quarta-feira, julho 09, 2025

HÁ BOAS CHANCES DE UM ACORDO DE CESSAR-FOGO PARA BREVE


Continuam as intensas movimentações visando alcançar um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Benjamin Netanyahu tem tido encontros com vários membros da administração norte-americana, incluindo um segundo encontro com o presidente Trump no final da tarde de ontem. Hoje mesmo teve um encontro com o secretário da Defesa, Pete Hegseth. 

Por seu lado, em Doha, prosseguem as intensas negociações indirectas com a intermediação do Qatar, do Egipto e dos EUA. Os militares israelitas têm-se pronunciado nestes últimos dias e horas a favor de um acordo, uma vez que a grande ofensiva militar contra o Hamas tem debilitado bastante o grupo terrorista, colocando-o numa posição de fragilidade, tanto mais que Israel já domina cerca de dois terços do enclave de Gaza.

ACORDOS DE ABRAÃO

O assunto da extensão dos Acordos de Abraão a outras nações árabes continua a ser abordado pelo presidente Trump e pelas autoridades israelitas, falando-se cada vez mais da possibilidade de se estabelecerem relações políticas com a Arábia Saudita e a Síria. O Líbano também está na "lista de espera", e, segundo declarações do presidente de Israel hoje proferidas, seria "um sério erro estratégico" Israel não aproveitar esta oportunidade. 

Shalom, Israel!

terça-feira, julho 08, 2025

ACORDO DE CESSAR FOGO COM 80-90% DAS QUESTÕES JÁ RESOLVIDAS


Segundo fontes oficiais israelitas entre 80 a 90% das questões pendentes no acordo de cessar fogo entre Israel e o Hamas já estarão resolvidas. O problema centraliza-se agora na exigência feita pelo Hamas para que as forças de Israel retirem totalmente de Gaza, algo que Israel obviamente não está disposto a fazer. A questão dos reféns parece estar resolvida, mas há ainda vários pontos em discussão. Esta manhã realizou-se a terceira ronda de conversações indirectas entre Israel e o Hamas em Doha, capital do Qatar. 

Por outro lado, os mediadores do Qatar alegam que ainda "é necessário mais tempo."

O presidente Donald Trump está a pressionar ambas as partes para que se possa anunciar o acordo já neste fim de semana. E nada melhor do que aproveitar a actual visita de Netanyahu à Casa Branca para o fazer. Fala-se já que esta tarde poderá haver um novo encontro - entretanto já confirmado para as 16H30 locais - entre os dois líderes que ontem à noite jantaram juntos em companhia das respectivas comitivas e representantes. Logo a seguir ao jantar de ontem, foi afirmada "plena confiança e coordenação...total coordenação" entre os EUA e Israel. O encontro desta tarde não estava programado, mas denota urgência na questão da resolução de um acordo para o cessar fogo e libertação dos reféns. Será esse o tema em discussão nesse encontro extraordinário entre os dois líderes. 


O presidente Trump confirmou há pouco o teor dessa reunião: "Estaremos a falar sobre...quase exclusivamente sobre Gaza." E acrescentou: "Temos de ver isso resolvido. Gaza é uma tragédia. E Netanyahu quer ver isso resolvido, por isso vou resolvê-lo, e acho que o outro lado também o quer." Pouco depois, o enviado para o Médio Oriente acrescentou que três ou quatro dos assuntos pendentes já foram resolvidos desde que as conversações foram reiniciadas em Doha no passado Domingo. 

"Esperamos que neste final de semana venhamos a ter um acordo que nos leve a um cessar-fogo de 60 dias" - afirmou Witkoff. Com este acordo a vigorar, serão libertos 10 reféns vivos e entregues os corpos de 9 reféns mortos. Inicialmente estava prevista a entrega dos corpos de 18 reféns...

Steve Witkoff, o enviado de Trump para o Médio Oriente já informou de que viajará para Doha neste próximo fim de semana com o objectivo de participar directamente nas conversações.


Netanyahu declarou hoje no Capitol Hill que nunca houve uma coordenação, cooperação e confiança entre Israel e os EUA como actualmente, aproveitando para dar o crédito ao presidente Trump, segundo ele muito apreciado em Israel. E acrescentou que o Hamas tem de desaparecer, como parte dos objectivos estabelecidos para Gaza, para além da libertação de todos os reféns e do completo desarmamento do grupo terrorista, permitindo que Gaza não seja mais uma ameaça para Israel. 

