde e ignorante de quem não consegue encontrar argumentos, muito menos capacidade para debater com um mínimo de postura e respeito...


COMO O MUNDO MUDOU EM 8 ANOS
Desde que iniciámos este projecto em Julho de 2006, o mundo mudou completamente. Infelizmente para pior.
Nestes últimos 8 anos toda a região do Médio Oriente entrou em convulsão, com as revoluções árabes na Tunísia, Líbia, Egipto, com a guerra civil na Síria e no Iraque, e a queda de grande ditadores inimigos cruéis de Israel que sucumbiram com o próprio veneno que produziram: 
Saddam Hussein, líder do Iraque, enforcado no penúltimo dia de 2006, 
Osama bin Laden, chefe do grupo terrorista Al Qaeda, morto pelas tropas norte-americanas em Maio de 2011, 
e o coronel Khadafi, líder da Líbia, morto em Outubro desse mesmo ano nas condições mais humilhantes.
O mundo assistiu também à morte inesperada de Hugo Chavéz, o ditador presidente da Venezuela, exactamente um ano depois de ter publicamente amaldiçoado Israel do "fundo das suas entranhas."
Fico impressionado como num espaço tão pequeno de tempo - 8 anos - tantos inimigos de Israel caíram, ao mesmo tempo que este pequeno país (Israel) não tem parado de crescer, e isso apesar de ter enfrentado os seus inimigos terroristas por diversas vezes - o Hamas na Faixa de Gaza em 2008, 2012 e 2014, o Hezbollah no Líbano em 2006, e estar actualmente a enfrentar o maior perigo à sua própria existência com o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irão, a antiga Pérsia.
Apesar de toda essa problemática, Israel continua a ser um "milagre económico" em toda aquela região, um "oásis de liberdade" para os cristãos (de facto o único em todo o Médio Oriente) e um país com um dos mais altos padrões de qualidade de vida do mundo e onde as maiores empresas tecnológicas e não só continuam a investir.
Israel tem conseguido vencer todos esses conflitos, mas tem pago um alto preço com um crescente isolamento mundial, especialmente da Europa, a braços com uma cada vez mais inquietante presença islâmica no seu território. Para não falar das habituais condenações da ONU e dos processos de conversações para a paz ainda no tempo de Bush e agora de Obama, que nunca saem do papel devido à intransigência dos palestinianos.

2 PAPAS EM JERUSALÉM
Nestes 8 anos, 2 papas visitaram Israel e a sua capital Jerusalém (Bento 16 em 2009 e Francisco I em 2014), tendo o primeiro afirmado a reconciliação da Igreja católica romana com os judeus (Março de 2008), ao mesmo tempo que entrado na mesquita do Domo da Rocha (12 de Maio de 2009), em Jerusalém, num gesto de um profundo significado profético, anunciando a reconciliação entre cristãos e muçulmanos.
Mas foi no coração de Roma que Francisco I reuniu em Junho deste ano os líderes israelita e palestiniano, para além do líder da Igreja ortodoxa, para um encontro de oração a favor da paz no Médio Oriente e em Israel. Ironicamente, exactamente um mês depois, Israel iniciou a sua operação militar "Margem de Protecção" em Gaza, após ter sido literalmente massacrado durante semanas com os rockets disparados pelos terroristas do Hamas...

UM TEMPO DE CONSTANTE RODOPIO DIPLOMÁTICO
Neste últimos 8 anos Jerusalém tem sido visitada pelos mais importantes líderes políticos mundiais, num esforço até agora inútil para trazer a paz à região. Desde Bush em 2008 a Angela Merkel, nas suas 2 visitas (2008 e 2014 ), ao ex-presidente francês Sarkozy (2008) e ao ex-primeiro-ministro inglês Gordon Brown no mesmo ano, ao candidato presidencial Barack Obama em 2008 e já como presidente em 2013, até ao ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, em 2010, do presidente russo Putin em 2012, ao actual primeiro-ministro britânico David Cameron já neste ano, do actual presidente francês François Hollande ao primeiro-ministro do Canadá, todos querem interferir para que se chegue a uma solução para o conflito israelo-palestiniano, mas nenhum desses "poderosos" tem conseguido mais do que levar palavras e boas intenções cada vez mais desacreditadas pela opinião pública israelita. 


