sexta-feira, novembro 30, 2018

PEDAÇOS DE MÍSSIL SÍRIO ENCONTRADOS NOS MONTES GOLAN PODEM CONFIRMAR ATAQUE AÉREO ISRAELITA NA SÍRIA

Foram encontrados nos Montes Golan fragmentos de mísseis terra-ar disparados durante a madrugada, podendo comprovar a acusação síria do ataque aéreo israelita a depósitos de armas iranianas na posse do Hezbollah.

ATAQUE ISRAELITA?
Segundo o "Observatório Sírio para os Direitos Humanos", foram identificados alguns dos sítios atingidos naquilo que alegadamente terá sido um bombardeamento aéreo israelita com a duração de uma hora.
Israel não comentou esta alegação, mas negou as informações dos media russos de que teria sido abatido um avião israelita. 
De acordo com as informações do observatório sírio, o bombardeamento israelita terá atingido duas posições a sul da província de Damasco, incluindo uma área perto da capital onde se crê que haja um depósito de armamento iraniano. 
Dois mísseis israelitas terão atingido al-Kisweh, onde estarão "depósitos de armas pertencendo ao grupo terrorista Hezbollah, bem como forças iranianas."
Um outro míssil terá atingido a área de Harfa, perto da fronteira israelita, onde existe uma base militar síria.
Em Kisweh, "os depósitos que foram atingidos são utilizados para armazenar temporariamente rockets até serem levados para outro lugar qualquer."
Julga-se que os serviços secretos israelitas terão descoberto a presença recente de armas naqueles locais.

Shalom, Israel!

quinta-feira, novembro 29, 2018

ANEL COM O NOME "PILATOS" ENCONTRADO EM HERODIUM, ISRAEL

Apesar de ter sido encontrado há já 50 anos atrás nas escavações do palácio de Herodes, perto de Belém, um trabalho recente de limpeza leva os entendidos a acreditarem que se trata realmente do anel do governador Pôncio Pilatos, o governador da Judeia que julgou o "caso" do Messias Jesus.
O anel, em cobre, tem 2 mil anos e tem inscrita a frase: "de Pilatos." A confirmar-se, será a segunda peça arqueológica a comprovar a existência do infame governador.
Foi necessário um polimento "a sério" para se perceber o valor do objecto até agora negligenciado entre muitos outros encontrados na altura.
Pilatos foi um governador romano destacado para a província da Judeia entre os anos 26 e 36 d.C., e está mencionado várias vezes nos textos do Novo Testamento, tendo sido o responsável pelo julgamento do Messias Jesus.


O anel estava numa colecção de centenas de achados nas escavações de 1968-69 conduzidas pelo arqueólogo Gideon Foerster, numa secção do túmulo e palácio do rei Herodes em Herodium, utilizados durante a "Primeira Revolta Judaica" (66 - 73 d.C.). O actual director das escavações Roi Porat tinha recentemente pedido que se fizesse uma completa limpeza de laboratório e um exame académico ao anel de cobre.

ANÁLISE CIENTÍFICA
A análise científica foi publicada na semana passada no "Jornal das Explorações em Israel", o órgão bi-anual da "Sociedade das Explorações de Israel." A notícia foi amplamente divulgada também pelo diário "Haaretz" sob o título: "Anel do governador romano Pôncio Pilatos, que crucificou Jesus, achado no Herodium, na Margem Ocidental."
Para o actual explorador Porat, "todas as explicações são igualmente prováveis sobre quem seria o histórico dono deste simples anel de cobre."
"Era importante publicar um cuidadoso artigo científico" - afirmou o arqueólogo, acrescentando: "Mas, na prática, temos um anel com a inscrição do nome Pilatos e a ligação pessoal desperta logo a atenção."

NÃO POSTERIOR AO ANO 71 D.C.
O anel foi encontrado numa sala onde se encontrou uma camada arqueológica datada de um período não posterior a 71 d.C. , com uma "riqueza de achados", incluindo uma matriz em vidro, uma ostraca, cerâmica variada, e "uma abundância" de artefactos em metal, tais como setas em ferro, uma grande quantidade de moedas da época da "Primeira Revolta Judaica", e um anel em liga de cobre.

"DE PILATOS"
Bem no meio do anel encontra-se em krater gravado, e um grande vaso de vinho cercado por letras gregas "parcialmente deformadas" onde se lê "de Pilatos." 
Um grande vaso de vinho semelhante ao que se encontra gravado no anel foi achado também numa moeda de bronze, datada dos anos 67-68 d.C., respectivamente o segundo e terceiro ano da revolta judaica.

UM NOME INVULGAR
Ainda que o nome Pôncio fosse vulgar entre os romanos no período do Segundo Templo, o nome Pilatos não era. O único artefacto histórico aceite como testemunha da vida do governador romano está predicada no seu nome incomum.

"PEDRA PILATOS"
A famosa "pedra Pilatos" é um massivo bloco de construção com uma inscrição e que foi encontrado nas escavações de 1961 no teatro de Cesaréia Marítima. Esta laje foi encontrada deitada, com a face para baixo, tendo sido adaptada para ser usada como degrau.
Esta pedra contém 4 linhas de textos, podendo-se ler em duas delas: ""(Po)ncio Pilatos ...(Pref)eito da Judeia." Os melhores cálculos datam a pedra entre os anos 31 e 36 d.C.
Segundo um perito nesta matéria, "o nome de família Pôncio era comum no centro e Norte da Itália nesta época, mas o nome 'Pilatos' era 'extremamente raro.'"
"Devido à raridade do nome Pilatos, que aparece completo, e visto que só um Pôncio Pilatos é que foi alguma vez governador da Judeia, esta identificação deve ser vista como inteiramente certa" - afirmou o cientista.

