sábado, dezembro 30, 2006

AS ÚLTIMAS PALAVRAS DO DITADOR


"A Palestina é árabe!" - Foram estas as últimas palavras do ditador Saddam Hussein, executado esta manhã por enforcamento. Estas palavras tocaram no coração de muitos palestinianos, especialmente daqueles que em 1991 esperavam que o "amigo" Saddam conseguiria destruir Israel com o lançamento dos famosos 39 scuds, durante a 1ª guerra do Golfo.
Saddam esqueceu-se que "com Deus não se brinca", por isso qualquer ataque ao Seu povo levará mais tarde ou mais cedo a uma retaliação contra os seus autores.
Os residentes de Belém lamentaram a morte de Saddam bebendo café e recordando a Guerra do Golfo.
Fotos em que o "carniceiro de Baghdad" aparecia junto com o "amigo" Yasser Arafat foram penduradas por todo o lado, tanto em Gaza como na Margem Ocidental.
No Sábado de manhã, os cidadãos do Iraque e do mundo inteiro receberam a notícia de que "o criminoso Saddam foi enforcado". O tirano governou o Iraque entre 1979 e 2003, morrendo às 5 da manhã, na presença de várias testemunhas do governo iraquiano e de um clérigo muçulmano.
Saddam, por seu lado, não esqueceu os palestinianos nos últimos momentos de vida. Imediatamente antes de a corda lhe ser colocada à volta do pescoço, ainda clamou: "Allah é grande! Viva a nação iraquiana! A Palestina é árabe!"
Fontes iraquianas presentes na execução disseram que funcionários do gabinete do primeiro ministro iraquiano começaram a celebrar e a dançar à volta do corpo do ditador.
Líderes do Hamas consideraram esta morte como "um assassinato político".
Muitos ainda se lembram das celebrações e cânticos de muitos palestinianos quando caíram os primeiros scuds sobre Israel: "Saddam, ataca Tel Aviv!"
O ditador tornou-se também popular entre os palestinianos quando da última Intifada, em que prometeu transferir 25 mil dólares para cada família em que houvessem mortos nos ataques contra Israel.
A morte de Saddam, contestada por muitos, inclusivamente pelo Vaticano, não terá certamente sido a melhor solução para julgar o criminoso. Aliás, a morte por enforcamento fará dele um mártir, e isso poderá produzir mais combustível para uma fogueira já demasiado acesa no Médio Oriente.
Shalom, Israel!

terça-feira, dezembro 26, 2006

EMBAIXADORES EUROPEUS REUNEM-SE EM JERUSALÉM

A ministra dos Negócios Estrangeiros israelita, Tzipi Livni, convocou ontem uma conferência em Jerusalém com todos os embaixadores europeus em Israel, com a participação de 32 enviados, representando 36 países da Europa Ocidental, central e de leste.
Durante a conferência, os embaixadores manterão conversações com o primeiro-ministro, a ministra dos Negócios Estrangeiros, o responsável pelas forças de segurança de Israel, o director da Mossad (serviços secretos), o responsável do comité da energia atómica, o director-geral das relações exteriores e o procurador geral.
Esta conferência vai ter lugar numa altura em que há uma significativa melhoria nas relações entre Israel e a Europa. Nos últimos dois anos tem havido um permanente diálogo estratégico-político entre Israel e a Europa. Este diálogo envolve muitos assuntos, entre os quais estão o assunto do Irão nuclear.
Apesar disso, o incremento das relações e o crescente grau de compromissos entre a Europa e Israel têm feito pouco para melhorar a opinião pública dos europeus em relação a Israel. A representante dos Negócios Estrangeiros diz que este assunto é o mais difícil e complicado desafio que Israel e os embaixadores europeus têm de encarar.
Além das conferências, um dos dias do evento será dedicado a uma visita à cidade mártir de Sderot, que incluirá a visita e reuniões com chefias militares. Os embaixadores encontrar-se-ão com o presidente da câmara, visitarão escolas e falarão com alunos locais. Visitarão ainda a fábrica Of-Kor, que emprega novos imigrantes e onde um trabalhador foi recentemente morto por um míssel Kassam.
Sem dúvida que um dos objectivos desta conferência é tentar mostrar à Europa a realidade dos factos e levar os países europeus a terem uma melhor compreensão sobre quem realmente deseja a paz e quem não a respeita. Hoje mesmo um foguete atingiu 2 crianças israelitas, ferindo-as com certa gravidade, levando os israelitas a exigir ao governo que actue de vez contra esta violação do cessar fogo por parte dos terroristas.
Espero bem que a Europa comece a ver Israel com outros olhos, e que a verdade dos factos seja o suficiente para que os palestinianos deixem de ser os "coitadinhos" que tanta pena provocam à Europa esquerdista...
Shalom, Israel!

segunda-feira, dezembro 25, 2006

NATAL EM BELÉM, FOGUETES TERRORISTAS E DESEJOS DO PAPA...