OITO ANOS DE GRANDES MUDANÇAS
Nestes 8 anos muito mudou em Israel: foram descobertas extensas zonas no Mar Mediterrâneo repletas de gás natural que tornam o país auto-suficiente e até capaz de se tornar exportador desta importante energia para os seus vizinhos árabes e palestinianos.
Israel está também na vanguarda em questões de água, com a instalação de mega-plantas de dessalinização de água, acabando com o crónico problema de falta de água no país. 
Israel tornou-se também numa crescente potência científica.
Em aspectos de defesa, Israel adquiriu mais alguns submarinos alemães com capacidade para transportar ogivas nucleares, e fez uso do seu novo sistema de defesa anti-míssil "Cúpula de Ferro" com uma comprovada alta taxa de sucesso, especificamente neste último conflito com o Hamas, em Gaza.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu voltou a dirigir os destinos da nação, após um tempo de impasse que levou à realização de eleições antecipadas. 
No cumprimento das profecias milenares, tem-se assistido ao retorno - "alyah" - quase diário de imigrantes judeus de todas as partes do mundo, especialmente da França e da Ucrânia, com especial ênfase nas tribos perdidas, como foi o caso de alguns milhares de membros da tribo "Bnei Manassés" vindos da Índia, e ainda de mais algumas centenas de judeus oriundos da Etiópia.
A população de Israel atingiu quase 9 milhões de pessoas, ultrapassando pela primeira vez o simbólico número de "6 milhões de judeus" habitando na Terra de Israel. 
Apesar das constantes condenações dos países europeus e até dos EUA, Israel continua a construir habitações à volta de Jerusalém e na região da Judéia e Samaria.
Os judeus messiânicos ganharam direitos de cidadania e o estatuto de reconhecimento legal. 
As preparações para a construção de um 3º Templo avançaram rapidamente com a preparação de todos os materiais, numa altura em que metade dos israelitas desejam a construção de um Terceiro Templo em Jerusalém.
A antiga língua aramaica - a "língua de Jesus" - voltou a ser ensinada em escolas, e os árabes cristãos podem agora registar-se como "arameus".
A área da arqueologia foi enriquecida com imensas descobertas de vulto, com especial ênfase para a descoberta do sarcófago da família de Herodes, a escavação quase por completo da "Cidade de David", e da abertura ao público do parque arqueológico "Ophel" à volta do antigo Templo de Jerusalém.




UM TRABALHO METICULOSO, RIGOROSO E DEDICADO
O nosso trabalho de edição quase diária é fruto de muita leitura, investigação e pesquisa. Mais de 20 fontes informativas de Israel e não só fornecem-nos diariamente o combustível de onde extraímos o que achamos de melhor, mais actual e de maior importância para os nossos fiéis leitores. 
É um trabalho que por vezes requer várias horas diárias, mas que é feito com muito carinho e dedicação, em atenção aos nossos leitores e por amor à verdade e à causa de Sião.


COMO CONTRIBUIR
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Parabéns a todos! Deus abençoe a cada um daqueles que ama e abençoa Israel com as suas orações, apoio e acções práticas!

Um cordial Shalom para todos!

Normando Pereira Fontoura

sexta-feira, outubro 24, 2014

"A IGREJA CHINESA AMA JESUS, ISRAEL E OS ÁRABES"

Zhang Fuheng, um dos cinco "pais" do movimento evangélico "Igreja nas casas" na China partilhou recentemente o seu testemunho, que vale bem a pena conhecer:


TESTEMUNHO DE ZHANG FUHENG
"Durante o ano de 1979 fiquei bastante enfermo. Só conseguia mexer a boca. Chorava quase todos os dias. Cheguei a amaldiçoar o dia em que nasci, e encarei até o suicídio.
Naquela altura havia pouquíssimos cristãos na China. Um cristão que vivia numa aldeia próxima teve as suas duas filhas gémeas retiradas dele à força e vendidas como escravas. Quando veio à procura das suas filhas (não as tendo encontrado), ele soube da minha doença e veio partilhar as "boas novas" da salvação comigo. Naquela altura recebi uma nova esperança no meu coração.
Comecei a orar para ser curado. Durante uma semana orei de dia e de noite. Nada parecia estar a acontecer. Certa manhã, acordei, e reparei que o cobertor estava no chão, pelo que concluí que me devia ter mexido durante a noite. Sentei-me, saí da cama e desci as escadas. Todos ficaram em choque. Todos na casa receberam o Senhor.
Na semana seguinte, abrimos a casa para contar às pessoas o que tinha acontecido. Apareceram 200 pessoas, incluindo pessoas das aldeias próximas. Daquele grupo, 60 pessoas da nossa aldeia receberam o Senhor, e uma "Igreja em casa" foi iniciada da noite para o dia na nossa casa.
Não tínhamos nenhumas Bíblias. Alguém de uma aldeia próxima emprestou-me a sua Bíblia durante um mês. Essa "Bíblia" não era mais do que uma parte do Novo Testamento com alguns livros em falta. Eu não sabia o que fazer, por isso copiei à mão as Escrituras que me tinham sido confiadas antes de as ter de entregar.
(Há muito pouco tempo, 40 anos depois, as duas filhas do homem que partilhou comigo o Evangelho pela primeira vez foram localizadas, e a família reunida novamente.)