IMPROVÁVEL TER SIDO DE PILATOS...
Para outros peritos, no entanto, é improvável que o homem descrito no Novo Testamento e citado por Flávio Josefo na sua obra "Antiguidades e Guerras", por Tácito nos seus "Anais", e por Filo, no seu "De Legatione ad Gaium" usasse um anel tão rudimentar.
"Simples anéis todos em metal como o anel de Herodium eram basicamente pertença dos soldados, de oficiais herodianos e romanos, e de gente da classe média" - comentam os peritos, acrescentando: "É portanto improvável que Pôncio Pilatos, o poderoso e rico prefeito da Judeia, tivesse usado um anel tão fino e feito de cobre."
Segundo estes autores, o anel poderia ter pertencido a outro romano chamado Pilatos, ou a alguém sob a autoridade do governador, a algum membro da sua família, ou até a algum dos seus escravos libertado.
Mas para Porat, não é improvável que Pilatos pudesse usar um anel de ouro para os deveres cerimoniais e um outro, em cobre, para os afazeres diários...

Seja como for, o nome Pilatos aparece lá. Disso ninguém duvida...

Shalom, Israel!

quarta-feira, novembro 28, 2018

ANTI-SEMITISMO CRESCE A OLHOS VISTOS NA EUROPA, E NÃO SÓ

Várias campaínhas de alarme têm estado a soar um pouco por todo o lado, dando sinais claros de um crescente anti-semitismo na Europa e não só.
A decisão da empresa de aluguer e arrendamento de imóveis "airbnb" de tirar da sua lista os imóveis situados nos aldeamentos judaicos na Judeia e Samaria prova o quão ignóbil é a mente dessa gente, sinalizando uma completa alienação da realidade e, pior ainda, uma tremenda injustiça alimentada pelas chamas do clássico anti-semitismo, que nunca se apagaram, mas que parecem querer voltar a incendiar a História.

O que é ridículo é que essa mesma organização anti-semita não tem a mesma postura em relação a outros territórios "em disputa" pelo mundo fora...

TÚMULOS JUDAICOS VANDALIZADOS NA UCRÂNIA

CNN ALERTA...
Dados recentes da cadeia noticiosa norte-americana de TV "CNN" alertaram para a realidade actual na Europa, em que, segundo as informações recolhidas e agora divulgadas pela estação emissora, mais de um quarto dos europeus acham que os judeus têm demasiada influência nos negócios e nas finanças.
Como se não bastasse, segundo a CNN, um em cada quatro europeus pensam que os judeus têm demasiada influência nos conflitos e nas guerras à volta do mundo. Um em cada cinco acham que os judeus têm demasiada influência nos media e na política.
Ao mesmo tempo que essas expressões anti-semitas vão aumentando por toda a Europa cada vez orientada pelos partidos de extrema direita, dados preocupantes revelam também que cerca de um terço dos europeus sabem pouco ou mesmo nada sobre o Holocausto, o genocídio europeu que causou a morte a 6 milhões de judeus na Europa. 
Esta pesquisa da CNN abordou as opiniões de 7.000 cidadãos europeus, com cerca de 1.000 em cada um destes 7 países: Áustria, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, Polónia e Suécia. 

REACÇÃO ISRAELITA
Nada de novo para os israelitas. O primeiro-ministro Netanyahu expressou-se em relação a estes dados revelados ontem pela CNN, com o seguinte comentário: "As pessoas que dizem que Israel não tem direito a existir...trata-se da afirmação final do anti-semitismo."

A História é composta de ciclos, e para preocupação nossa e de muita gente sensata, os indícios actuais não são nada animadores, antes pelo contrário, fazem-nos lembrar o quadro vivido nos anos 30 e 40 do século passado...

Shalom, Israel!





terça-feira, novembro 27, 2018

PLANO DE PAZ DE TRUMP PARA O MÉDIO ORIENTE ESTÁ PRONTO E SERÁ REVELADO NO INÍCIO DE 2019

Danny Danon, o embaixador israelita nas Nações Unidas, informou hoje que o "plano de paz" há longo tempo a ser preparado pela administração do presidente norte-americano Donald Trump, se encontra "pronto", prevendo-se que seja revelado no início do próximo ano.
O embaixador afirmou também na conferência de imprensa de hoje que desconhece ainda os pormenores do plano. Para além disso, Danny Danon não soube também especificar se o plano de Trump inclui uma "solução dois estados."

REACÇÃO IRANIANA
O principal inimigo de Israel, o Irão, já veio entretanto vociferar as usas ameaças habituais, afirmando que este "acordo do século" (como tem vindo a ser chamado o plano de paz de Trump) é um "truque" entre o grande inimigo do Irão, os EUA, e Israel, para estabelecerem um domínio do estado judaico no Médio Oriente. 
"Estaremos contra o regime de Israel e não permitiremos que este plano de paz venha a ter lugar na região" - afirmou o líder parlamentar iraniano Ali Larijani numa conferência anual ligada à unidade islâmica.

Shalom, Israel!

sábado, novembro 24, 2018

CRISTÃO HOLANDÊS PLANEIA LEVAR A SUA ARCA DE NOÉ ATÉ...ISRAEL!

O cristão holandês Johan Huibers acredita que o seu país está em vias de sofrer uma grande inundação, e que estamos a viver nos "últimos dias." Segundo ele, o barco que mandou construir não é para "salvar a sua pele", mas para aproximar as pessoas de Deus.
Mas ele não se fica por palavras. Quer levar a arca até à Terra Santa: "É uma cópia do barco de Deus. Deve por isso navegar até à terra de Deus."
Desde há dois anos que esta réplica da Arca de Noé - num tamanho exactamente igual ao da original - tem estado a impressionar os viajantes que passam junto dela, no rio Maas, em Dorderecht, na Holanda. 

CONSTRUÍDA SEGUNDO AS MEDIDAS DA BÍBLIA
A arca foi construída segundo as medidas exactas mencionadas na Bíblia: cerca de 130 metros de comprimento e 25 de altura. A madeira da sua construção equivale a 12 mil árvores. A sua forma distinta e única distingue-se facilmente na linha costeira da pequena cidade no sul da Holanda, bem no interior daquele que é conhecido como o "cinturão bíblico holandês."
Logo após ter ficado pronta em 2012, e após 4 anos de construção, a arca tornou-se rapidamente numa atracção turística nacional e até internacional.
Mas o homem responsável pela sua construção, Johan Huibers, um dedicado empresário cristão não resiste a levar a sua obra até Israel - um país cujos sucessos e problemas estão sempre na sua mente.