Apesar das circunstâncias contrárias não encorajarem grandes celebrações, BELÉM "abriu as portas" aos muitos milhares de turistas e peregrinos que ali quiseram estar para comemorar o nascimento do Salvador Jesus.
Com a presença do presidente Abbas, num discurso de "paz", do patriarca da "Terra Santa", muitos dos turistas presentes acharam o ambiente "surreal."
Apesar de tudo, ainda foi possível ver
bandas musicais, desfiles de escuteiros palestinianos, marchas pela cidade, etc. A praça da manjedoura e imediações foram decoradas com neons e no palco tocaram várias bandas, enquanto um grande écran fazia passar as imagens de bandeiras e de líderes palestinianos.
Numa cidade palestiniana como Belém, onde a minoria cristã continua a sofrer a pressão dos muçulmanos, tendo muitos abandonado a cidade onde Cristo nasceu, constituindo a comunidade cristã menos de 20% da população, o presidente da câmara local ainda conseguiu trazer alguma esperança: "Com toda esta opressão, tensão económica, física e psicológica, estamos aqui desafiando todos estes obstáculos e estamos a celebrar o Natal para que ponhamos alegria nas faces das nossas crianças e alegria nos habitantes de Belém."
À noite já a praça se enchia, tendo o Ministério do Turismo de Israel previsto que 18 mil turistas entrassem na cidade nesta altura, contra os 16 mil do ano passado, mas muito abaixo das dezenas de milhar que alí afluíam na década de 90.
Entretanto, o encontro entre Olmert e Abbas poderá oferecer algumas esperanças para um futuro acordo de paz e cooperação entre ambas as partes.
Parece que na Faixa de Gaza o Natal não é muito celebrado, uma vez que os terroristas continuam diariamente a disparar foguetes contra Israel, num claro desrespeito pelo acordo firmado há semanas atrás. Hoje, "a gota de água" que faz transbordar a paciência de Israel foi o disparo de um foguete que caiu numa zona estratégica em Askhelon. As reacções são unânimes em Israel: de todos os sectores ouvem-se apelos a que o governo intervenha, uma vez que os terroristas não sabem respeitar os acordos. Alguma vez souberam respeitar?
Entretanto, num discurso proferido há momentos, Bento XVI, comunicou o seu grande desejo de visitar a "Terra Santa" tão logo as condições o permitam...
2007 será certamente um ano de grandes expectativas. Esperamos que Israel consiga superar os grandes obstáculos e ameaças à paz que diariamente tem de enfrentar.
Shalom, Israel!

domingo, dezembro 24, 2006

UM NATAL DE PAZ E AMOR!


A todos os leitores que têm tido a paciência de ler as nossas postagens durante estes meses, desejamos do fundo do coração UM NATAL DE PAZ E AMOR, pois é isso que o Natal quer significar. Ainda que não tenha muitos presentes para dar ou receber - que interessa isso? - se O MAIS IMPORTANTE PRESENTE: JESUS - já estiver presente e real na sua vida, essa é a maior dádiva de Natal!
Esperamos também que Israel possa experimentar
paz e prosperidade neste NOVO ANO, e que a nação se possa voltar para Deus para a solução dos seus muitos problemas.
Shalom, Israel!

quarta-feira, dezembro 20, 2006

ENCONTRO SECRETO ENTRE OLMERT E O REI DA JORDÂNIA


Num encontro secreto realizado ontem no palácio real de Aman, na Jordânia, o primeiro-ministro israelita Olmert e o rei da Jordânia, Abdullah, discutiram os recentes desenvolvimentos na região, incluindo a situação entre os palestinianos e a possibilidade de se reatarem as negociações para a paz.
Olmert fez-se acompanhar de um conselheiro político, de um adjunto militar e de um secretário de estado. Mais de 2 horas foram usadas nos 2 encontros havidos entre as duas delegações.
Durante a reunião, o rei Abdullah expressou a sua preocupação com a situação actual da Autoridade palestiniana, muito em particular com os esforços do Hamas para dominar a situação, acrescentando que os moderados deveriam ser mais apoiados e os extremistas bloqueados, urgindo Olmert a se encontrar com Abbas para abordarem a questão dos "2 estados". O rei Abdullah, considerado um moderado, avisou também do perigo de se tomarem decisões unilaterais, aconselhando os Estados Unidos a investirem mais no "processo de paz".
Apesar da pressão continuamente sofrida por Israel por força do terrorismo, ainda existe alguma réstea de esperança e de bom senso na região, esperando-se que a voz do rei Abdullah não "caia em saco roto", mas que seja ouvida e seguida pelas nações árabes vizinhas, como é o caso da Síria e do Irão.
Shalom, Israel!


sexta-feira, dezembro 15, 2006

BAN KI-MOON CLARAMENTE CONTRA AS INTENÇÕES DO IRÃO


O novo secretário-geral da ONU, o recém eleito sul coreano Ban Ki-moon, afirmou na Quinta-Feira passada que o apelo do Irão para a destruição de Israel e a negação do Holocausto nazi são "inaceitáveis" e expressou a sua preocupação com as implicações regionais e globais do programa nuclear de Teerão. Usando fortes expressões numa conferência de imprensa realizada após uma cerimónia de juramento, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da Coréia do Sul apelou a todos os países que rejeitassem os apelos para a eliminação de qualquer estado ou povo. Ki-moon tomará as rédeas do comando das Nações Unidas no próximo dia 1 de Janeiro, dia em que Kofi Annan deixará de ser o líder desta organização.
Vindo de um país com uma percentagem de cristãos evangélicos que ronda os 50% da população, muitos deles apoiantes de Israel - não admira seja um país abençoado, Gén. 12:3 - estou certo que esta posição clara deste futuro líder mundial será resultado das muitas orações que milhões estarão fazendo a favor do seu trabalho a favor da paz e da justiça. O mundo bem precisa disso...
Shalom, Israel!