IGREJAS NAS CASAS
Em 1949, Mao Tse Tung mandou que todos os missionários e empresários estrangeiros saíssem do país. Os líderes cristãos locais foram presos. O período entre 1949 e 1979 foi negro e com muito sofrimento. O povo chorava e orava. Em 1979, o novo líder político Deng Xiaoping iniciou a política das "portas abertas", permitindo que alguns negócios e comércios pudessem regressar.

Naquela época havia dois tipos de Igrejas: as que estavam registadas no governo (as igrejas das "três autonomias"), e as não registadas, maioritariamente nas aldeias. Nós que vivíamos nas aldeias não conseguíamos identificar-nos com as igrejas registadas. A estrutura delas parecia-nos estrangeira, ocidentalizada, e não-bíblica. Não sabíamos o que fazer. Então, começámos a ler o Livro de Actos dos Apóstolos. Foi ali que encontrámos todas as respostas. Sentimos que o novo movimento das igrejas nas casas estava restaurando a tradição apostólica original. (Nestes últimos anos tem havido muita reconciliação entre as igrejas registadas e as não-registadas.)
Acreditávamos em Actos 1:8 para receber poder e sermos testemunhas desde Jerusalém até aos confins da terra. Tínhamos fogo espiritual, curas e libertação de demónios. Eu visitava muitas aldeias, partilhando o meu testemunho. Em sete anos iniciei 200 igrejas com cerca de 30.000 membros.
Em 1983 veio uma nova vaga de intensa perseguição. Durante cinco anos não pude viver na minha aldeia. Só ocasionalmente é que conseguia infiltrar-me durante a noite para visitar os meus pais. Os crentes chineses mais velhos foram espalhados e perseguidos. O sofrimento passou a ser uma parte tão grande nas suas vidas que alguns dos cristãos mais novos que ainda não tinham ido para a cadeia começaram a orar: 'Deus, por que é que eu não fui ainda para a prisão? Terei eu pecado? Há algo de errado?'
Os líderes cristãos nas aldeias eram espancados, mortos a tiro ou enforcados; muitos eram continuamente detidos; as mulheres eram chicoteadas. A minha esposa costumava falar acerca de mim: 'O meu marido tem o dom espiritual de ser preso.' A maioria dos pastores não tinham Bíblia nem treinamento.
Tal como o Evangelho se espalhou com a onda de perseguição à volta da morte de Estêvão, o primeiro mártir (Actos 8:1), assim aconteceu connosco. Em 1979, havia 700.000 cristãos na China. O nosso movimento das igrejas nas casas cresceu até aos 70 milhões de crentes. É um crescimento de 100 vezes mais.

DE VOLTA A JERUSALÉM
A Igreja chinesa é a maior do mundo. O remanescente messiânico israelita o mais pequeno. Olhamos no entanto para vós (os judeus messiânicos) como o "irmão mais velho." Os apóstolos originais foram a raíz que desabrochou para todos os ramos. Temos regressado até vós. Não estamos "sem esperança", porque somos um na família de Jesus.
Por que é que os judeus sofreram tanto na História? Vocês (judeus) são um milagre. A restauração de Israel é um acto de Deus; assim é também a restauração do remanescente messiânico. Muitos turistas chineses vêm a Israel e quando vêem o que tem acontecido, tornam-se crentes em Jesus.
Houve um avivamento na China nos anos 20. Os cristãos daquela época tinham a visão de trazer o Evangelho "de volta" desde os confins da terra (China) até Israel. Eles dedicaram-se ao movimento "de volta a Jerusalém." Eles sentiam que tinham recebido a vida eterna a partir dos judeus e queriam levar essa mesma graça até eles. 
Foi assim que um grande grupo dentre eles iniciou uma caminhada a pé até Jerusalém, primeiramente até às regiões mais ocidentais da China. Em 1949, contudo, depois que os comunistas chegaram ao poder, as fronteiras da China foram completamente bloqueadas. Uma vez que não conseguiam sair, estabeleceram uma comunidade na província de Xin Jang, perto da fronteira.

Esses jovens cristãos oraram durante décadas com esta visão. Foram envelhecendo. Quando os nossos pastores receberam a mesma visão, viajámos ao encontro deles. Muitos já tinham morrido. Dissemos aos anciãos que vieram ter connosco: 'Animem-se! Iremos à Arábia e até Jerusalém.' Eles choraram e abraçaram-nos, dizendo: 'Agora, Senhor, os Teus servos podem partir.'


A Igreja chinesa ama Jesus, ama Israel e ama os árabes. Aqui estamos hoje a abraçá-los. Tal como o sol nasce no oriente, assim este avivamento voltará a Jerusalém."