"A minha preferência de destino para a arca é Israel" - afirmou há dias o construtor, do cimo do convés superior da embarcação.
Segundo ele, este amor pelo estado judaico e pelo povo de Israel deriva do mesmo impulso que o compeliu a angariar quase 5 milhões de dólares para a construção da arca.
"Pode parecer assustador, mas eu acredito em tudo quanto está escrito neste livro, de capa a capa" - afirmou Huibers, enquanto apontava na direcção de uma Bíblia holandesa traduzida do hebraico. "Esta é uma cópia do barco de Deus. Faz todo o sentido levá-la para terra de Deus" - acrescentou.

PLANOS PARA O BRASIL FALHARAM...O ALVO AGORA É ISRAEL
Logo após que a arca ter ficado pronta, Huibers planeava levar a embarcação para Israel, mas os incêndios terríveis que assolaram o país impediram-no de o fazer na altura. Neste momento ele já não dispõe dos 1,3 milhões de dólares necessários para lá chegar (a arca não tem motor, tem de ser rebocada, e isso custa muito dinheiro). Huibers tinha planeado levar a arca até ao Brasil, mas esses planos também falharam por completo.
"Eu amo a terra, o país e o povo" - afirmou, referindo-se a Israel. E acrescentou: "Eles não obedecem, fazem o que querem, conduzem loucamente, furam as filas, e não ouvem ninguém. Tal e qual como eu."
Mas Huibers, que fez fortuna com a construção de armazéns, quer ser ouvido...
Segundo ele, a arca foi construída para "mostrar ao povo que Deus existe." A arca, que segundo ele foi construída durante quatro anos com a ajuda de sete homens, prova que a arca de Noé pôde ter sido mesmo construída por aquele homem da Bíblia.


"Eu quis que as crianças viessem aqui e sentissem a textura da madeira, vissem os pregos e confirmassem que tudo o que está escrito no livro é verdadeiro" - afirmou.
Apesar do descrédito recebido da própria esposa, a verdade é que após 13 anos Huibers completou a construção. Os media holandeses denominaram-na de "arca de Johan." Mas, devido às restrições logísticas exigidas para a navegação nos canais holandeses, essa arca tinha apenas cerca de 75 metros de comprimento e 11 de largura.

DUAS ARCAS
"Eu queria espalhar a Palavra de Deus pela Holanda" - justificou o empresário cristão, acrescentando que as suas ambições aumentaram "quando todos me perguntavam por que é que ela só tinha metade das dimensões da arca da Bíblia, eu vendi essa arca e construí uma em tamanho real."
A arca do crente holandês não é a única nos dias modernos. Existe uma outra, num parque temático bíblico, no Kentucky, EUA, só que está em terra, não navega, e custou três vezes o valor da que Huibers construiu na Holanda. 
O holandês informou ainda que a sua arca foi construída por carpinteiros amadores, sem formação adequada, acrescentando maior autenticidade à construção: "Tivemos aqui a trabalhar um talhante, um cabeleireiro e um professor. Não éramos construtores profissionais. Muita coisa aqui é um pouco desajeitada."

CONSTRUÇÃO E MATERIAIS
A arca foi construída com uma estrutura metálica e com madeira de cedro americano e de pinho. O seu espaço interior está cercado por convés laterais, cujo tamanho impressionante é ainda mais aumentado pela sua estrutura curva. O interior é relativamente escuro. O barco dispõe de um amplo anfiteatro aberto no seu interior, ligado ao convés elevado através de uma série de degraus que muitos milhares de visitantes, especialmente crianças, já subiram.

RESTRIÇÕES LOCAIS
A arca está actualmente fechada a visitantes devido a desentendimentos entre Huibers e a municipalidade local. Os responsáveis da localidade de Krimpen aan de Ijssel afirmam estar de acordo com a reabertura da arca, exigindo no entanto "certos requisitos", citando para isso preocupações com a segurança pública. Huibers alega que o barco é seguro, protegido pela apólice dos seguros, e equipado com equipamento de extinção de fogos melhor do que o exigido pela lei.
O cristão holandês alega ainda que a relutância em permitirem a reabertura da arca em Krimpen - uma cidade altamente devota - deve-se à forma em como "alguns indivíduos estritamente fechados consideram a arca como uma representação proibida da imagem de Deus."

UM PEQUENO ZOO
Quando se encontrava aberta ao público, a arca tinha um pequeno zoo com animais de estimação, do qual restam apenas agora um pequeno aviário e alguns poucos pássaros. Huibers disse que por agora não tenciona encher a arca de animais vivos, "só para mostrar que cabem." Mesmo assim a arca dispõe de um sistema de drenagem e de saneamento. 

"ÚLTIMOS DIAS"
Para além de desejar uma experiência tangível da arca de Noé para as crianças das escolas, Huibers teve razões mais sombrias para a construção das duas arcas:
"Creio que estamos a viver no fim dos tempos" - afirmou, acrescentando: "Não estamos conscientes disso. As pessoas nunca estão."
Tendo crescido num país em que grande parte do território foi conquistado ao mar, encontrando-se por isso abaixo do respectivo nível das águas, Huibers conhece bem os riscos de uma inundação, não fosse o seu povo andar combatendo os riscos da mesma há mais de mi anos. Ele nasceu 5 anos depois da inundação do Mar do Norte em 1959 que matou mais de 2 mil pessoas numa população ainda a sofrer os efeitos catastróficos da 2ª Guerra Mundial.
"A água virá. Das montanhas, do mar, através da Alemanha. Tal como em 1959" - afirmou, acrescentando: "Parecem notícias aterradoras. Mas não tenho medo disso."
Segundo o empresário, a arca não visa no entanto salvar a vida de Huibers ou da sua família.
"Talvez até sim, quem sabe, mas esse não é o propósito" - afirmou Huibers. "O alvo é educar, lembrar que o nosso mundo está a mudar, e continuará a mudar, tal como vemos agora com o aquecimento global, o aumento do nível das águas do mar e os incêndios."