terça-feira, dezembro 12, 2006

A CONFERÊNCIA DA IRRACIONALIDADE E DA IMBECILIDADE


Num verdadeiro atentado à decência e à dignidade humanas, decorre desde ontem, em Teerão, capital do Irão, a conferência para a negação do Holocausto.
Comentar esta realização parece-me tão imbecil quanto acreditar na essência da mesma. Mas alguns comentários e notícias vêm-me às mãos, pelo que quero partilhar alguns pontos:
- o profeta iraniano, presidente Mahmoud Ahmadinejad
, cujas aberrantes declarações anti-Israel têm sido amplamente divulgadas neste blog, veio agora profetizar que, à semelhança da ex-União Soviética, também o regime sionista haverá de cair, e então "a humanidade ficará liberta."
Creio que a humanidade ficará certamente mais descansada é quando essa criatura desaparecer do poder.
"Israel vai estoirar" - prometeu o anátema aos 67 "cientistas" reunidos a seu convite, oriundos de 30 países para a negação do Holocausto. "Esta é a promessa de Deus e o desejo de todas as nações do mundo." - acrescentou.
Claramente demonstra uma profunda ignorância acerca do mundo, e prova mais uma vez que o deus dele não é certamente o Deus verdadeiro.
Durante a conferência, foi formado um grupo para estudar a não existência do Holocausto. O "chefe da gangue", o académico iraniano Lai Ramin, disse que os membros desta comissão internacional "não são racistas e não se opõem pessoalmente a qualquer grupo. Apenas procuram a verdade e desejam libertar a humanidade."
Não fosse pela irracionalidade da questão, vontade de rir não me faltaria... Sinceramente, para tanta boa vontade já nos bastaram Hitler e Estaline...
O que é mais aberrante, para não dizer revoltante, é a presença de alguns judeus nesta conferência. Membros do grupo Naturei Karta, um grupo ultra-religioso que se opõe veementemente à existência de um estado judeu até à vinda do Messias - estranho é que vivam às custas do moderno estado de Israel... - estão na conferência para criarem uma plataforma conjunta com o presidente iraniano para derrubarem o mito que os sionistas criaram acerca do holocausto...
Afirmando que estão em Teerão apenas para apoiar a negação do sionismo, estes judeus estão a manchar a memória dos 6 milhões de judeus mortos numa das maiores tragédias humanas, para não falar dos milhares de sobreviventes ainda vivos. Não fosse Israel um estado verdadeiramente democrático, esses parasitas já não entrariam certamente em Israel.
Num mundo onde nada mais nos espanta, há ainda uma réstea de dignidade e seriedade nas condenações de muitos à realização desta conferência, passando pela chanceler alemã, pelo ministro dos Negócios estrangeiros francês, pelo papa Bento XVI, etc. etc. Lamento que o governo português fique silencioso quanto a esta matéria. Creio que era altura de levantarmos a voz da razão contra tão grande ofensa e provocação.
Shalom, Israel!


sábado, dezembro 09, 2006

HAMAS: NUNCA RECONHECEREMOS ISRAEL


Indiferente aos apelos dos países civilizados, o Irão continua a mostrar o seu apoio ao terrorismo palestiniano.
O primeiro ministro da Autoridade Palestiniana, Ismail Haniyeh, do partido terrorista Hamas, jurou na sua visita de ontem ao Irão que o seu governo nunca irá reconhecer o estado de Israel e que continuará a sua luta armada pela "libertação" de Jerusalém. Haniyeh chegou a Teerão na Quinta-Feira passada para conversações com as autoridades iranianas, incluindo o presidente Mahamoud Ahmadinejad . Segundo informações, o Irão financiou o Hamas em cerca de 120 milhões de dólares desde Março deste ano, bem como com quantidades incalculáveis de apoio material, supostamente incluindo armas e explosivos, entre outras coisas.
"A arrogância do mundo (EUA) e dos sionistas... quer que reconheçamos a usurpação das terras palestinianas e paremos a jihad e a resistência e aceitemos os acordos alcançados com os inimigos sionistas no passado." - disse Haniyeh a uma multidão de milhares na Universidade de Teerão. "Estou insistindo a partir deste podium que estas questões não se irão materializar. Nós nunca reconheceremos o governo sionista usurpador e continuaremos o nosso movimento da jihad até à libertação de Jerusalém." - continuou.
Na Quinta-Feira passada, o vice-presidente iraniano expressou a sua aprovação às políticas da Autoridade Palestiniana e o seu apoio ao terrorismo, dizendo a Haniyeh que os muçulmanos e as "nações que buscam a independência" apoiam os palestinianos pelas suas "posições correctas face aos ocupantes".
Desde a chegada ao poder do actual presidente do Irão, as ameaças à aniquilação do estado de Israel não têm parado de crescer. Neste preciso momento está decorrendo uma conferência internacional no Irão abordando a "inexistência d

sexta-feira, dezembro 08, 2006

AO "ANÓNIMO"

