Estamos sendo constantemente bombardeados com alegações inflamatórias e desinformações acerca da guerra de Israel contra o Hamas. Estes são 5 exemplos de grandes mentiras que constantemente se ouvem nos nossos telejornais e que precisam de ser corajosamente desmentidas por todos quantos primam pela verdade e pela decência:
1 - QUE ISRAEL PROCURA VINGAR-SE EM GAZA
A idéia por detrás desta falsidade é a de que o Hamas já não representa uma ameaça para Israel, e já que Israel não tem nada a ganhar ao lutar contra este grupo terrorista, a guerra é por isso errada e cruel.
Só que isso é exactamente o oposto da verdade. Os ataques do dia 7 de Outubro comprovaram a natureza genocida do Hamas. O Hamas programa e dedica-se à tentativa de destruir Israel e apela aos muçulmanos para combaterem os judeus numa jihad mundial. No passado 7 de Outubro, 2.500 terroristas do Hamas invadiram Israel por meios terrestres, aéreos e navais. Eles violaram, torturaram e assassinaram mais de 1.400 israelitas e sequestraram mais de 230, incluindo 30 crianças. Ao mesmo tempo que esses ataques iam sendo perpetrados, o Hamas ia disparando mais de 2.000 rockets contra povoações civis israelitas. O Hamas está preparado para uma longa luta, tendo reunido um vasto exército e construído 500 quilómetros de túneis terroristas resistentes às bombas. Desde o dia 7 de Outubro que o Hamas já disparou milhares de rockets mortíferos contra Israel e até hoje não parou de o fazer. As cidades de Tel Aviv, Jerusalém, Berseba, Ashkelon, Eilat e Haifa têm sido visadas nestes ataques criminosos. Os israelitas percebem que estão numa guerra pela sua própria sobrevivência. Eles lutam por necessidade, não por vingança.
2 - QUE ISRAEL OCUPA GAZA
As rádios e TVs não se cansam de espalhar a mentira de que Israel é "força ocupante" de Gaza. Realmente, quem ocupa Gaza e oprime a sua população pela força é o Hamas.
Israel conquistou Gaza pela primeira vez em 1956 na conhecida "crise do Suez" com o Egipto, tendo mais tarde devolvido a mesma após negociações com o Egipto. Israel conquistou Gaza uma segunda vez durante a Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967. No seu acordo de paz com Israel em 1978, o Egipto desistiu das suas reivindicações da Faixa de Gaza. Nos anos 70 os israelitas começaram a instalar-se no enclave, e durante algum tempo as relações entre árabes e judeus eram pacíficas em Gaza. Mas isso mudou em 1987 com o início da primeira Intifada. Israel retirou-se completamente de Gaza em 2005, levando todos os judeus de lá para fora, incluindo as próprias sepulturas...Pouco depois os habitantes de Gaza elegeram o Hamas para os governar, e é esse movimento terrorista islâmico que tem dominado Faixa de Gaza desde então.
3 - QUE GAZA É UMA PRISÃO A CÉU ABERTO
Gaza não é nenhuma prisão. Tanto o Egipto como Israel têm fronteiras com Gaza e - devido ao sangrento terrorismo do Hamas - ambos os países insistem em verificar todas as mercadorias que entram no enclave. Israel investiga também os bens que são enviados por mar para Gaza. Segundo as regras vigentes acordadas em 2013, todos os bens essenciais não-militares podem entrar em Gaza. Esta norma foi suspensa logo após o ataque terrorista de 7 de Outubro. Antes desse dia, mais bens estavam a entrar em Gaza diariamente do que no período anterior ao bloqueio.
Quando se está numa prisão, as pessoas não conseguem fugir, nem certamente regressar, no entanto antes do 7 de Outubro tanto o Egipto como Israel permitiam que bens e pessoas pudessem entrar e sair do enclave palestiniano. Cerca de 60.000 residentes em Gaza entrevam mensalmente em Israel para trabalhar. Entre 1 de Janeiro e 6 de Outubro deste ano 113.234 pessoas saíram de Gaza para o Egipto, ao mesmo tempo que 116.651 saíram do Egipto para Gaza.