Netanyahu alegou estar preparado para terminar a guerra, na condição de que o Hamas não possa mais agir nem ter qualquer tipo de governação política ou militar em Gaza. 

TRUMP A PRÉMIO NOBEL DA PAZ?

Ontem à noite, durante o jantar entre o presidente Trump e o primeiro-ministro israelita Netahyahu, este entregou ao presidente um cópia da carta enviada visando a candidatura proposta por Israel à atribuição do prémio Nobel para a Paz ao presidente Donald Trump.

Shalom, Israel!

segunda-feira, julho 07, 2025

GRUPO LUFTHANSA RETOMA VOOS PARA ISRAEL A PARTIR DE 1 DE AGOSTO


Devido à guerra com o Irão, várias companhias aéreas cancelaram os voos para Israel a partir de 13 de Junho, estando um número cada vez maior a retomar os mesmo face à normalização da situação em Israel. 

Hoje mesmo a Air France retomou as suas ligações aéreas a Tel Aviv a partir de Paris. O espaço aéreo israelita foi reaberto há já quase 2 semanas, mas algumas companhias europeias e norte-americanas ainda não anunciaram as datas para o reinício das suas operações aéreas para Tel Aviv.

O grupo Lufthansa anunciou entretanto que retomará os voos para Israel a partir do próximo dia 1 de Agosto. O grupo alemão inclui as companhias Lufthansa, SWISS, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Eurowings. Apenas a SWISS adiará o início dos voos para 25 de Outubro por razões operacionais. 

Shalom, Israel!


quinta-feira, julho 03, 2025

PREVISTO NOVO ACORDO DE CESSAR FOGO POR 60 DIAS COM A LIBERTAÇÃO DE 10 REFÉNS VIVOS


Parece estar em bom andamento um novo acordo de cessar fogo entre Israel e o Hamas com uma duração de 60 dias e a libertação de 10 reféns vivos e a entrega dos cadáveres de 18 reféns mortos.

Tanto Israel como o Hamas terão aceite a proposta, ainda que Israel recuse retirar as suas forças militares de Gaza como o grupo terrorista exigia. Durante os 60 dias de cessar fogo terão lugar conversações visando a continuação do mesmo e a possibilidade de um acordo de paz. Por outro lado, será facilitada por Israel uma maior entrada de ajuda humanitária em Gaza. 

O grupo terrorista concordou em não realizar os habituais condenáveis "espectáculos" durante a entrega dos reféns. Israel concordou em não realizar combates enquanto prosseguirem as negociações. 

Acredita-se que Israel estará sob forte pressão da administração norte-americana, ainda por cima com a próxima visita de Netanyahu à Casa Branca nesta próxima Segunda-Feira. Ao que parece, ambas as partes em conflito terão demonstrado alguma flexibilidade, ainda que o cerne da questão seja a recusa de Israel de retirar as suas forças do enclave. Sair do enclave significa para Israel permitir que o grupo terrorista se venha a rearmar e a oferecer novas ameaças a Israel. 

Seja como for, a recente estrondosa vitória de Israel sobre o Irão e o consequente acordo de cessar-fogo abriu uma janela de oportunidade que Trump tem insistido Netanyahu tem de aproveitar. 

Ao que parece, o acordo envolve a libertação de 8 reféns vivos já no primeiro dia do cessar-fogo, e de outros 2 no último dia do mesmo. Os cadáveres dos 18 reféns seriam devolvidos em 3 fases durante esse intervalo de cessar-fogo. Estando terminada esta parte, restariam ainda 22 reféns em Gaza, prevendo-se que só uns 10 ainda estejam vivos. 

As forças militares israelitas retirar-se-ão de parte do território de Gaza, e será liberta uma quantidade indeterminada de prisioneiros palestinianos em Israel. Tanto os mediadores como os norte-americanos irão assegurar que não hajam combates durante o tempo em que as conversações estiverem a decorrer. 

Shalom, Israel!


terça-feira, julho 01, 2025

NETANYAHU MAIS FLEXÍVEL PARA TERMINAR A GUERRA EM GAZA


Pela primeira vez desde o início da guerra em Gaza o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está a mostrar sinais de preferir um acordo político para terminar o conflito muito em breve.

