A hipocrisia dos líderes políticos mundiais não tem limites. Com tantos gravíssimos problemas mundiais com que se deveriam ocupar, as atenções desses joguetes ao serviço da agenda anti-semita volta-se mais uma vez para Israel, condenando mais uma vez o governo judaico por ter aprovado a construção de casas para as famílias judaicas retiradas à força de Amona há pouco meses atrás.
O primeiro-ministro israelita havia prometido aos residentes judeus expulsos por ordem do Supremo Tribunal de Israel das suas casas onde habitavam há vários anos, que lhes concederia novos espaços - terrenos - para poderem reconstruir as suas vidas.
Desde há 20 anos que não eram feitas construções israelitas em território disputado pelos árabes.
É revoltante ver a doentia hipocrisia dos líderes mundiais, que em vez de cuidarem dos gravíssimos imbróglios que têm em mãos nas suas próprias colónias, vêm preocupar-se com construções feitas num pequeno espaço de terra, ainda por cima quando é o próprio governo de um país soberano a aprovar por unanimidade tais construções para o povo natural da sua terra.
GUTERRES DESILUDE
O novo secretário-geral da ONU, António Guterres, demonstrou estar "desiludido e alarmado" pela decisão de Israel.
"O secretário geral tem consistentemente sublinhado que não existe 'plano B' para que israelitas e palestinianos vivam conjuntamente em paz e segurança" - confirmou Stéphane Dujarric, porta-voz da ONU.
E acrescentou: "Ele condena todas as acções unilaterais que, tais como a actual, ameaçam a paz e minam a solução dois estados."
O sr. Guterres não abre a boca em relação ao actual progressivo e preocupante rearmamento do Hamas, cujo único objectivo é destruir Israel. Essa deveria ser a preocupação do secretário-geral da ONU, não a construção de umas centenas de casas num território administrado por um estado soberano, membro de pleno direito da ONU.
CONDENAÇÃO DO REINO UNIDO, FRANÇA E ALEMANHA
Ontem também se ouviram as vozes condenatórias destes 3 países europeus. Os mesmos motivos. A mesma cegueira. A mesma e incurável atitude anti-semita de que não se conseguem libertar. O mais incrível é que estes 3 países estão a braços com gravíssimos problemas internos causados pelo descontrolado influxo de refugiados, na maioria muçulmanos, mas longe de resolverem os seus problemas, atacam um estado de direito, a única democracia em todo o Médio Oriente, pelo simples facto de o seu governo ter aprovado por unanimidade a construção de casas para os seus cidadãos...!
O secretário para as Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, veio ontem mesmo contestar a decisão do governo soberano de Israel: "Estes anúncios são contrários à lei internacional e minam seriamente as perspectivas de dois estados para dois povos. Como forte amigo de Israel, e como alguém disponível para defender Israel quando enfrenta críticas injustas, apelo a Israel para que não dê passos como este, que nos afasta do nosso propósito comum de paz e segurança, tornando mais difícil alcançar-se um relacionamento diferente entre Israel e o mundo árabe."
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de França alegou que os anúncios de Israel eram "extremamente preocupantes" e que "Paris condena firmemente estas decisões que ameaçam a paz e que arriscam o exacerbar das tensões no terreno."
A Alemanha também expressou a sua condenação, chegando ao ponto de afirmar "não reconhecer qualquer alteração às linhas de 1967 que não tinham sido acordadas por ambas as partes."
Enfim, o tristemente habitual e coordenado movimento condenatório europeu às decisões tomadas pela única democracia em todo o Médio Oriente. Depois queixam-se dos atentados terroristas nos seus próprios quintais...
Shalom, Israel!