Não que ele mereça o tempo e o atenção de responder. Mas esse "Anónimo" que anda a usar este espaço para me insultar com termos tais como: "porco judeu", etc., que tenha ao menos a coragem de se identificar. De outra forma, não merecerá um segundo da minha atenção e muito menos da minha paciência. Frustrado como demonstra ser e ignorante ao tentar comparar a pujança da economia israelita com a miséria do Egipto (não há pior cego que o que não quer ver), este "anónimo" escuda-se no anonimato para não ter de mostrar a sua verdadeira face.
Não incluíria esta mensagem no meu blog, não fosse a necessidade de comunicar a esse "artista" anónimo que não é dessa forma que ele vai conseguir comunicar alguma coisa. Estamos dispostos a publicar comentários críticos e até que contrariam as nossas posições, e já o temos feito, mas nunca daremos espaço para insultos e malcriadices.

terça-feira, dezembro 05, 2006

ISRAEL E O MILAGRE ECONÓMICO


Contrariamente à lógica e ao que os "profetas da desgraça" anunciavam, a economia de Israel tem tido um comportamento muito positivo no pós-guerra deste passado Verão. Depois de um grande e dispendioso esforço militar no Líbano, das ameaças permanentes da Síria e do Irão, dos rockets diariamente disparados contra Israel, e de toda a instabilidade da região, mesmo assim, a economia israelita encontra-se robusta e recomenda-se.
A moeda israelita, o shekel, está mais forte do que nunca, tendo deixado de se desvalorizar contra o dólar, antes pelo contrário, tem tido uma valorização de cerca de 15% face à moeda americana.
O superavit foi incrivelmente surpreendente neste ano: pela primeira vez nos 60 anos da História de Israel, o volume das exportações superou o das importações, atingindo um superavit de 1,5 biliões de dólares!
Mais ainda: o investimento estrangeiro em Israel atingiu o maior valor de sempre: 20 biliões de dólares , sendo as reservas do banco central algo que surpreende os mais incrédulos: cerca de 28,5 biliões de dólares!
A inflação é incrivelmente tão baixa - 0 %! - que há economistas que censuram o governador do Banco de Israel por manter a inflação a zero!...
O poder de compra mantém-se forte e a taxa de desemprego desce de mês para mês, e isto apesar da guerra. Está actualmente nos 8,3, contra os 10,7 de há 3 anos atrás. Nos últimos 3 anos, mais de 240 mil israelitas entraram no mercado de trabalho, passando a depender de si próprios e não mais dos subsídios do estado.
O Tel Aviv Stock Exchange, a Bolsa de Valores Israelita, tem tido uma valorização de 22% desde o final da guerra, alcançando os maiores valores de sempre. Todas as previsões apontavam contudo no sentido contrário. Agora, as previsões apontam para um ainda maior crescimento!
As taxas de juro baixaram para 5%, batendo as dos próprios EUA, levando a moeda a desvalorizar-se, para recuperar logo de seguida!
Qual a razão deste sucesso? Humanamente falando, isto deve-se às boas políticas económicas iniciadas em 1985 e seguidas pelos diversos governos: uma economia responsável de mercado livre expressa por restrições orçamentais, um baixo déficit, cortes nas taxas, reformas, privatizações e abertura da economia ao livre movimento de bens, serviços e capital, ou seja, e resumindo: menos governo, mais negócio.
Mas para nós, há outra razão, porventura a mais importante: Israel é uma nação especial, protegida sobrenaturalmente por Deus. De outra forma, já teria certamente deixado de existir. Não é por acaso que todas as nações vizinhas invejam aquele pequeno naco de terra onde este milagre é possível e indiscutível. É a milenar inveja de Ismael para com Isaque, de Esaú para com Jacob...Nada de novo, de facto.
Nenhuma nação ocidental tem conseguido um crescimento recente tão rápido. E nenhuma delas vive a tensão e a ameaça constante que vive Israel. Nenhuma delas está sendo ameaçada na sua existência...
Mas não devemos também esquecer que há milhões de cristãos que diariamente oram por Israel e que estão ao seu lado para o que der e vier. Talvez as políticas económicas de sucesso em Israel possam servir de escola para outros países, em especial Portugal. Os bons exemplos copiam-se, não se discutem.
Shalom, Israel!

sábado, dezembro 02, 2006

PROBLEMAS NO LÍBANO PREOCUPAM ISRAEL


Centenas de milhares de manifestantes saíram às ruas de Beirute durante do dia de ontem, numa mega manifestação de oposição ao governo de coligação de Siniora, provando que é de todo o interesse do grupo terrorista Hezbollah, armado pela Síria e pelo Irão, fazer cair o actual governo, para que a influência da Síria se torne mais poderosa naquela nação que faz fronteira com o Norte de Israel.
Este foi o início de um movimento de greves e manifestações que não descansará enquanto aquele objectivo não for alcançado. Centenas de militares fortemente armados guardaram o palácio do primeiro ministro. Dirigido pelo próprio secretário geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, os manifestantes iniciaram uma situação de impasse que levará a uma grave mas anunciada crise no país dos cedros.
Apesar do discurso televiso de Siniora em que este afirmava que o governo não iria cair, tudo leva a crer que ele não conseguirá aguentar por muito tempo este governo deveras fragilizado, podendo a situação degenerar numa guerra civil, com consequências imprevisíveis.
Claro que tudo isto numa das fronteiras mais vulneráveis de Israel. Um governo pró-sírio seria uma séria ameaça à estabilidade da região.
Os próximos dias/semanas podem ser cruciais para a sobrevivência da paz entre Israel e os seus vizinhos a Norte. A ONU poderia e deveria desempenhar um papel crucial e urgente nesta preocupante situação. Mas, como sempre, ficará inactiva e ineficiente.
Shalom, Israel!