Shalom, Israel!




quinta-feira, outubro 23, 2014

TERRORISTA RESPONSÁVEL PELO ATENTADO DE ONTEM EM JERUSALÉM QUE MATOU BÉBÉ DE 3 MESES É CONSIDERADO "HERÓI MÁRTIR"

Abdelrahman Shaludeh, o terrorista palestiniano responsável pelo atentado de ontem à tarde em Jerusalém que deixou 8 pessoas feridas e um bébé de 3 meses morto, quando atirou o carro que conduzia contra uma estação de metro, foi agora considerado "herói" e "mártir" por um assessor do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.
O terrorista responsável pelo atentado de ontem, prontamente abatido pela polícia israelita, era um cadastrado, um dos ex-prisioneiros soltos por Israel em Dezembro de 2013, após cumprir uma pena de 16 meses por actos terroristas anteriores.
O criminoso morreu já no hospital, tendo sido alvejado pela polícia quando fugia do lugar do atentado.
Netanyahu já acusou Abbas e a Autoridade Palestiniana, afirmando que esta actual onda de violência é o resultado directo do constante fluir de incitamentos anti-Israel e anti-semíticos vindos da parte da AP e do próprio Abbas.
A família do criminoso palestiniano tentou alegar que se tinha tratado de um "acidente", mas as imagens registadas pelas câmaras no local mostram claramente que este membro do Hamas com um longo registo de actividade criminoso agiu intencionalmente.
Seis pessoas ficaram feridas no atentado e um bébé com apenas 3 meses, Chaya Zisel Braun, acabou por falecer, estando também a sua mãe em estado crítico.
O criminoso avançou com o carro em alta velocidade contra a estação de metro de superfície "Ammunition Hill", em Jerusalém, atingindo 8 das pessoas que estavam a sair das carruagens do metro.



quarta-feira, outubro 22, 2014

PROVÁVEL ATENTADO TERRORISTA DEIXA 8 FERIDOS EM JERUSALÉM, INCLUINDO 1 BÉBÉ

Várias pessoas ficaram feridas esta tarde quando um carro colidiu contra uma estação de metro de superfície em Jerusalém, naquilo que se pensa tenha sido um atentado terrorista.
Um indivíduo suspeito foi visto a fugir a pé do local do incidente, tendo logo sido abatido pela polícia israelita. 
Entre as várias pessoas feridas encontra-se um bébé com 3 meses de idade.
O suspeito abatido é o palestiniano Abdelrahman al-Shaludi, um ex-prisioneiro residente no bairro de Siloé.
Todos os feridos foram imediatamente conduzidos para os hospitais, tendo-se já iniciado um rigoroso inquérito ao incidente.
O provável atentado ocorreu junto à estação de metro de Ammunition Hill, perto da sede da polícia, tendo as câmaras de vigilância registado o trajecto do carro em direcção à estação de metro.
Um porta-voz do Hamas já reagiu, comentando que, no caso de se tratar de um atentado, terá sido uma "resposta natural" às acções dos judeus em Jerusalém, e às incursões dentro da mesquita al-Aqsa em particular.
Testemunhas confirmaram que o incidente teve lugar quando as pessoas desciam de uma carruagem do metro.

Shalom, Israel!

terça-feira, outubro 21, 2014

ENORME PEDRA DE MÁRMORE COM INSCRIÇÃO DO NOME DO IMPERADOR ADRIANO DESCOBERTA EM JERUSALÉM

Para a "Autoridade para as Antiguidades de Israel" trata-se de uma das mais importantes inscrições em latim jamais achadas em Jerusalém.
Esta enorme pedra de mármore em forma de arco com palavras escritas em latim e com a gravação do nome do imperador Adriano é do ano 130 d.C. foi certamente usada para homenagear a visita do imperador romano a Jerusalém nesse mesmo ano.
Ainda que tenha sido descoberta em Julho, a pedra foi somente exibida a partir desta manhã junto ao Museu arqueológico Rockfeller, em Jerusalém, atraindo já fotógrafos, arqueólogos e uma miríade de curiosos.