PROJECTO PARA O MAR MORTO
À medida que se vai preparando para levar a arca até Israel, Huibers vai-se entretendo com um outro projecto que envolve a questão da água na Terra Santa. Ele produziu um sistema baseado na gravidade que segundo ele poderá transportar água das plantas de dessalinização da água do mar das regiões costeiras de Israel, através do deserto, até ao ameaçado Mar Morto.

Em caso de calamidade, o holandês informou que tem disponíveis vários barcos para a família, sendo que um deles pode acomodar até cem pessoas. 
"Talvez acabemos um dia por salvar a vizinhança" - afirmou o visionário.

Shalom, Israel!





sexta-feira, novembro 23, 2018

DESDE 2015 QUE PORTUGAL E ESPANHA JÁ CONCEDERAM 10.000 PASSAPORTES A NOVOS CIDADÃOS SEFARDITAS

Mais de 10 mil pessoas têm sido naturalizadas em Portugal e Espanha desde 2015, sob a lei da naturalização com base na comprovação de ascendência judaica.
Estes números foram fornecidos pelo diário espanhol "El Pais" e pela portuguesa agência "Lusa." Ambos os órgãos de comunicação social citaram leis aprovadas pelos parlamentos dos dois países em 2015, permitindo o direito à naturalização portuguesa e espanhola a descendentes de judeus sefarditas.

ESPANHA
Desde 2015 que a Espanha já naturalizou um total de 8.365 candidatos, com base na sua ascendência judaica. No entanto, desse total, somente 3.843 é que foram naturalizados segundo a lei de 2015, tendo os outros conseguido a naturalização através de vários decretos emitidos em 2015 e 2016 e que facilitaram o acesso à legalização. Um dos entraves da lei anterior era a obrigação de o candidato passar por um exame de língua espanhola. Os críticos vieram protestar, alegando que se tratava de uma injustiça para com as pessoas mais velhas, e mesmo para candidatos que falhavam na prova embora tivessem conhecimentos de ladino como língua mãe, uma língua sefardita semelhante ao espanhol. 
A lei espanhola estipulou um espaço de 3 anos para os processos de naturalização, que deveria ter terminado no mês passado, tendo no entanto sido estendido para mais um ano, portanto até Outubro de 2019.
O grupo maior de candidatos tem origem na Turquia, com 2.693 candidatos. 3.374 candidatos procedem da América Latina. Israel foi o terceiro país, com 860 processos e Marrocos veio em quarto lugar, com 599. Dos Estados Unidos vieram 221 candidaturas.
Há ainda neste momento 5.682 candidaturas em fase de processamento em Espanha.

SINAGOGA DO PORTO, PORTUGAL
PORTUGAL
Um total de 1.713 candidatos foram naturalizados durante o ano passado em Portugal, com base nas suas raízes sefarditas. Isso constitui o maior grupo de não residentes a receberem um passaporte português, e quase dez por cento da totalidade de pessoas que se tornaram cidadãs portuguesas em 2017. A agência "Lusa" ainda não forneceu os dados deste ano.
Tanto na Espanha como em Portugal, as leis de naturalização dos sefarditas foram interpretadas como sendo uma forma de "expiar" as culpas das campanhas estatais de perseguição aos judeus em ambos os países, nos séculos 15 e 16, conhecidas como Inquisição Católica Portuguesa e Espanhola.

Shalom, Israel!



quinta-feira, novembro 22, 2018

NOVAS COMPROVAÇÕES CIENTÍFICAS DA DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA

Uma equipa multi-disciplinar de cientistas fizeram uso das evidências de há 3.700 anos do projecto extraído das escavações em Tall el-Hammam, na Jordânia, para a compreensão do fim abrupto da civilização na região do actual Mar Morto.
Segundo a convicção destes cientistas, e as evidências comprovadas pela arqueologia local, o desastre de proporções bíblicas que destruiu as cidades da região ocorreu devido a uma explosão massiva semelhante à ocorrida há 100 anos na Rússia.
Decorria o ano de 1908 quando uma explosão massiva perto do rio siberiano Stony Tunguska arrasou por completo cerca de 2 mil quilómetros quadrados de floresta inabitável da Sibéria. Nenhuma cratera foi curiosamente encontrada na zona, levando os cientistas a explicarem o estranho fenómeno através de uma explosão de um meteoro a uns 5 ou 10 quilómetros acima do terreno.

UM METEORO PENETROU NOS CÉUS DA RÚSSIA,
NAS MONTANHAS DOS URAIS, EM FEVEREIRO DE 2013,
PROVOCANDO VIOLENTAS EXPLOSÕES E FERINDO
CENTENAS DE PESSOAS, INCLUINDO MUITAS ATINGIDAS
COM O ESTILHAÇO DOS VIDROS
Esta equipa de cientistas veio agora usar este exemplo da explosão na Rússia como modelo para explicarem o igualmente enigmático término de uma civilização florescente que viveu durante milhares de anos nos vales do Mar Morto.
Segundo os relatos publicados recentemente na revista científica "Science News" pelo arqueólogo responsável das escavações na Jordânia, os cientistas descobriram evidências de um evento explosivo de "intenso calor" a Norte do actual Mar Morto e que "devastou instantaneamente cerca de 500 quilómetros quadrados." A explosão teria feito desaparecer por completo todas a forma de civilização na área afectada, incluindo as cidades e vilas da Idade Média do Bronze. Segundo os cientistas, esta explosão teria morto instantaneamente as cerca de 40.000 - 65.000 pessoas que habitavam na Média Ghor, um planalto circular na Jordânia com um raio de 25 quilómetros.
Para além disso, o solo fértil teria sido roubado dos seus nutrientes devido à intensidade do calor e às ondas do Mar Morto carregadas de sais que teriam varrido toda a região num verdadeiro tsunami. A intensa explosão teria por outro lado provocado ventos fortes e muito quentes que teriam depositado uma chuva de grãos de minério encontrados nas cerâmicas achadas nas escavações de Tall el-Hammam. 
Foram já escavadas na região cindo grandes cidades na mesma região que apresentam as mesmas evidências de um brusco fim da existência de vida ocorrido ao mesmo tempo daquele verificado no desastre em Tall el-Hammam. Segundo a "Science News", a datação do radio-carbono da evidência orgânica arqueológica comprovou que as estruturas das "paredes de tijolos de barro desapareceram subitamente há 3.700 anos, deixando apenas as fundações em pedra."

