Benazir Bhutto, a recém assassinada candidata à presidência do Paquistão, não só era uma amiga de Israel, como desejava estabelecer relações oficiais com Israel no caso de ser eleita. Mais ainda, a candidata tinha recentemente pedido ajuda à Mossad (agência de espionagem israelita) para protecção pessoal durante a campanha eleitoral.
Em entrevista ao diário The Jerusalem Post, o primeiro ministro israelita Ehud Olmert lamentou o assassinato de Benazir Bhutto na Quinta-Feira passada, a seguir a um comício político, e revelou que após o regresso dela ao Paquistão em Outubro passado após anos de exílio, Bhutto demonstrou através de um contacto comum que desejava estabelecer laços íntimos entre o Paquistão e Israel.
Para além da CIA e da Scotland Yard, Bhutto tinha também solicitado a ajuda da Mossad para sua protecção pessoal até às eleições de 8 de Janeiro próximo. Ela tinha-se queixado que o actual presidente paquistanês, Pervez Musharraf, estava a tentar fazer dela uma alvo fácil para o assassinato, ao não permitir que ela usasse as devidas medidas protectoras.
Segundo o relato, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel estava a favor de ajudar Bhutto, embora o governo acabasse por decidir não o fazer por medo de irritar o regime de Musharraf e ferir as relações com a vizinha Índia, um país aliado próximo de Israel e que mantém um amargo conflito com o Paquistão.
Líderes israelitas lamentaram que Bhutto, uma ex-primeira ministra muito popular que foi por duas vezes deposta por elementos autoritários pudesse ter servido como uma ponte entre Israel e o mundo muçulmano.
Shalom, Israel!
Em entrevista ao diário The Jerusalem Post, o primeiro ministro israelita Ehud Olmert lamentou o assassinato de Benazir Bhutto na Quinta-Feira passada, a seguir a um comício político, e revelou que após o regresso dela ao Paquistão em Outubro passado após anos de exílio, Bhutto demonstrou através de um contacto comum que desejava estabelecer laços íntimos entre o Paquistão e Israel.
Para além da CIA e da Scotland Yard, Bhutto tinha também solicitado a ajuda da Mossad para sua protecção pessoal até às eleições de 8 de Janeiro próximo. Ela tinha-se queixado que o actual presidente paquistanês, Pervez Musharraf, estava a tentar fazer dela uma alvo fácil para o assassinato, ao não permitir que ela usasse as devidas medidas protectoras.
Segundo o relato, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel estava a favor de ajudar Bhutto, embora o governo acabasse por decidir não o fazer por medo de irritar o regime de Musharraf e ferir as relações com a vizinha Índia, um país aliado próximo de Israel e que mantém um amargo conflito com o Paquistão.
Líderes israelitas lamentaram que Bhutto, uma ex-primeira ministra muito popular que foi por duas vezes deposta por elementos autoritários pudesse ter servido como uma ponte entre Israel e o mundo muçulmano.
Shalom, Israel!