O Monte do Templo é o lugar mais sagrado do judaísmo.
Ali Salomão erigiu o Templo onde Deus fez a Sua habitação entre os homens. Ali Herodes mandou erigir um impressionante Templo onde o Messias Jesus iria entrar, ministrar e ensinar.
Contudo, conforme profetizado por Ele mesmo, o Templo seria destruído, "não ficando pedra sobre pedra". Assim aconteceu no ano 70 da nossa era cristã.
Expulsos pelos romanos da sua própria Terra e Cidade santa, os judeus não perderam mesmo assim o seu amor àquele tão importante lugar que nunca deixou de pertencer ao povo eleito.
Voltar a Jerusalém e subir ao Monte do Templo foi sempre o sonho das gerações dos judeus espalhados pelo mundo. O Monte tornou-se o lugar mais sagrado para o judaísmo.
REGRESSO A JERUSALÉM
Volvidos 2 mil anos após a expulsão dos judeus da sua Terra, o Eterno Deus intervém novamente na História, a favor do bem do Seu povo, cumprindo as Suas promessas feitas através dos antigos profetas, e trazendo o Seu povo eleito literalmente dos "4 cantos da terra", ajuntando-os e trazendo-os de volta para a Terra de Israel, a Terra prometida a Abraão, Isaque, Jacob e David.
Após a independência do moderno estado de Israel - por si só um feito inigualável - a Cidade santa de Jerusalém continuou dividida entre judeus e árabes. Mas o programa divino não podia parar: em 1967, ao fim de uma rapidíssima guerra de 6 dias em que Israel não teria humanamente falando qualquer hipótese de sobreviver, não só Israel venceu, como reconquistou a totalidade da Cidade de Jerusalém, tornando-a novamente a capital do moderno estado de Israel, cumprindo uma das mais importantes profecias feitas pelo próprio Messias Jesus segundo a qual Jerusalém deixaria de ser "pisada pelos gentios."
O grande e mítico general Moshe Dayan, o mais conhecido herói da "Guerra dos Seis Dias", cometeu no entanto um erro histórico, ao permitir que a Jordânia continuasse a administrar o Monte do Templo, a esplanada onde o Templo foi erigido, mas actualmente ocupado (ou melhor: conspurcado) pela mesquita al-Aqsa e pelo Domo da Rocha. Essas construções muçulmanas datam respectivamente do 8º e 7º século d.C., sendo o domo o lugar que alberga o grande rochedo onde supostamente Abraão ia sacrificando o seu filho Isaac, e de onde, segundo a imaginativa tradição islâmica, Maomé terá subido ao céu.
A comparação entre o valor e a ligação do Monte ao judaísmo e ao islamismo é muito clara: enquanto que a História comprova a ligação dos judeus à Cidade de Jerusalém, mencionada 813 vezes na Bíblia, tendo sido a única capital da Judeia, a invenção muçulmana da "visita nocturna" a Jerusalém pelo profeta Maomé, o fundador da religião islâmica, não é mais do que uma história fabricada pelo incurável ódio anti-sionista dos muçulmanos, uma vez que não há qualquer registo histórico de que Maomé tenha sequer estado em Jerusalém, não sendo a Cidade mencionada uma única vez no Corão, o livro sagrado do islamismo.
Para além disso, é importante lembrar que para o islamismo, Jerusalém é a terceira cidade mais sagrada, depois de Meca e de Medina. Quando à sexta-feira os muçulmanos enchem a esplanada para fazerem as suas orações, é de costas voltadas para o Domo e voltados para Meca que o fazem, afirmando a importância primordial daquela cidade árabe relativamente a Jerusalém.
O MONTE DO TEMPLO NAS PROFECIAS
Mas a controvérsia em relação ao Monte não tem apenas a ver com o desejo dos judeus de ali poderem subir e orar livremente, algo que estão actualmente interditos de fazer (no que toca às orações e leituras bíblicas), mas à velha ânsia de ali erigirem um novo Templo onde possam cultuar o Eterno como há 2 mil anos acontecia. A construção de um novo Templo naquele espaço é algo que está no coração e alimenta os sonhos de uma grande parte dos judeus israelitas e não só. Segundo a revelação profética, a construção de um novo Templo não é uma questão de "se", mas de "quando".
Para muitos cristãos bíblicos conhecedores da Bíblia, a construção de um novo Templo em Jerusalém é um dos grandes sinais anunciadores da volta de Jesus à terra para reinar desde Jerusalém.
E os muçulmanos sabem disso...