Grande números de habitantes de Gaza emigraram também nestes últimos anos, a maior parte para os EUA, Europa e Turquia. Um artigo de reportagem num jornal turco de 6 de Outubro passado lamentava a "emigração em massa" de jovens a partir de Gaza. Segundo a reportagem, o factor principal de limitação das movimentações de habitantes de Gaza para trabalhar não tinha a ver com os bloqueios egípcios ou israelitas, mas antes a própria burocracia imposta pelo Hamas que atrasava o processo de obtenção de vistos para viajar ao exterior...
Para além das formas legais para movimentar pessoas e bens para dentro e para fora de Gaza, o Hamas construiu uma enorme rede de túneis subterrâneos utilizados para contrabandear bens ilícitos e movimentar terroristas. Durante a década passada - numa medida praticamente ignorada pela imprensa ocidental - o presidente egípcio Abdel Fattah El-Sisi mandou demolir milhares de casas e propriedades agrícolas ao longo da fronteira com Gaza, criando uma "zona tampão" de terra "de ninguém", com o objectivo de impedir o Hamas de utilizar túneis para contrabandear e atacar.
As actuais condições tipo-prisão que existem em Gaza devem-se unicamente ao fanatismo do Hamas. Os residentes recebem ordens sobre o que vestir, com quem se podem associar, o que pensar e dizer em público. As mulheres são forçadas a envergar hijabs pretos e longos vestidos pretos em público, até mesmo na praia. A oposição política está banida, e não há quaisquer direitos para os homossexuais. Quem quer que transgrida esta regras draconianas irá sofrer tortura, prisão e morte às mãos dos oficiais do Hamas.
4 - QUE GAZA É POBRE POR CAUSA DE ISRAEL
O grande ralo de esgoto da economia de Gaza chama-se Hamas que administra mal a economia local, rouba as ajudas numa escala crescente, acumula recursos para os seus elementos, ao mesmo tempo que negligencia os habitantes e aterroriza a sua população. Nestes dias, enquanto os civis de Gaza estão a sofrer, o Hamas está retendo para si quantidades de combustível, comida e medicamentos para vários meses.
Os indicadores económicos demonstram o quanto o Hamas tem prejudicado Gaza. Até ao ano de 2007, quando os cidadãos de Gaza elegeram o Hamas, a Faixa de Gaza e a Margem Ocidental tinham um PIB semelhante per capita. A Margem Ocidental tem desde então assistido a um crescimento económico assinalável e o seu PIB é substancialmente maior do que o de 2007. Em Gaza, a tendência é exactamente a contrária: o PIB por capita decresceu, sendo actualmente cerca de metade do que era há 30 anos.
A desastrosa gestão do Hamas desestimula o investimento. O departamento de estado dos EUA relatou o seguinte: "Os negócios em Gaza têm reportado situações em que os tribunais locais e seus agentes têm empregue métodos de coacção ou até actuado fora do sistema legal quando estão envolvidos em negócios privados." Em outras palavras: exigências através de suborno e uma atmosfera de medo e de intimidação têm afastado os negócios. Antes da retirada de Israel de Gaza em 2005, as comunidades agrícolas da região produziam cerca de 15% do total da produção agrícola de Israel e uma grande quantidade da sua produção orgânica. Com uma terra agrícola bastante rica ao longo de cerca de 40 quilómetros da deslumbrante costa mediterrânica, Gaza poderia ter uma grande capacidade agrícola e económica. O Hamas esmagou esse potencial...
Outras razões principais para a pobreza dos habitantes de Gaza é a recusa do Hamas em investir no cidadão comum e a sua pilhagem das ajudas destinadas aos civis. Numa recente entrevista ao "Russia Today", um representante do Hamas a viver no Líbano descreveu como é que o grupo terrorista fabrica os seus próprios lançadores de mísseis de longo alcance Qassam a partir de canos de água. Isso significa um menor número de condutas de água para uma população em crescimento. No passado dia 15 de Outubro, a agência UNRWA, da ONU, que administra as ajudas humanitárias da ONU em Gaza, revelou nas redes sociais que recebeu ordens para sair da sua base na cidade de Gaza, ao mesmo tempo que representantes do Hamas carregavam camiões com os suprimentos de combustível e de medicamentos e desapareciam com os mesmos. Pouco tempo depois, a mesma UNRWA que se sabe próxima do Hamas, apagou as mensagens e negou que tivesse tido lugar qualquer saque...Um grande crescimento populacional - mais de 43% dos habitantes de Gaza têm menos de 15 anos de idade - coloca também uma grande tensão nesta já frágil infraestrutura.