Segundo as declarações da dra. Rina Avner, a arqueóloga responsável pelas escavações a Norte da Porta de Damasco, em Jerusalém oriental, esta relíquia do período romano é uma das mais importantes inscrições em latim alguma vez descobertas em Jerusalém: "Isto é muito raro" - afirmou a arqueóloga, a escassos metros da pedra. E acrescentou: "Encontrámos a inscrição incorporada à volta de uma abertura de uma cisterna muito funda."
E esclarecendo melhor o achado, a arqueóloga prosseguiu: "Na antiguidade, tal como hoje acontece, era costume reciclarem-se materiais de construção, e esta inscrição oficial foi evidentemente removida do seu lugar original e integrada no pavimento com o propósito prático de construir a cisterna. Além disso, e de forma a ligar a pedra à tampa, a parte do fundo da lápide foi serrada em forma de círculo."
Mal encontraram esta lápide, os arqueólogos responsáveis perceberam imediatamente que se tratava de um achado muito importante.
As inscrições consistem de seis linhas escritas na língua latina e gravadas em mármore e foram lidas e traduzidas por Avner Hecker e Hannah Cotton, da Universidade Hebraica de Jerusalém. A tradução em português ficará mais ou menos assim: "AO IMPERADOR CÉSAR TRAJANO ADRIANO AUGUSTO, FILHO DO DEIFICADO TRAJANO PÁRTICO, NETO DO DEIFICADO NERVA, SUMO SACERDOTE, INVESTIDO COM PODER DE TRIBUNO PELA 14ª VEZ, CÔNSUL PELA TERCEIRA VEZ, PAI DA NAÇÃO (DEDICADO POR) A DÉCIMA LEGIÃO FRETENSIS ANTONINIANA."
Ecker esclareceu que a inscrição era dedicada pela X Legião Fretensis ao imperador Adriano no ano 129/130 d.C.
"Só um pequeno número de antigas inscrições oficiais latinas é que foram descobertas em escavações arqueológicas por todo o país, e em Jerusalém em particular, e não há dúvidas de que esta é uma das mais importantes" - acrescentou Ecker.
Segundo a arqueóloga, a importância está no registo do nome do famoso imperador Adriano e da data exacta.
"A data é uma confirmação significativa e tangível do relato histórico relativo à presença da X legião romana em Jerusalém durante o período intercalar entre as duas revoltas (judaicas), e provavelmente até da localização do acampamento militar romano na cidade, e uma das razões para o rebentar da revolta liderada por Bar Kokhba alguns anos depois e o estabelecimento da Aelia Capitolina (nome dado a Jerusalém pelos romanos, na tentativa de apagar a memória da ligação dos judeus à cidade)."
"Mesmo após 2 mil anos a inscrição está num impressionante estado de conservação. Logo que os achados da escavação sejam publicados, a inscrição será preservada e posta em exibição para o público."

A REVOLTA DE BAR KOKHBA E O IMPERADOR ADRIANO
IMPERADOR ADRIANO
Os eventos relacionados com a revolta de Bar Kokhba são atribuídos ao reino do imperador Adriano. Ele é recordado na História judaica por ter emitido decretos impondo a perseguição e conversão forçada de judeus, referidas pelas fontes como "decretos adriânicos."
A história da revolta dirigida por Bar Kokhba é conhecida, dentre outros eventos, pelas obras do historiador romano contemporâneo da época Cassius Dio, que também menciona a visita de Adriano a Jerusalém nos anos 129/130, dentro do programa das visitas do imperador ao império oriental. 
Essas viagens ficaram documentadas através de moedas cunhadas honrando a ocasião e o evento e em inscrições gravadas especificamente antes da chegada do imperador às diversas cidades.
"Isto aparenta ser exactamente o que aconteceu em Jerusalém" - afirmou Avner - "A própria inscrição pode ter sido erguida no topo de um arco triunfal do tipo do arco de Tito em Roma."
E a arqueóloga elucidou ainda: "Sabemos a partir dos historiadores antigos e de inscrições em moedas que a nova cidade que Adriano estabeleceu recebeu o estatuto de 'colónia', ou seja: uma cidade cujos cidadãos e deuses são romanos, sendo o nome da cidade mudado para Aelia Capitolina, ou COLÓNIA AELIA CAPITOLINA em latim."
"Não há dúvida de que a descoberta desta inscrição irá contribuir muito para responder à velha questão sobre as razões que conduziram ao romper da revolta de Bar Kokbha: terão a construção de Aelia Capitolina e o estabelecimento de um templo pagão no sítio do Monte do Templo sido a razão para a rebelião? Ou terão antes sido o resultado em si da rebelião, portanto, uma acção punitiva de Adriano contra aqueles que se rebelaram contra o governo romano?"

Shalom, Israel!

segunda-feira, outubro 20, 2014

MAIORIA DOS JUDEUS CONTRA ESTADO PALESTINIANO QUE IMPLIQUE DIVISÃO DE JERUSALÉM

Neste tempo conturbado que se vive em Israel, há uma coisa que ainda consegue unir a vasta opinião pública dos judeus ali residentes: a questão de Jerusalém, a capital una, indivisível e eterna de Israel.
E, não obstante a oposição norte-americana às novas construções na capital israelita, uma pesquisa revelada ontem em Israel comprova que mais de três quartos da população judaica opõe-se à formação de um estado palestiniano que tenha Jerusalém como sua capital.
Esta sondagem foi promovida pelo "Centro de Jerusalém para os Assuntos Públicos" e veio revelar que 76% da população judaica opõe-se a um estado palestiniano que inclua a divisão da Cidade de Jerusalém. Essa posição maioritária fornece ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu "munições" para confrontar a arrogância de Obama, cuja administração tenta a todo o custo impedir a construção de novas construções em Jerusalém e a ocupação de algumas residência por judeus no bairro de Siloé, de maioria árabe.
Apesar das duras críticas dos norte-americanos, Netanyahu bateu-lhes o pé e clarificou que Jerusalém não é um "colonato", e que Israel iria não só continuar a construir na Cidade, mas que os judeus poderiam comprar propriedades em qualquer parte da Cidade, tal como os árabes podem também fazer.
Neste inquérito popular, respondendo à questão se apoiariam o estabelecimento de um estado palestiniano com fronteiras iguais às anteriores a 1967, 74% dos inquiridos opuseram-se a esta medida, 18% apoiaram-na e 8% alegaram não saber ou não querer responder.
Esta sondagem confirma o quanto os judeus israelitas apoiam Netanyahu quando ele afirma que o país tem de manter uma presença de segurança no vale do Jordão, ao mesmo tempo que 75% dos inquiridos responderam que se oporiam ao estabelecimento de um estado palestiniano se tal envolvesse a retirada do vale do Jordão. Apenas 11,5% apoiariam tal retirada. Os mesmos 75% declararam opor-se à substituição das tropas das Forças de Defesa de Israel por outras internacionais.