Segundo as últimas informações, deverão ser recomeçadas conversações indirectas com o Hamas nos próximos dias, durante a visita de Netanyahu a Washington para se encontrar com o presidente Donald Trump e outros responsáveis da administração norte-americana. 

Sabe-se de uma pressão forte e tangível da parte dos norte-americanos sobre o Qatar, e por consequência sobre o Hamas, levando a uma nova onda de optimismo da parte dos responsáveis israelitas: "Estamos mais optimistas. Estão sendo reunidas soluções, e uma aproximação mais positiva para se avançar."

Israel está a demonstrar uma maior flexibilidade quanto à escolha de palavras referentes ao fim da guerra.

Têm havido várias reuniões do gabinete ministerial nestes últimos dias, tendo o último sido realizado esta manhã. Sabe-se que houve uma forte discussão entre o chefe supremo das Forças Armadas (IDF) e os ministros das Finanças e do Interior, ambos da ala mais direitista do governo e contrários a uma solução política. Para o chefe militar o Hamas "está morto", tendo apenas conseguido disparar um rocket durante os 12 dias de guerra com o Irão. Para o general, a ideia de conquistar todo o território de Gaza iria colocar em risco a vida dos reféns, e esse é o activo mais importante para recuperar neste conflito com o Hamas. 

Apesar da posição de Netanyahu que só aceita o fim do conflito com a rendição do Hamas, devido à forte pressão do presidente Trump que quer ver o fim da guerra já para a próxima semana, o primeiro-ministro tem dado sinais de flexibilidade, dando a entender que quer o fim do conflito para muito breve também.

Assim seja!

Shalom, Israel!

sábado, junho 28, 2025

CONHEÇA A BELA AGENTE DA MOSSAD: A MULHER QUE ABATEU AS DEFESAS E OS CIENTISTAS NUCLEARES DO IRÃO


Sim, muito se deveu a uma mulher, a nova Ester que salvou o seu povo da extinção.

A moderna "Ester" chama-se agora Kathrine Pérez Sheked, a agente infiltrada da Mossad que abalou o Irão de dentro para fora. Francesa de nascimento, treinada pela agência de topo da espionagem israelita, a ela foi atribuída uma das missões mais ousadas na História da espionagem moderna.

No mundo da espionagem existem drones, satélites e ferramentas cibernéticas. Mas às vezes a arma mais perigosa é...uma mulher!


Kathrine Pérez Sheked é uma das espias que conseguiu infiltrar-se no regime iraniano, tendo entrado no dia a dia dos oficiais da Guarda Revolucionária Iraniana, tendo possibilitado a morte dos líderes desse cruel regime islâmico. 

Após ter anunciado a sua conversão ao xiismo, ela ficou próxima das esposas dos oficiais iranianos, trazendo a morte a todos eles. Ela é bela, esperta e ousada. O seu charme e planeamento inteligente conseguiu iludir até os mais rigorosos agentes de segurança iranianos. 

Inicialmente, Kathrine, jornalista francesa, deu a entender que estava apenas curiosa acerca do islamismo. Mais tarde, "converteu-se" ao islamismo xiita e começou a encontrar-se e a conversar com as esposas dos oficiais de governo iranianos. Foi ganhando a sua confiança ao longo do tempo e tornou-se numa visita regular nas suas casas. 


Ela tornou-se tão confiável, que entrou até em áreas privativas das casas e dos lugares onde a segurança é normalmente muito apertada. Enquanto as agências iranianas investigavam cuidadosamente telefones e visitantes, Kathrine silenciosamente tirava fotos e guardava informações secretas, enviando tudo directamente para a Mossad. A capacidade de espionagem desta judia conseguiu que ela chegasse ao contacto com o próprio aiatolá Khamenei...Os seus contactos dissimulados como religiosa conseguiram-lhe o acesso às elites políticas, militares e religiosas. 

As suas actividades dissimuladas, quando descobertas, provocaram o furor das autoridades iranianas, que já executaram três homens acusados de colaboracionistas. 