quarta-feira, novembro 29, 2006

"ACORDO DE PAZ " CONTINUA POR RESPEITAR


O primeiro ministro israelita acaba de demonstrar o seu desapontamento pelo não cumprimento do "acordo de paz" por parte dos grupos terroristas palestinianos, uma vez que continuam a disparar rockets contra Israel. Hoje mesmo mais 2 rockets caíram perto da cidade mártir de Sderot, felizmente não causando vítimas, elevando o número de rockets disparados desde o acordo de cessar fogo de Domingo passado para 12.
A decisão de Olmert de propor o reconhecimento de um estado palestiniano com a retirada dos israelitas dos locais onde foram construídos aldeamentos, apelidados de colonatos, foi contestada pela direita e pelos religiosos, ao mesmo tempo que se sabe que este tempo de "pausa" é só uma oportunidade para que os grupos armados palestinianos se possam armar e reforçar as suas estratégias, podendo assim planear mais e maiores ataques contra Israel. Isto mesmo é dito abertamente pelos porta vozes desses grupos radicais.
Israel decidiu também retomar as suas operações na Margem ocidental, o chamado West Bank, de onde saiem rumores sobre o possível início de ataques com rockets contra Israel. É caso para dizer que a praga pega-se com facilidade...
Não são tempos fáceis para Israel. Lutar contra inimigos externos seria provavelmente mais fácil, e Israel estava preparado para isso. Lutar contra eles dentro de casa, ainda por cima com métodos nada convencionais não é fácil para ninguém: afinal, trata-se da luta contra o terrorismo, que muitos dizem ser impossível de vencer.
Israel certamente conseguirá fazê-lo para alcançar a paz. E conta com o nosso apoio.
Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 28, 2006

UMA ARRISCADA OFERTA DE PAZ


Num discurso proferido na celebração dos 33 anos da morte do primeiro primeiro-ministro israelita, Ben Gurion, o actual líder Olmert aproveitou para revelar a sua nova proposta de paz com os palestinianos: "Estou estendendo a minha mão em paz aos nossos vizinhos palestinianos na esperança de que ela não voltará vazia." - disse. - "Nós, o estado de Israel, concordaremos em retirar-nos de uma grande porção de território, e dos aldeamentos que ali estabelecemos - algo que nos é muito difícil, como que dividir o Mar Vermelho - mas fá-lo-emos em troca de verdadeira paz."
Os oficiais da Fatah na Autoridade Palestiniana rejeitaram unanimemente a oferta corajosa de Olmert, descrevendo-a como "uma conspiração"...
Esta oferta "corajosa" de Olmert é, no meu entender, demasiado arriscada. Afinal, quem lhe deu o direito de entregar a terra que Deus deu ao povo de Israel?? Que vozes estará ele ouvindo? Não saberá ele que todas as oportunidades que Israel oferecer serão sempre rejeitadas, porque aquilo que os palestinianos querem é que Israel recue até às fronteiras de 1967, com a divisão de Jerusalém, e depois disso, nunca mais quererão parar.
Lamento que Olmert esteja a trair a nação judaica. Espero que ele reflita enquanto é tempo, ou poderá ter de sair de cena...
Mas mesmo se fosse possível contornar esta questão, o carácter e reais intenções dos palestinianos estão claramente demonstrados na rejeição unânima desta proposta. Palavras para quê?
Shalom, Israel!

UM "CESSAR FOGO" DEMASIADO FRÁGIL


Tal como prevíamos, e como tem sido habitual nestes "acordos de paz" - frágeis q.b. - o lado palestiniano não consegue habituar-se à idéia de que um acordo exige o cumprimento por ambas as partes, e não apenas de uma só.
Apesar de Israel ter cumprido a ser promessa de retirar as suas forças da Faixa de Gaza, os rockets Kassam continuaram a ser disparados contra Israel. Não apenas isso, mas as ameaças contra o estado de Israel continuaram hoje mesmo a ser verbalizadas pelos terroristas.
Mesmo assim, e para que o mundo veja a realidade das intenções, o primeiro ministro israelita Ehud Olmert, num discurso proferido ontem, falou que "apesar de ainda haverem violações ao cessar fogo por parte dos palestinianos, instruí os nossos oficiais das forças de defesa a não ripostarem, a mostrarem contenção, e darem a este cessar fogo uma chance para mostrar o seu efeito pleno."
Tanto o Hamas como a Jihad já assumiram orgulhosamente a responsabilidade pelos ataques cometidos no Sábado e no Domingo após a celebração do cessar fogo.
Esperamos para ver onde isto vai parar. O que é certo é que Israel deseja a paz com os palestinianos, e está disposto a sacrificar muito a favor da mesma. Só que parece que o outro lado não tem realmente qualquer interesse na paz, uma vez que isso poria em causa todo o seu programa de destruição do estado de Israel.
Shalom, Israel!

domingo, novembro 26, 2006

SERÁ ESTE CESSAR FOGO UMA REALIDADE?