Shalom, Israel! 

sábado, outubro 18, 2014

PALESTINIANOS PRESSIONAM A ONU CONTRA ISRAEL

O representante palestiniano na ONU afirmou ontem que o seu grupo político quer que o Conselho de Segurança da ONU vote uma resolução até ao final do ano exigindo que Israel se retire dos territórios "ocupados" depois da Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967.
Novembro de 2016 é o prazo limite que os palestinianos querem impôr para que as tropas israelitas saiam dessas zonas que fazem parte do Israel bíblico oferecido por Deus ao povo judeu.
O embaixador palestiniano Riyad Mansour adiantou ainda que se a resolução for derrotada - o que é mais do que provável devido à oposição dos Estados Unidos e de outros países - os palestinianos "terão outras opções."
Representantes palestinianos alegam ter já o "sim" de 7 países para a votação dentre os 15 membros do Conselho de Segurança, e que estão procurando mais apoios.
São necessários nove votos no mínimo para a aprovação, mas a proposta pode mesmo assim ser vetada por um dos 5 membros permanentes, dos quais os EUA fazem parte.
A frustração palestiniana com o impasse nas conversações para a paz é muito grande, mas toda a responsabilidade pertence a eles, uma vez que, violando todos os acordos anteriormente feitos com Israel, decidiram fazer uma aliança com o grupo terrorista Hamas, que por sua vez decidiu atacar Israel com centenas de mísseis lançados contra as suas populações civis.
A embaixadora norte-americana na ONU afirmou que os Estados Unidos preferem ver o restabelecimento das conversações entre ambas as partes, julgando ser essa a única forma de se resolver este conflito.
Segundo o embaixador israelita, esta é mais uma vez a prática palestiniana de contornar a responsabilidade de estar à mesa das negociações, preferindo antes tomar acções unilaterais, que Israel obviamente não pode aceitar.

Shalom, Israel!

sexta-feira, outubro 17, 2014

APÓS PROFERIR DECLARAÇÕES DIGNAS DE UM IDIOTA, JOHN KERRY É FORTEMENTE CRITICADO PELOS MINISTROS ISRAELITAS

Após ter proferido lamentáveis declarações justificando o crescimento do grupo terrorista islâmico com o impasse nas conversações de paz entre israelitas e palestinianos, John Kerry tem sido literalmente bombardeado com veementes críticas e condenações por parte dos líderes israelitas.
Segundo as afirmações do secretário de estado norte-americano, as conversações de paz entre israelitas e palestinianos - actualmente estagnadas - são vitais na luta contra o extremismo islâmico.
Talvez o líder americano viesse inspirado do Egipto, de onde tinha acabado de chegar quando proferiu estas idiotices, tendo participado numa conferência internacional onde biliões de dólares foram prometidos para a "reconstrução" de Gaza.
"Não houve um líder que eu tivesse encontrado na região e que não abordasse comigo a necessidade de se conseguir a paz entre israelitas e palestinianos, uma vez que o seu fracasso era uma causa para o recrutamento, da fúria e da agitação nas ruas" - afirmou Kerry.
O líder americano acabou por incriminar o estado judaico, alegando que, ao negar-lhes um estado, Israel era responsável pela humilhação dos palestinianos.

ISRAEL NÃO POUPA ESTA IMBECILIDADE
Logo que Kerry proferiu esta verdadeira imbecilidade, vários líderes israelitas não perderam tempo a pronunciar-se sobre tão lamentável comparação. 
O ministro da Economia, Naftali Bennett, não poupou palavras de crítica ao americano: "Acontece que até quando um muçulmano britânico decapita um cristão britânico, haverá sempre alguém disposto a acusar o judeu."
Segundo Bennett, estes infelizes comentários de Kerry acabam por ajudar o grupo terrorista islâmico: "O terrorismo não pode ser justificado, tem de ser é combatido."
"A alegação de que o conflito israelo-palestiniano fortalece o Daesh (acrónimo em árabe para o grupo do estado islâmico) é um encorajamento para o terrorismo global" - acrescentou Bennett.
"Sugiro que escutemos o Daesh e os levemos a sério. São terroristas que querem tomar o controle do Médio Oriente. Ou se luta contra isso, ou então acabamos por justificá-lo. A escolha está nas mãos do mundo e ele irá pagar o preço pela escolha que fizer" - afirmou o ministro israelita.