Segundo o arqueólogo responsável pelas escavações na Jordânia, Phillip Silvia, a intensidade do calor produzido pela explosão deverá ter sido "tão alta como a da superfície do sol."

600 ANOS PARA RECUPERAR
"Com base na evidência arqueológica, terão sido necessários pelo menos 600 anos para recuperar suficientemente da destruição e da contaminação do solo antes que a civilização pudesse novamente ser estabelecida na região oriental da Média Ghor" - afirmam os cientistas.

UMA EXPLICAÇÃO BÍBLICA
Poderá esta explosão massiva explicar a história bíblica da destruição de Sodoma e Gomorra?
Segundo um artigo publicado em 2013 pelo Dr. Steven Collins na "Biblical Archeology Review", o sítio arqueológico de Tall el-Hammam é um forte candidato à localização da cidade bíblica de Sodoma, e isso devido a um número de factores: A revelação do desastre e a sua localização exacta, que ele liga às referências bíblicas de "ha-kikkar" (a campina).
Entre outras citações bíblicas referidas no seu artigo, o Dr. Collins cita Génesis 19:24-25: "Então fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades e toda a campina, e todos os moradores das cidades, e o que nascia da terra."
O Dr. Collins pôde testemunhar em primeira mão tão grande destruição no pleno local do sítio arqueológico. Ele escreveu, numa descrição viva: "A conflagração violenta que acabou com a ocupação de Tall el-Hammam causou o derretimento da cerâmica, fundiu as pedras das fundações, provocando metros de cinzas e de entulho enegrecidos."
Teria esta destruição das cidades bíblicas sido causada pela explosão de um meteoro e sua catastrófica queda, como causas naturais da aniquilação divina que arrasou a totalidade desta cidade mencionada na Bíblia?
Segundo estes cientistas, "a evidência física de Tall el-Hammam e das cidades circunvizinhas apresenta sinais de um evento térmico concussivo altamente destrutivo que se pode deduzir das descrições narradas em Génesis 19."
CRATERA NO ARIZONA (EUA) PROVOCADA PELO IMPACTO
DE 10 BILIÕES DE MEGATONS  POR UM METEORO, E QUE FEZ
DESLOCAR 300 MILHÕES DE TONELADAS DE PEDRA. A CRATERA
TEM 200 METROS DE PROFUNDIDADE E 5 QUILÓMETROS
DE CIRCUNFERÊNCIA
Tendo como base estudos feitos pelo pesquisador da energia atómica Samuel Gladstone, os autores do artigo escreveram que "uma explosão de ar de 10 megatons sobre o canto oriental do Mar Morto seria suficiente para produzir os estragos físicos observados a 10 kms, em Tall el-Hammam. Note-se que isto é apenas uma metade da energia produzida com a explosão de ar em Tunguska (na Sibéria), bem próximo da "recente" experiência humana com explosões de ar causadas por meteoritos."
"A destruição, não só de Tall el-Hammam (Sodoma), mas também das suas cidades vizinhas (Gomorra e outras cidades da campina) foi provavelmente provocada por uma explosão de ar causada por um meteorito" - concluem os autores do artigo.

Mais uma vez, a Bíblia ao serviço da ciência, e não o contrário...

Shalom, Israel!

quarta-feira, novembro 21, 2018

DESCOBERTA SENSACIONAL EM JERUSALÉM: UMA "BEKA" USADA PELOS PEREGRINOS QUE SUBIAM AO TEMPLO.

Os voluntários que têm estado a escavar na Cidade de David e a peneirar o entulho recolhido das escavações nas fundações do Muro Ocidental, deram com um achado que, apesar do seu minúsculo tamanho, pode ser considerado um tesouro para os amantes da História bíblica e da arqueologia: nada mais, nada menos do que uma "beka", que era uma medida de peso em pedra usada para os peregrinos pagarem a taxa do meio shekel antes de subirem ao Templo de Jerusalém.

Esta pedrinha encontrada no meio do entulho tem inscrita nela a palavra "beka" na antiga língua hebraica, e é uma raridade, pois só foram até agora encontradas muito poucas medidas destas, sendo que esta é a única encontrada com a inscrição da palavra "beka."
A "beka" era uma medida de peso do tempo do Primeiro Templo utilizada pelos peregrinos para pagarem a taxa de meio shekel antes de subirem ao Templo.

A palavra "beka" surge duas vezes no Antigo Testamento: a primeira, como medida de ouro num brinco de nariz oferecido à matriarca Rebeca, mencionado no livro de Génesis, e posteriormente, no livro do Êxodo, como medida de peso para as doações trazidas pelo povo judeu para a manutenção do Templo e do censo, tal como se pode ler no capítulo 38:26: "Uma beca por cabeça, isto é, meio siclo, segundo o siclo do santuário, de qualquer dos arrolados, de vinte anos para cima, que foram seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta."

Ao contrário do que aconteceu séculos depois, não havia nesta época a moeda de meio shekel. Os peregrinos traziam o peso correspondente em prata - uma "beka" - para pagarem a sua taxa, que seria pesada nas balanças no exacto local abaixo do Monte do Templo onde esta pequena pedra foi agora encontrada.
Segundo o arqueólogo responsável pelas escavações, "Quando a taxa de meio shekel foi introduzida no Templo durante a época do Primeiro Templo, não havia moedas, por isso usavam lingotes de prata. De forma a poderem calcular o peso destas peças de prata, colocavam-nas num dos pratos da balança, colocando uma "beka" no outro prato. A "beka" equivalia a meio shekel, que toda a pessoa com mais de 20 anos deveria trazer para subir ao Templo."
Um shekel dos dias bíblicos equivalia a 11,33 gramas.