Representantes de grupos armados terroristas concordaram em terminar com o disparo de rockets Kassam contra Israel, a partir da manhã de hoje, em troca da retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza. Este esperado "acordo de paz" foi comunicado pelo presidente Abbas ao primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, tendo este respondido que Israel respeitará o acordo enquanto os palestinianos fizerem o mesmo.
Este fim das hostilidades poderá levar ao início das esperadas conversações de paz entre Israel e os palestinianos.
Esta tarde mesmo, vários rockets atingiram estufas agrícolas e campos abertos no Negueve.
Não sabemos quanto tempo durará esta "pausa", mas não podemos confiar nas boas intenções dos palestinianos. Ou eles estão preocupados com os "estragos" que as forças armadas de Israel podem causar em Gaza, ou terão outro plano em mente.
Pelo menos, do lado de Israel, foram mostradas ao mundo as boas intenções no que concerne ao desejo de paz e respeito mútuos. O futuro o dirá.
Mas, que ao menos haja alguma paz naquela terra. Bem precisa é.
Shalom, Israel!

sexta-feira, novembro 24, 2006

"OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS" CONSIDERA USO DE ESCUDOS HUMANOS PELOS PALESTINIANOS UM "CRIME DE GUERRA"


A organização "Human Rights Watch" (Observatório dos Direitos Humanos), sediada em Nova Iorque, acaba de lançar uma forte crítica às organizações terroristas palestinianas pelo seu uso cínico de civis para proteger activistas terroristas, chamando a isso crime de guerra. A declaração seguiu-se às largas celebrações realizadas pelos residentes de Gaza por aquilo que eles consideram uma forma bem sucedida de evitar ataques do exército israelita contra terroristas procurados. A declaração da organização também direccionou o criticismo aos líderes palestinianos que louvaram o método, notando que "é um crime de guerra tentar usar a presença de civis para entregar certos pontos ou áreas imunes a operações militares ou direccionar os movimentos da população civil de forma a tentarem proteger objectivos militares a atacar."

Entretanto, ontem mesmo, uma mulher de 57 anos, mãe de 9 filhos e avó de perto de 30 netos "explodiu-se" em Jabalia, a norte de Gaza, afirmando num video gravado antes do suicídio: "Ofereço-me como sacrifício a Deus (entenda-se: Allah) e à terra".
Felizmente, apenas 3 soldados israelitas ficaram feridos com a explosão da "mártir", enviada pelo Hamas, segundo fontes palestinianas.
"Estou muito orgulhoso pelo que ela fez. Allahu Akbar! (Alá é grande!)"- relatou Fuad, um dos seus filhos, à Reuters.

Estas 2 situações demonstram o carácter dos terroristas que Israel tem de enfrentar diariamente, na sua luta pela paz e prosperidade. Não há acordos nem princípios de paz que sobrevivam, quando todos os métodos (até os mais cruéis) são utilizados pelo terrorismo, perante o silêncio da comunidade internacional...
Shalom, Israel!


quarta-feira, novembro 22, 2006

MAIS ATAQUES TERRORISTAS CONTRA SDEROT


Esta manhã, um pequeno milagre aconteceu na martirizada cidade de Sderot, onde ontem um foguete Qassam vindo dos terroristas de Gaza atingiu um trabalhador que viria a morrer no hospital da cidade. Exactamente minutos antes do início das aulas, pelas 07H30, o primeiro rocket atingiu o campus da escola, causando choques traumáticos nos alunos, especialmente em quatro, levando os alunos e os professores a considerarem este um milagre do Chanukah (a festa das velas), pois se este incidente acontecesse meia hora depois os resultados seriam tragicamente diferentes. Pelas 9 da manhã outros 3 rockets caíram nos arredores da cidade. As brigadas armadas do Hamas já assumiram responsabilidade pelos ataques.
As crianças desta escola e da cidade vivem num estado permanente de stress, querendo muitas delas sair de Israel.
Hoje mesmo o gabinete de segurança reuniu-se em Jerusalém para debater esta situação, prevendo-se um reforço das operações militares em Gaza, incluindo o possível uso de tanques. Esta manhã já foram realizados alguns ataques, com a morte de um terrorista e outras pessoas, vítimas desta situação de contornos ainda desconhecidos .
Mais uma vez, Israel sofrendo o terrorismo, sob o silêncio da ONU e dos esquerdistas europeus... Cada vez mais Israel precisa da nossa compreensão, apoio e orações.
Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 21, 2006

