Sabe-se de fonte segura que a Turquia tem ultimamente andado a competir com a Jordânia pela influência sobre os árabes que vivem em Jerusalém oriental, bem como sobre o controle do Monte do Templo.
Tem-se conhecimento também de que a Turquia tem andado a despejar milhões de dólares em ONGs - organizações não governamentais - sediadas em Jerusalém oriental, de forma a fortalecer a influência de Ancara sobre os residentes árabes, às custas da Jordânia e de Israel.
Cerca de 320.000 árabes moram de Jerusalém, com cerca de 50 mil oriundos da Judeia e Samaria residindo ilegalmente na Capital ou aproveitando-se do do estatuto do reagrupamento familiar. A população árabe na capital constitui cerca de 37% do total dos habitantes, representando 20% do total da população árabe em todo o país.
A vasta maioria da população árabe em Jerusalém é muçulmana. Somente entre 10 a 15 mil é que são cristãos.
"O crescente envolvimento do regime de Erdogan (presidente turco), que é o principal patrono da "Irmandade Muçulmana" em todo o mundo, demonstra que as acções turcas em Jerusalém são parte de um processo mais amplo de criar uma hegemonia turca na região às custas de outros intervenientes" - escreveram os conselheiros municipais ligados às questões de Jerusalém oriental, acrescentando: "O maior perdedor com a crescente presença turca é a Jordânia, que por muitos anos tem desfrutado do estatuto de "custódia dos lugares sagrados" e protector dos residentes de Jerusalém oriental.
A grande ameaça ao reino hashemita no Monte do Templo vem da Turquia."
APELO DE ERDOGAN À INVASÃO ISLÂMICA DO MONTE DO TEMPLO
No início deste mês o presidente turco Recep Erdogan tinha vociferado condenações a Israel por alegadamente "massacrar os palestinianos", apelando aos turcos para que visitassem a mesquita de al-Aqsa, no Monte do Templo, e classificando o controle de Israel sobre Jerusalém como "um insulto." O ditador turco também atacou os alegados planos de Donald Trump para deslocar a embaixada norte-americana para Jerusalém e declarou que "todos os muçulmanos têm de defender Jerusalém."
Segundo os relatos comprovados, "a Turquia de Erdogan desfruta actualmente de uma popularidade sem precedentes entre os residentes de Jerusalém oriental. Vêem-se muitas vezes bandeiras turcas penduradas dos telhados das casas de Jerusalém oriental e até no Monte do Templo, e a cultura turca está sendo revivificada através de cursos de língua turca, música e culinária turcas."
Há um sentimento cada vez maior em muitos estudiosos das profecias bíblicas de que o "mal do Norte" denunciado em profecias do Antigo Testamento poderá referir-se à actual Turquia. Claro é que a Turquia - a bíblica Togarma - fará parte das nações que invadirão Israel nos últimos dias.
Por outro lado, a crescente ascensão do ditador Erdogan, um declarado inimigo de Israel, é um contributo não menos preocupante para este xadrez profético...
Shalom, Israel!