Shalom, Israel!


terça-feira, novembro 20, 2018

BELÍSSIMOS MOSAICOS DO 5º SÉCULO REVELAM O IMAGINÁRIO BÍBLICO JUDAICO

MOSAICO COM A REPRESENTAÇÃO DE
JONAS E DO GRANDE PEIXE
Desde 2012 que têm vindo a ser feitas escavações na povoação de Huqoq, na Galiléia, muito em especial na sua antiga sinagoga, vindo agora pela primeira vez a ser apresentados os seus belíssimos mosaicos cheios de cor e impregnados de temas bíblicos.
Cada um dos mosaicos revela o imaginário artístico da época, com tema bíblicos e pormenores da própria cultura e ambientes locais.

MOSAICO REPRESENTANDO OS SOLDADOS
EGÍPCIOS ENGOLIDOS PELOS PEIXES
DO MAR VERMELHO
As cenas variam desde as histórias bem conhecidas da Bíblia, como é o caso de Jonas e da baleia, a arca de Noé, e os soldados do faraó sendo arrastados pelas ondas do Mar Vermelho e engolidos por dezenas de peixes, ao Zodíaco pagão no centro do mosaico, bem como aquela que poderá muito bem ter sido a primeira representação não bíblica numa sinagoga - os elefantes armados.
De destacar a representação de Jonas, o profeta rebelde, visto a ser engolido por um peixe, que por sua vez é engolido por outro, e ainda por mais um outro...

Na opinião de muitos, o mosaico mais espectacular é no entanto o do elefante, devido ao pormenor e à cor tão bem preservada.
Ao longo de todo o pavimento, os mosaicos representam animais com aspectos bem realistas, como serpentes, cavalos, burros, ursos, camelos, leopardos, leões, ovelhas, raposas e avestruzes, bem como dezenas de peixes e outras criaturas marinhas, que incluem um golfinho e um polvo com seus tentáculos.
Surgem também representações mitológicas, como cupidos e harpias, utilizados para representar o vento no quadro de Jonas.
Um pouco por todos os quadros vêm-se também veículos de transporte, como uma carruagem de 4 rodas, vários barcos e a própria arca de Noé a ser construída.

TORRE DE BABEL
Pode-se ver num outro painel a torre de Babel a ser construída com a ajuda de uma vasta variedade de mecanismos e roldanas. Para ilustrar as contendas que despontaram durante a construção, podem ver-se nos bastidores lutas entre pessoas de cores de pele e trajes diferentes, e com variados estilos de penteados. 
MOSAICO REPRESENTANDO A ARCA DE NOÉ
Na opinião dos arqueólogos e dos peritos envolvidos no projecto de escavação desta antiga povoação, a sinagoga e seus mosaicos deverão datar da época do início do 5º século d.C.

Shalom, Israel!

segunda-feira, novembro 19, 2018

CADA VEZ MAIS FORTES AS PROBABILIDADES DE ELEIÇÕES ANTECIPADAS EM ISRAEL

Dia após dia Netanyahu vai tentando gerir os "estragos" causados pela sua cedência aos apelos do Hamas para o cessar fogo em Gaza, um preço muito elevado e que o primeiro-ministro tem estado a pagar, não só com a demissão do ministro da defesa Avigdor Liberman, mas também com a crescente ameaça de divisões dentro da coligação que governa o país.
Partidos da direita e religiosos têm ameaçado romper a coligação, ainda que Netanyahu continue a afirmar a solidez do governo, mesmo diante das previsões de eleições antecipadas para Março de 2019.
Netanyahu tem mostrado uma capacidade rara de liderança, tendo conseguido manter no seu governo todos os outros ministros, ao mesmo tempo que gerindo uma infindável lista de preocupações externas e que requerem uma atenção redobrada (Síria, Irão, Hezbollah...para mencionar apenas alguns.)
Shalom, Israel!

sábado, novembro 17, 2018

SÓ NUM ÚNICO DIA, A ONU APROVA 9 RESOLUÇÕES DE CONDENAÇÃO A ISRAEL

Desde há muito que Israel se habituou aos desmandos de uma mais que desacreditada e corrompida ONU, cada vez mais enlameada com decisões e resoluções que apontam numa única direcção - Israel - negligenciando por completo outros países verdadeiramente fomentadores e promotores do terrorismo e do desrespeito pelos direitos humanos.
Ontem mesmo, uma comissão especial da Assembleia Geral da ONU, votou a favor de 9 resoluções que atacam a nação de Israel - sem uma única menção aos restantes países do mundo...
As resoluções foram passadas em rápida sucessão pela denominada "quarta comissão" da Assembleia Geral, também conhecida como "Comissão Política Especial para a Descolonização."
O tema principal das condenações é a questão palestiniana. Como sempre. Não só esta comissão é a grande sustentadora da comissão para os "refugiados palestinianos" e seus descendentes criada em 1948, como também opera a "Comissão especial para investigação das práticas israelitas afectando os direitos humanos do povo palestiniano e outros árabes dos territórios ocupados" - uma comissão criada em 1968 pela então União Soviética e seus aliados árabes.