DIA DE NUVENS NEGRAS SOBRE ISRAEL E O LÍBANO



Esta manhã, mais um foguete Qassam disparado pelos terroristas da Faixa de Gaza atingiu uma fábrica na cidade israelita de Sderot, causando um ferido em estado grave e uma grande revolta na cidade onde os rockets caiem constantemente, atingindo casas e matando uma pessoa na semana passada. O clamor foi dirigido ao primeiro ministro pelos familiares da vítima: "Acordem, Sderot está chorando!"
Por "sorte", Louise Arbour, a alta comissionária da ONU para os "direitos humanos" andava por perto, e visitou o local pouco depois do incidente, tendo sido aconselhada a sair pelos trabalhadores da fábrica atingida. De facto ela não foi bem recebida pelos habitantes da cidade, revoltados, e acusando a ONU de estar sempre e só ao lado dos palestinianos e de não simpatizarem com a dor dos habitantes de Sderot, a "cidade martirizada" pelos foguetes dos terroristas. Numa declaração hipócrita, um porta voz da ONU afirmou que "Israel tem o direito de proteger os seus habitantes, mas só o pode fazer em termos legais"... O mais incrível é que - será para admirar? - o acto terrorista não recebeu qualquer condenação dos representantes da ONU. Espero que ao menos a alta comissária saiba transmitir de forma correcta aquilo que se está a passar diariamente em Sderot e no deserto do Neguev...

Num outra nuvem escura sobre o Médio Oriente, o Líbano entrou numa nova crise através do assassinato esta tarde do Ministro da Indústria, Pierre Gemaliel, atingido por disparos perto de Beirut, acabando por falecer no hospital. Este ministro pertencia à comunidade cristã, e era anti-sírio, donde se conclui que a Síria e o Hezbolah estarão por trás deste assassinato. O clima é extremamente tenso, temendo-se que este seja o rastilho para uma guerra civil. Há muito que o Hezbollah anda a fazer um trabalho sujo, tentando que hajam eleições antecipadas, de forma a tomarem o poder.

Para completar o quadro nesta "Terça-Feira negra", Israel acaba de permitir o primeiro casamento entre homossexuais. Mais uma maldição para a terra que se chama santa, mas que se deixa conspurcar cada vez mais. Não admira que tenha de sofrer tanto: afinal, é a terra de Deus...

Shalom, Israel!

domingo, novembro 19, 2006

A ONU E ISRAEL: 2 PESOS E 2 MEDIDAS

Mais uma vez a ONU condena Israel, só porque é Israel! Toda a forma sistemática de criticar e condenar Israel utilizada pelas Nações Unidas leva a um total descrédito daquela organização aos olhos das pessoas que não aceitam a ligeireza com que os palestinianos e os terroristas conseguem atrair a simpatia dos representantes dos governos na ONU em desfavor da justiça internacional, especialmente quando se trata de Israel.
Israel decidiu por isso não colaborar com a comissão de inquérito estabelecida pela ONU para averiguar o incidente trágico na cidade de Beit Hanoun, na Faixa de Gaza, há 2 semanas atrás, quando um erro técnico levou a que 19 pessoas palestinianas morressem. Israel confirmou o erro e pediu desculpas, que não foram aceites pelos palestinianos. Claro que este pronto reconhecimento de um erro cometido é prática desconhecida pelos palestinianos...
O embaixador israelita na ONU não poupou palavras para descrever a perversidade da forma como a decisão foi tomada e votada, referindo-se a algo "concebido em pecado"
O embaixador Gillerman também desmascarou a ONU a partir da tribuna, dizendo que a Assembleia Geral foi usada, abusada e sequestrada por malfeitores e que a hipocrisia da organização é arrasar Israel.
"Vocês dão um prémio ao terrorismo e o que aconteceu aqui é um autêntico circo."
Israel recusa ainda o novo "plano de paz" proposto por alguns países europeus, uma vez que o mesmo não faz nenhum sentido, levando a que as relações entre a França - a principal promotora da condenação a Israel - se encontrem numa fase tensa com Israel.
Shalom, Israel!

sexta-feira, novembro 17, 2006

JERUSALÉM - UMA MARAVILHA MUNDIAL!


Dentro de poucos dias conhecer-se-á a escolha das novas "7 maravilhas do mundo". Mais precisamente no dia 24 de Novembro, em Lisboa.
Uma campanha realizada nos EUA revelou aquilo que os israelitas e os turistas sabem há já muito tempo: a Cidade velha de Jerusalém é uma das sete maravilhas do mundo!
A cadeia de televisão ABC e o diário USA TODAY juntaram forças para descobrir as suas próprias "7 maravilhas do mundo". As novas "maravilhas" foram sendo reveladas nos dias de semana seguintes ao dia 9, segundo uma lista de escolhas feita por seis especialistas.
"A beleza de Jerusalém chegará agora a todos os cantos da terra" - disse o presidente da Câmara de Jerusalém, Uri Lupolianski. "Esta escolha confirma aquilo que nós já sabíamos: que não há cidade como a de Jerusalém, a cidade mais bela e especial do mundo inteiro." Lupolianski não perdeu a oportunidade de urgir os turistas a virem ver com os seus próprios olhos: "
Convido-vos a todos a virem a Jerusalém e experimentarem a maravilha com os vossos olhos e pés."
Os entendidos disseram que escolheram esta cidade antiga "pelo seu lugar central na História religiosa e luta pela tolerância." Alguns dos locais escolhidos como dos mais proeminentes na cidade foram o Muro das Lamentações, o Domo da Rocha e a Igreja do Santo Sepulcro.
De facto, mais de metade da população respeita e venera aqueles locais tão sagrados para tantos.
Num artigo chamado "Se Me esquecer de ti, ó Jerusalém", Jerry Shriver, do diário USA TODAY escreveu: "A capacidade humana de admiração está profundamente expressa na cidade velha de Jerusalém, que tem servido como núcleo mundial para as três religiões monoteístas: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo."
"É notável que muitas das significativas estruturas históricas dentro dos 8 portões da Cidade Velha têm resistido à passagem e aos ataques do tempo, e isso inclui mais de
200 sinagogas, Igrejas, mesquitas e outros locais sagrados."
Shriver chamou também à cidade "um campo de batalha". "Império após império, incluindo os cananeus, os hebreus, os babilónios, os persas, os romanos, os árabes, os cruzados e os turcos otomanos lutaram para dominar a região." - disse ele - "Ainda hoje, não há um acordo geral quanto ao estatuto político da cidade."
A decisão final das "7 maravilhas escolhidas" será anunciada num mega evento a realizar em Lisboa, no próximo dia 07.07.07.
Se Deus a considera tão bela, que diremos nós?
Shalom, Israel!