Claramente um Kerry desajeitado, mal informado, talvez manipulado, enfim, um verdadeiro desastre americano...o grande problema não é tanto a preocupante condição mental do secretário de estado norte-americano, mas as consequências funestas que as mesmas geram na mente dos terroristas islâmicos...

Aplicam-se perfeitamente a este homem as palavras sábias do rei Salomão, escritas há 3 mil anos: "A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus lábios um laço para a sua alma" - Provérbios 18:7.

Shalom, Israel!




quinta-feira, outubro 16, 2014

ESTUDO BÍBLICO NO GABINETE DE NETANYAHU ENFATIZA A LIGAÇÃO DOS JUDEUS À TERRA DE ISRAEL

Aquilo que infelizmente alguns líderes evangélicos teimam em não querer reconhecer, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu reitera convictamente a partir do seu estudo das Escrituras (Antigo Testamento): o direito dos judeus à sua Terra, a terra da promessa, a Terra de Israel.
Essa teimosia de certos líderes evangélicos tem certamente mais a ver com problemas pessoais relacionados com a aceitação do plano de Deus para com os judeus e com Israel, ou talvez com uma interpretação da Bíblia "a la carte", ou  até com resquícios de anti-semitismo...
Felizmente, tal como eu, há milhões de cristãos sionistas que lêem a Bíblia de forma literal, interpretando as promessas de Deus para Israel como efectivas, nunca anuladas, nem passíveis de mudança - ou Deus deixaria de o ser.

ESTUDO BÍBLICO REGULAR DIRIGIDO POR NETANYAHU
Mais crente nas promessas de Deus do que alguns desses ditos "cristãos" ignorantes quanto a muito daquilo que a Bíblia ensina, o primeiro-ministro israelita tem estado a dirigir reuniões regulares de estudo bíblico no seu gabinete ministerial. 
Esta foi a sexta vez que o grupo se reuniu, e a ênfase do estudo foi precisamente versando a reivindicação do povo judeu relativamente à Terra de Israel.
A tradição de um estudo bíblico regular no gabinete do primeiro-ministro iniciou-se exactamente com o próprio primeiro-ministro fundador do estado de Israel, David Ben Gurion, tendo depois disso sido descontinuada e restabelecida por duas vezes. 
Esta actual fase de estudos da Bíblia foi impulsionada pela esposa de Netanyahu, Sarah, em honra ao seu pai recentemente falecido, e que era um reconhecido conhecedor da Bíblia.
Esta última reunião teve lugar no passado dia 5 de Outubro, contando com a presença de dezenas de rabinos e académicos, sendo muitos deles membros do actual governo israelita. Estiveram também presentes os pais dos 3 adolescentes israelitas raptados e assassinados em Junho passado por terroristas palestinianos. 

GÉNESIS 1:1
O ministro da Educação e um dos rabinos levantaram a questão da reivindicação dos judeus à Terra de Israel em relação ao primeiro versículo da Bíblia. Segundo um sábio judeu do século 11, a história da criação fornece aos filhos de Israel uma resposta às acusações feitas pelas nações do mundo de que eles "são ladrões, por terem roubado a terra de Canaã pela força." Foi Deus Quem criou a terra e compete portanto a Ele distribui-la conforme bem entender.
Nas suas afirmações iniciais, Netanyahu assinalou o timing apropriado para este tópico: "Estamos prestes a terminar a leitura da Torá no feriado "Simchat Torá", iniciando outra vez a partir do "Bereshit" (Génesis) - afirmou o primeiro-ministro.
"A natureza cíclica da leitura da Torá e o início renovado da sua leitura é também simbólico da renovação da nossa nação no nosso país. Apesar de todos os esforços para nos aniquilarem, sempre voltamos a reconstruir-nos novamente com uma verdadeira e profunda conexão às nossas raízes, mas ao mesmo tempo fazendo crescer a árvore que se chama Nação de Israel, com as nossas profundas raízes e ramos que se erguem para o alto."

"Fico sempre estimulado nesta ocasião" - prosseguiu Netanyahu, acrescentando: "Ela foi adiada por causa da operação militar deste verão, mas quero dizer-lhes que mesmo durante a operação, nesta casa, nós continuámos a estudar a Bíblia. Estudamo-la pelo menos uma vez por semana. Isso faz parte daquilo que somos."