Gaza é de facto uma região pobre. O PIB de 2021 (o último que se conhece) foi de 5.600 dólares por habitante. Desde 2020 que a economia cresceu 7%. O PIB global andou à volta dos 3 biliões de dólares. No entanto, segundo alguns critérios, Gaza está classificada entre as nações industrializadas. Gaza tem 13 hospitais, e a sua taxa de mortalidade infantil é inferior à dos EUA. Tem uma elevada taxa de escolaridade e uma força laboral com um bom grau de educação. Se algo há que estorva o crescimento económico de Gaza, é a desastrosa administração de roubos e corrupção do Hamas.
5 - QUE ISRAEL ESTÁ A COMETER CRIMES DE GUERRA EM GAZA
Muitas pessoas são levadas a crer que as acções militares israelitas em Gaza são tão erradas como os ataques do Hamas às povoações de Israel. Israel tem até sido acusado de crimes de guerra. No entanto, apesar da morte de civis nos bombardeamentos aéreos em Gaza, Israel está a travar a guerra respeitando as leis internacionais.
Acções militares defensivas são amplamente reconhecidas como legais. O artigo 51 da Carta da ONU permite a "auto-defesa" em caso de "ataque armado." Israel tem sido claro no seu alvo de libertar Gaza do Hamas e de destruir a organização terrorista. Os alvos de Israel são o Hamas, não os civis de Gaza. O Conselho das Relações Internacionais dos EUA nota que este objectivo é legal: "A lei internacional não proíbe explicitamente o uso da força para eliminar uma organização como o Hamas, a qual, Israel, os Estados Unidos, e muitos outros países consideram como organização terrorista."
O Comité Internacional da Cruz Vermelha contém no seu website uma lista de acções que constituem crimes de guerra. Nelas encontram-se acções claramente seguidas pelo Hamas e não por Israel: "Alvejar deliberadamente quem não estejam directamente a participar em hostilidades; pilhagem; tomada de reféns; fazer de objectos religiosos ou culturais objectivos para ataque, tendo em conta que não são objectivos militares; tortura e outras formas de tratamento desumano; recrutamento de crianças; violação e outras formas de violência sexual." Ora, é o Hamas e não Israel que tem sido culpada de cada uma e de todas estas pérfidas acções...
O Hamas provoca baixas civis ao localizar as suas bases militares e rampas de lançadores de rockets dentro de escolas, mesquitas e hospitais. Os militares israelitas revelaram ter localizado o quartel general do Hamas por debaixo do Hospital Shifa, o maior da Faixa de Gaza. O Hamas faz com que cada ser humano, quer seja homem, mulher ou criança, se torne num escudo humano.
O Hamas também provoca o máximo de sofrimento humano à sua população ao recusar construir quaisquer abrigos para as bombas ou bombardeamentos aéreos, incluindo os sistemas de alertas para os mesmos. A forma em como muitos habitantes de Gaza sabem que as suas zonas vão ser bombardeadas é através dos avisos antecipados fornecidos pelos militares israelitas para que abandonem os locais assinalados. E mesmo quando Israel avisa sobre um ataque iminente, o Hamas desencoraja activamente os habitantes a abandonarem as áreas que serão atingidas. É uma realidade horrível verificar-se que cada vítima em Gaza só vem beneficiar o Hamas ao virar a opinião pública mundial contra Israel. O Hamas faz uso desta realidade para maximizar o sofrimento dos civis e reforçar a sua posição.
FALAR A VERDADE
com tanta desinformação, pode parecer difícil tomar uma posição e denunciar as mentiras sobre Israel quando e onde quer que as ouçamos. No entanto, com a sobrevivência de Israel em risco, isso é mais crucial do que nunca. Não deixemos de denunciar as mentiras e calúnias contra Israel!
Leia as nossas informações diárias, procure outras fontes credíveis, e fale, escreva, defenda a verdade! À medida que Israel luta, nós também podemos ser soldados nas linhas da frente da batalha pela informação correcta e rigorosa, rompendo e combatendo as manipulações e distorções sobre tudo o que se relaciona com esta guerra e o estado de Israel!
Shalom, Israel!