Sob o disfarce de jornalista ocidental, ela escreveu para os principais órgãos da imprensa iraniana, tais como o "Teheran Times", "Tasnim News", "Mehr News" e outros, incluindo o próprio site oficial de Khamenei. Os seus artigos, que regularmente louvavam a revolução islâmica e criticavam as políticas ocidentais, conquistaram a sua confiança entre a elite iraniana. Algumas das principais figuras da política iraniana foram entrevistadas por ela. 

O seu charme, persuasão e capacidade de se interligar com os círculos iranianos, conseguiu-lhe ligação íntima com as esposas dos líderes iranianos. Tais relacionamentos íntimos granjearam-lhe informações detalhadas sobre as movimentações dos maridos destas mulheres, e ainda informações vitais, como as residências e agendas dos mesmos, que ela ia fornecendo à Mossad. As suas actividades dissimuladas permitiu que ela fotografasse locais e instalações sensíveis, o que veio a facilitar a precisão nos ataques israelitas às instalações e activos iranianos. 

As informações secretas fornecidas pela espia foram instrumentais na capacidade dos ataques altamente precisos de Israel aos sites nucleares e militares iranianos. Respaldados pelas suas informações, agentes da Mossad contrabandearam para dentro do Irão armas de grande precisão, chegando ao ponto de estabelecerem uma base de drones perto de Teerão, atacando sistemas iranianos de defesa anti-aérea e lançadores de mísseis balísticos. Estas operações impediram a capacidade iraniana de criar um contra-ataque, com várias figuras de topo do exército eliminadas nas operações israelitas. 

Quando as autoridades iranianas descobriram o trama, lançaram uma verdadeira "caça ao homem", mas quando descobriram a identidade da espia, já ela tinha desaparecido, estando agora a sua cara estampada em cartazes colocados por todo o país. Várias execuções e prisões já foram realizadas por conta desta impressionante acção de espionagem. 

Estas revelações lançaram verdadeiras ondas de choque no Irão, expondo as vulnerabilidades no seu aparato de segurança. O ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad alegou em 2021 que até o chefe da unidade de contra-espionagem era um agente israelita, algo ecoado pelo próprio ex-ministro da inteligência iraniana, que alegou que "a Mossad está mais próxima de nós do que os nossos próprios ouvidos."

Esta história já é considerada um thriller digno de um filme de espionagem, e a operação já é vista como uma das mais ousadas da Mossad. Não se sabe onde ela estará neste momento, crendo-se que já terá mudado de identidade. O seu alegado papel como sendo "a mais perigosa e aventureira espia" deixou o Irão confundido, a sua liderança humilhada e a comunidade global da espionagem espantada com a ousadia da operação. 

Esta saga é um fascinante exemplo do mundo obscuro e altamente arriscado da espionagem na guerra de Israel contra o Irão.

Shalom, Israel!

quinta-feira, junho 26, 2025

A VITÓRIA SOBRE O IRÃO CRIOU OPORTUNIDADES PARA EXPANDIR OUTROS ACORDOS DE PAZ


Poucas horas depois de ter sido divulgada uma alegada visão partilhada entre o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e o presidente norte-americano Donald Trump visando o fim da guerra dentro de 2 semanas e vários estados árabes normalizando as suas relações políticas com Israel, o primeiro-ministro divulgou um vídeo em que sublinha a chance que Israel tem de atingir a "expansão dramática" dos seus acordos de normalização. 

"Lutámos valentemente contra o Irão, e alcançámos uma grande vitória" - declarou Netanyahu, acrescentando: "Esta vitória abre uma oportunidade para uma expansão dramática dos acordos de paz. Estamos a trabalhar duro nesse sentido."

"Para além da libertação dos nossos reféns e da derrota do Hamas há aqui uma janela de oportunidade que não pode ser perdida. Não se pode perder um único dia sequer."

Familiares dos reféns ainda no cativeiro do Hamas há mais de 600 dias apelaram entretanto ao presidente Trump para que intervenha a favor da libertação dos mesmos: "Sentimos que a guerra em Gaza está sendo prolongada por motivos políticos" - afirmou o pai de um dos reféns, acrescentando: "Estamos assim pedindo ao presidente Trump para que intervenha e faça o que fez no Irão e coloque pressão sobre o Hamas e sobre Israel. O povo está cansado, é tempo de terminar com este conflito." Os membros das várias famílias enfatizaram que existe agora uma oportunidade para avançar com um acordo com o Hamas após o cessar fogo com o Irão. 

Shalom, Israel!