O debate foi dirigido pelo embaixador da...Arábia Saudita...
"apenas" um dos países com mais violações de direitos humanos...!
CONDENAÇÕES E MAIS CONDENAÇÕES...SÓ PARA ISRAEL
A sessão de ontem viu Israel ser condenado por alegados abusos de direitos humanos, a "ocupação" de Jerusalém oriental, e a "ocupação" dos Montes Golan capturados à Síria durante a Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967.
Totalmente ignorados na maléfica sessão de ontem foram a continuada guerra civil na Síria e seus crimes, e o contínuo abuso dos direitos humanos nesses devastado país árabe.
Uma das resoluções ignorou por completo a violência árabe, ao enfatizar: "a responsabilidade de Israel, a potência ocupante, de investigar todos os actos de violência dos colonos contra civis palestinianos e suas propriedades, assegurando responsabilidade por tais actos."
Uma outra resolução condenou Israel por recusar cooperar com a "Comissão especial para Investigar as Práticas Israelitas" , reivindicando ainda que a crise contínua em Gaza - administrada pelo Hamas, e de onde Israel se retirou por completo em 2005 - era consequência das "injustas práticas e medidas israelitas."
Tanta estupidez reunida dá vontade de rir...
Israel condenado 9 vezes. Resto do mundo, 0...
Estas resoluções foram tomadas poucos dias depois de Israel ter sido atacado com 460 mísseis e bombas, perante o silêncio absoluto destas mesmas Nações Unidas...
Esta mesma pérfida organização de nações continua a manter silêncio absoluto perante as constantes violações dos direitos humanos na China, Venezuela, Arábia Saudita, Bielorrússia, Cuba, Turquia, Paquistão, Vietname, Argélia, e ainda em outros 175 países...

Shalom, Israel!

sexta-feira, novembro 16, 2018

DESCOBERTA NO NEGUEVE A MAIS ANTIGA REPRESENTAÇÃO DA FACE DE JESUS

A mais antiga representação da face de Jesus foi descoberta numa antiga igreja bizantina datada do século 6, bem no interior do deserto israelita do Negueve.
A arqueóloga Dra. Emma Maayan-Fanar identificou o esboço da face do Messias Jesus a partir de umas linhas quase apagadas, através de uma combinação de condições quase milagrosas.
O projecto de escavações no deserto tem sido conduzido por arqueólogos da Universidade de Haifa. A Dra. Emma revelou a um jornal israelita que durante uma visita recente à "Igreja do Norte", uma das três no local, olhou casualmente para a abside do baptistério, e viu de imediato a face de Jesus olhando para ela.

"Eu estava sob a abside no lugar certo, na altura certa. Aquilo está tão escondido - é impossível ver - mas as condições de luz eram perfeitas" - testemunhou a arqueóloga.
Na edição de Agosto do "Journal Antiquity", a equipa de pesquisa escreveu que a face, incluída numa larga representação do baptismo de Jesus é "a primeira cena pré-iconoplástica do baptismo de Jesus alguma vez descoberta na Terra Santa."
Ao contrário de outras representações encontradas no Ocidente, em que Jesus aparece vestido de um robe e com cabelo liso comprido, o "Jesus" aqui visto é jovem, com uma coifa encaracolada recortada. 

Os pesquisadores acrescentaram ainda: "Apesar da sua condição fragmentada, ela revela uma face de um jovem representada na parte cimeira da abside. A figura tem cabelo curto encaracolado, uma face comprida, olhos grandes e um nariz alongado."
Para a Dra. Emma, não há qualquer dúvida de que esta gravura representa a face de Jesus, muito comum na época. 

Shalom, Israel!

quinta-feira, novembro 15, 2018

PRESIDENTE ISRAELITA AVISA CHEFE DO VATICANO QUE ISRAEL NÃO FICARÁ EM "STAND BY" DIANTE DOS ATAQUES DO HAMAS

De visita a Roma e à cidade do Vaticano, o presidente de Israel Reuven Rivlin agradeceu hoje ao chefe da Igreja Católica Romana a sua "condenação absoluta" do anti-semitismo, garantindo ao mesmo tempo ao líder supremo da Igreja Católica o compromisso de Israel em preservar a liberdade religiosa.
Mas o líder israelita foi bem claro: "Israel não deseja o escalar (do conflito) ou atingir civis inocentes, mas não ficará parado quando o Hamas minar a estabilidade e os nossos civis forem atingidos."
O presidente acusou ainda o Hamas, o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, de "explorar cinicamente" os residentes do enclave palestiniano.
Estes comentários de Rivlin surgem poucos dias depois de grande violência em Gaza, com o disparar de cerca de 460 rockets e morteiros contra Israel - mais do dobro da média diária durante a última guerra contra Israel, em 2014.
Em resposta aos ataques contra o seu território, Israel atingiu cerca de 160 alvos relacionados com os grupos terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica, incluindo quatro instalações que o exército israelita designou como sendo "activos estratégicos."
Israel e o Hamas chegaram entretanto a um acordo de cessar fogo sob a mediação egípcia e das Nações Unidas.
Rivlin disse ainda a Francisco I que antes que qualquer acordo seja assinado, o Hamas tem de devolver a Israel dois dos seus cidadãos ainda em seu poder, e ainda os corpos de dois soldados das Forças de defesa de Israel mortos durante a guerra de 2014.


O presidente israelita elogiou ainda a condenação do anti-semitismo pelo chefe católico, afirmando: "A sua condenação absoluta de actos de anti-semitismo e a sua definição de tais actos como anti-cristãos são um passo significativo na luta contínua para a sua erradicação."
Rivlin assegurou ainda a Francisco I que Israel "tem plena liberdade de culto para todas as religiões em todos os lugares sagrados", afirmando ainda que Jerusalém serve como um "microcosmos da nossa capacidade de vivermos juntos."

A "QUESTÃO DE JERUSALÉM"
Uma declaração da Santa Sé informou que ambas as partes abordaram a criação de condições para o reatar das conversações israelo-palestinianas, "a questão de Jerusalém, na sua dimensão religiosa e humana, para judeus, cristãos e muçulmanos, bem como a importância de salvaguardar a sua identidade e vocação como Cidade da Paz."

Shalom, Israel!

quarta-feira, novembro 14, 2018

CESSAR FOGO EM GAZA GERA GUERRA INTERNA EM ISRAEL - DEMISSÃO DE UM MINISTRO E REVOLTA POPULAR

Era o que os terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica queriam. E o governo de Benjamin Netanyahu fez-lhes a vontade. Um gesto de aparente pacificação, mas interpretado por muito em Israel como uma "cedência e capitulação ao terrorismo."
E no governo de Israel já "rolaram cabeças"... O ministro para a Defesa, Avigdor Liberman, comunicou hoje a sua resignação como ministro numa reunião com o seu partido.
Nas palavras de Liberman: "Tanto quanto me diz respeito, o que ontem aconteceu ontem, o cessar fogo, juntamente com todos os arranjos com o Hamas para o cessar fogo, é uma rendição ao terrorismo. Aquilo que de facto estamos a fazer neste momento é comprar o sossego para o curto prazo às custas da nossa segurança nacional no longo prazo."
"A resposta que demos aos 500 rockets não foi nem adequada, nem suficiente. 
Mas Liberman jogou uma cartada ainda mais decisiva, pedindo eleições antecipadas: "Também espero que o mais brevemente possível possa ser finalizada uma data para as eleições, para que os eleitores possam decidir sobre a linha certa de acção a tomar."