Essa é a razão porque o Monte do Templo vai estar cada vez mais no epicentro dos problemas em Israel, sendo um verdadeiro rastilho para um conflito que poderá iniciar a última guerra, a pior de todas, aquela que oporá os filhos de Isaac e os filhos de Ismael.
PREOCUPAÇÕES NO MUNDO ISLÂMICO
Ao mesmo tempo que os judeus lutam pelos seus direitos de acesso e culto no Monte que sempre lhes pertenceu de direito, os árabes palestinianos têm desde Domingo voltado a desencadear uma nova onda de violência contra a polícia israelita, atraindo mais uma vez as habituais e doentias culpabilizações mundiais ao estado de Israel, que outra coisa não tem feito senão respeitar o lugar como um espaço de culto muçulmano, mas ao mesmo tempo tentar permitir que o mesmo possa ser visitado por judeus e cristãos. E a sensibilidade de Israel é tão grande em relação a esta questão, que não permite que ninguém suba ao lugar com a Bíblia, ao contrário do Corão que pode ser livremente carregado na bagagem de cada visitante...
Neste 3º dia de confrontos no Monte do Templo, o "filme" é sempre o mesmo: jovens palestinianos mascarados começam a atirar pedras contra a polícia israelita, atacam alguns soldados com barras de ferro, refugiando-se depois na mesquita al-Aqsa...
Israel nada mais tem feito do que defender-se e deter alguns dos elementos mais perigosos destes arruaceiros palestinianos...
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PEDRAS ATIRADAS CONTRA A POLÍCIA ISRAELITA |
Esta manhã, dezenas de polícias israelitas entraram no recinto mais uma vez para tentarem conter a violência dos desordeiros palestinianos que estavam atirando granadas de efeito moral, foguetes e blocos de cimento contra as forças de segurança.
Os arruaceiros palestinianos tinham-se aparentemente aglomerado durante a noite, erigindo barricadas para tentarem impedir a polícia israelita de fechar uma das portas da mesquita. Assim que o acesso ao Monte foi aberto esta manhã, os manifestantes começaram a atirar pedras contra o portão Mughrabi, o único que permite o acesso ao Monte a todos os visitantes e turistas não muçulmanos.
ESTUPIDIFICAÇÃO MUNDIAL...
Mas para a estupidificada opinião pública muçulmana e não só, Israel nem defender-se pode...
O presidente turco Erdogan - um muçulmano conhecido pelas suas ambições a califa - fez um apelo às Nações Unidas para que tomem acções punitivas contra Israel.
No seu telefonema ao secretário-geral das Nações Unidas, o presidente da Turquia Erdogan alegou que as acções de Israel eram "inaceitáveis" e a causa para uma "séria indignação" do mundo islâmico.
Para o presidente turco, a violência provocada pelos palestinianos não conta...
Para o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, "o inimigo sionista está tentando apoderar-se da mesquita al-Aqsa"...
Os Estados Unidos, na sua habitual política dúbia, apelam à contenção e condenam "todos os actos de violência", uma declaração da maior hipocrisia, uma vez que os únicos que devem se condenados são os muçulmanos que constantemente provocam as forças de segurança israelita...
O rei Abdullah II da Jordânia condenou Israel, alegando que estava agindo "agressivamente" contra a al-Aqsa...
Para o grupo terrorista Hamas, as acções de Israel no Monte do Templo "são uma declaração de guerra"...
REUNIÃO DE EMERGÊNCIA DO GOVERNO ISRAELITA
Esta noite, logo após o fim da celebração da festa judaica do Ano Novo, o gabinete ministerial do primeiro-ministro irá reunir-se com vários responsáveis israelitas para debaterem este problema e tomarem decisões respeitantes ao mesmo.
O FUTURO DO MONTE DO TEMPLO
Sem sombra de dúvida que o único povo a quem foi conferido este espaço sagrado é o povo judeu. Mas o mundo não compreende, muito menos aceita tal realidade, uma vez que é dominado pela cegueira e desconhecimento dos planos de Deus.
O Monte do Templo tornar-se-à assim o epicentro do grande conflito que arrastará o mundo inteiro para tentar decidir algo que só compete ao Eterno Deus decidir. E Ele já decretou o final da História: o Monte do Templo voltará à sua glória, com a edificação do grande Templo projectado pelo próprio Deus (ler em Ezequiel), tornando-se no centro de todas as bênçãos que o Senhor Deus irá trazer sobre toda a terra.
Shalom, Israel!