Shalom, Israel!

quarta-feira, outubro 15, 2014

MILHARES DE CRISTÃOS EM JERUSALÉM AFIRMAM APOIO A ISRAEL

Ainda o sol não tinha nascido nesta manhã fria de Jerusalém, já milhares de judeus concorriam para o Muro Ocidental, o mais importante símbolo actual do judaísmo, neste dia, Hoshana Rabah, o último da celebração dos 7 dias da Festa dos Tabernáculos. 
Mas nada se compara às emoções vividas em Jerusalém durante estes últimos dias, com a celebração da Festa dos Tabernáculos.
O dia de ontem foi marcado pelo encerramento do grande encontro anual de cristãos do mundo inteiro para a celebração da Festa, incluindo o tradicional desfile pelas ruas de Jerusalém.
Cerca de 5.000 peregrinos cristãos oriundos de 80 países estiveram até ontem reunidos no novíssimo pavilhão Pais Arena, em Jerusalém, num ambiente de festa e celebração a que não faltaram as danças, músicas de vários estilos, declarações e mensagens bíblicas. Durante a celebração de ontem à noite estiveram também presentes como convidados especiais 300 militares pára-quedistas israelitas, incluindo druzos, cristãos e judeus que prestaram serviço durante a recente operação "Margem de Protecção" na Faixa de Gaza. 
Várias afirmações de solidariedade e do aprofundamento dos laços inquebráveis com Israel foram feitas pelos líderes presentes. 
"Devemos levantar-nos em acção na defesa de Israel!" - declarou ontem à noite o Dr. Robert Stearns, um dos intervenientes no programa. 
Esta Festa dos Tabernáculos "cristã" é realizada desde há 35 anos em Jerusalém pela Embaixada Cristã Internacional Jerusalém, uma organização estabelecida em 1980 para representar milhões de cristãos, igrejas e denominações perante Israel e o seu povo. A embaixada cristã alcança cristãos em cerca de 140 países e tem representações em 80.
A embaixada consegue reunir anualmente milhões de dólares para assistir a apoiar o regresso de judeus que querem fazer alyiah (retorno) a Israel de qualquer parte do mundo. Neste ano em particular têm sido apoiados judeus oriundos da Índia e da Ucrânia. Durante o recente conflito em Gaza, a ECIJ providenciou abrigos portáteis e outras formas de assistência prática às comunidades israelitas próximas da fronteira com Gaza.
Esta organização também dirige uma residência em Haifa que acolhe 70 sobreviventes do Holocausto.
Muitas intervenções tiveram lugar durante os vários dias de reunião, incluindo a do próprio presidente israelita Reuven Rivlin, e do primeiro-ministro Netanyahu (via ligação de video).
Segundo a declaração de princípios da embaixada, a Festa dos Tabernáculos visa celebrar o "reconhecimento da mão de Deus na actual restauração de Israel e a necessidade de trabalhar e abençoar aquilo que Deus está fazendo." Apesar do conflito deste verão, a festa deste ano foi a maior dos últimos sete anos, demonstrando uma verdadeira afirmação de solidariedade.
"Tivemos necessidade de mudar do antigo local de conferências para a Pais Arena porque precisávamos de mais espaço" - afirmou David Parsons, director da ECIJ, acrescentando: "O prefeito da Cidade apelou a que fizéssemos a mudança, e nós fomos os primeiros a nos reunir numa concentração internacional neste novo espaço."
No seu discurso final de ontem à noite, Stearns levou os 5 mil participantes a uma verdadeira demonstração de euforia quando, dirigindo-se aos 300 soldados israelitas ali presentes, afirmou: "Vocês são as sentinelas das muralhas de Sião, na linha da frente da batalha por toda a humanidade."
Durante alguns momentos os participantes irromperam com gritos de "aléluia!" e toques de shofar.
E perante tantos judeus ali reunidos, Stearns pôde ainda afirmar: "Durante 2000 anos tem havido uma divisão entre judeus e cristãos. Coisas horríveis foram feitas aos judeus em nome do cristianismo, mas esse nunca foi o espírito dos verdadeiros seguidores de Jesus."
"Jesus não era cristão. Ela era um judeu, e nós seguimos o judeu Jesus. Nós recebemos a Bíblia e os profetas do povo judeu."

APELO AO FIM DA PERSEGUIÇÃO DOS CRISTÃOS
Simultaneamente com a festa, uma conferência de imprensa teve lugar na segunda-feira à tarde apelando ao fim da perseguição Aos cristãos no Médio Oriente. Esse evento foi organizado conjuntamente pela ECIJ, pela Fundação dos Aliados de Israel e pelo Congresso Mundial Judaico.
Ronald Lauder, presidente do Congresso Mundial Judaico, agradeceu publicamente aos cristãos reunidos na Festa por estarem ao lado de Israel em tempos difíceis: "Obrigado por estarem aqui, em Jerusalém, a capital indivisível do estado judaico de Israel. Israel não tem melhores amigos no mundo do que vocês. Sabemos que vocês têm cuidado de nós, e nós sempre cuidaremos de vós. O facto é que em todo o Médio Oriente não há lugar mais seguro para os cristãos do que Israel."

Shalom, Israel!