HAMAS REIVINDICA VITÓRIA
"A demissão de Liberman é um reconhecimento da derrota e da incapacidade deles lidarem com a resistência palestiniana. É uma vitória política para Gaza, que foi bem sucedida em ficar firme e provocar um terramoto político em Israel" - afirmou o Hamas.
A Jihad Islâmica também se vangloriou: "A demissão de Liberman do seu cargo é uma vitória para a vontade da resistência do nosso povo face à ocupação."

CELEBRAÇÕES EM GAZA - REVOLTA EM ISRAEL
Enquanto em Gaza centenas de indivíduos celebravam nas ruas aquilo que para eles é entendido como uma vitória, centenas de manifestantes israelitas foram para as ruas protestar e queimar pneus em revolta contra aquilo a que designam como "mão leve" na operação em Gaza.
Segundo Netanyahu, os inimigos suplicaram por um cessar fogo: "Os nossos inimigos suplicaram por um cessar fogo, e eles sabiam muito bem porquê."
O difícil vai ser convencer a população constantemente massacrada no Sul de Israel da verdade desta afirmação do primeiro-ministro...

Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 13, 2018

MESMO COM A OPOSIÇÃO DE ALGUNS MINISTROS, ISRAEL ACEITA CESSAR FOGO EM GAZA

Depois de ter sido atingido por mais de 460 mísseis disparados de Gaza nestas últimas 25 horas, Israel decidiu na sua reunião ministerial que durou mais de 7 horas acatar o cessar fogo mediado pelo Egipto, ainda que prometendo retaliar, "caso seja preciso."
Esta manhã uma pessoa foi morta e outra gravemente ferida com a explosão de um míssil no apartamento onde viviam na cidade costeira de Askelon. Por ironia do destino, a vítima mortal é um palestiniano de 48 anos que trabalhava naquela cidade há 15 anos, e que tinha permissão das autoridades israelitas para pernoitar na cidade.
Desde as 15H30 locais que têm cessado os ataques palestinianos contra as populações civis do Sul de Israel.
As Forças de Defesa de Israel fizeram várias incursões aéreas em território palestiniano, arrasando o emissor de TV de Gaza.

Cerca de 100 rockets disparados de Gaza foram interceptados e destruídos pelo sistema "Cúpula de Ferro". A maioria destes mísseis caíram em descampados, mas alguns caíram em cidades, matando uma pessoa, ferindo algumas dezenas e provocando consideráveis estragos em edifícios.

160 ALVOS ATINGIDOS
As forças israelitas informaram que foram atingidos cerca de 160 alvos terroristas em Gaza ligados ao Hamas e à Jihad Islâmica, incluindo quatro instalações designadas pelo exército como "de valor estratégico chave."
A ver vamos até quando irá durar esta acalmia...

Shalom, Israel!

segunda-feira, novembro 12, 2018

MAIS DE 100 ROCKETS DISPARADOS DE GAZA CONTRA O SUL DE ISRAEL

No Sul de Israel vive-se nesta hora uma tensão muito grave, um clima de pré-guerra, com mais de 100 rockets disparados desde a Faixa de Gaza contra as regiões do Sul de Israel próximas do enclave.
As Forças de Defesa de Israel estão entretanto a bombardear posições inimigas em Gaza, como resposta aos ataques terroristas palestinianos que incluem até o disparo de mísseis anti-tanque. Um desses disparos atingiu um autocarro, deixando ferido um dos seus passageiros, um jovem de 19 anos, que os médicos estão neste momento a tentar reanimar.
Contam-se já em 7 os israelitas feridos com os ataques palestinianos desta tarde.
As sirenes de alerta têm estado a ressoar em toda a zona Sul do país, chegando até próximo do Mar Morto, e indo até Berseba.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, o Hamas é o responsável por esta nova escalada de violência. Calcula-se que já hajam 2 mortos palestinianos como resultado dos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza. 
Milhares de israelitas estão neste momento correndo para os abrigos, tentando proteger-se da barreiras de rockets disparados de Gaza. As FDI estão neste momento a fazer deslocar mais sistemas de defesa "Iron Dome" para a zona do conflito, estando ainda a enviar mais reforços humanos e logísticos.
A Rússia já se pronunciou entretanto sobre esta nova escalada, pedindo "contenção" a ambas as partes.

RESPOSTA À MORTE DO DIRIGENTE DO HAMAS
O grupo terrorista "Jihad Islâmica" já veio informar que os recentes ataques contra Israel são "a resposta natural em nome do povo palestiniano" à morte do comandante do Hamas Nour Barakeh, durante um raide aéreo israelita de ontem na Faixa de Gaza. Outros seis membros do grupo Hamas terão também sido mortos nos ataques de ontem.

MORTE DE UM ALTO COMANDO ISRAELITA
Durante a intervenção de ontem à noite em Gaza, um alto comando das operações especiais israelita foi morto, não se sabendo ainda ao certo em que condições, uma vez que toda a inesperada intervenção israelita da noite passada está rodeada de secretismo, havendo vozes citando o "falhanço" de uma operação mal conduzida.
Milhares de israelitas participaram esta manhã no funeral do soldado das forças especiais.
A situação em Gaza levou a que o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu tivesse de antecipar o seu regresso de Paris, onde se encontrava com a sua esposa para comemorar o armistício da 1ª Guerra Mundial, juntamente com dezenas de líderes das maiores potências mundiais.

Shalom, Israel!