terça-feira, novembro 14, 2006

COMO CRISTÃO, TENHO DE AMAR ISRAEL?



Será que como cristão, tenho de ser "amigo de Israel"?
Esta é uma pergunta que me fazem muitas vezes, tendo em vista o "fanatismo" de pessoas que, como eu, defendem a existência do estado de Israel como cumprimento das antigas profecias bíblicas.
Talvez o que queiram perguntar será outra coisa: "Até onde é que como "amigo de Israel" tenho de aprovar tudo o que o estado de Israel faz?"

É claro que não podemos confundir "a árvore com a floresta." Ser amigo de Israel, é acreditar que eles - os judeus - são o povo eleito, escolhido por Deus para um propósito específico, e nenhuma decisão errada ou pecado nacional alterará este facto. Deus estabeleceu um pacto com este povo que nunca foi nem será revogado. É a Palavra do próprio Deus que conta nesta situação.
É importante lembrar que o povo judeu não é o povo eleito por ser melhor ou mais perfeito que os outros povos. Pelo contrário, é exactamente por serem "menos em número do que todos os povos"que "O Senhor teu Deus (os) escolheu". (Deuteronómio 7:6,7). É por isso que Deus salvará Israel "por amor do Seu próprio Nome" (Ezequiel 36:22-25) e não por Israel ter merecido a salvação.
Além disso, temos o princípio bíblico revelado pelo apóstolo Paulo, o apóstolo aos gentios, que o cristãos não-judeus têm sido enxertados na mesma oliveira de Deus que também sustenta Israel. Em outras palavras, os cristãos gentios recebem a sua chamada a partir da mesma raíz que também escolheu a Israel. Assim, judeus e gentios pertencem-se um ao outro pois são suportados pela mesma e única raíz.
Lamentavelmente, muitas Igrejas têm distorcido teologicamente este princípio do Novo Testamento, não querendo aceitar que tanto os judeus como os cristãos estão ambos dependentes da mesma raíz. Isso manifesta-se muitas vezes na prática quando as Igrejas condenam Israel sempre que as suas acções contra os palestinianos não reflectem muito do "amor cristão" que se deve demonstrar ao nosso próximo. No entanto, quando os seus governos fazem algo parecido, então isso já se pode desculpar como actos de "defesa própria". Trata-se de ver o argueiro no olho do outro quando temos uma enorme trave nos nossos próprios olhos... (Mateus 7:3).
O facto de judeus e cristãos se pertencerem um ao outro é algo bem evidenciado pelos inimigos de Israel, mesmo quando muitos judeus e cristãos não se conscientizam disso. Os inimigos dos judeus e de Israel são também inimigos de Deus. O Salmo 83:2-5 diz: "Vê como os Teus inimigos se alvoroçam; os que Te odeiam levantam a cabeça. Astutamente formam conselho contra o Teu povo; conspiram contra os Teus protegidos. Dizem: Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel." - é como se o presidente do Irão estivesse a citar esta parte do Salmo...
Esta gente é também inimiga dos verdadeiros cristãos. O slogan islâmico, que se vê às vezes nas bandeiras palestinianas diz: "No Sábado mataremos os judeus e no Domingo os cristãos!" Isso prova que os judeus e os cristãos são apoiados pela mesma raíz porque são perseguidos pelo mesmo inimigo. Ao agirem por medo dos muçulmanos que se têm tornado mais violentos e radicais, alguns cristãos comprometem a sua teologia de forma a evitar tornarem-se vítimas da violência islâmica.
O papel dos verdadeiros cristãos é compreender as dificuldades e as lutas que o povo eleito tem de enfrentar para sobreviver no meio de inimigos devoradores e cruéis, e estar ao lado de Israel como nação escolhida por Deus para cumprir o Seu plano na terra. O que Israel mais precisa hoje em dia é de compreensão e muita... muita oração por parte daqueles que a amam de verdade.
O facto de não concordarmos com todas as decisões e acções da nação de Israel não quer dizer que subestimemos a realidade de pertencermos à mesma raíz, muito menos que lhe viremos as costas em tempos de dificuldade. Sejamos antes como Rute: "O teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus." (Rute 1:16)
Shalom, Israel!



segunda-feira, novembro 13, 2006

INGLATERRA CONFIRMA QUE O IRÃO E A SÍRIA CONTINUAM A ARMAR O HEZBOLLAH


Numa discussão recente no parlamento britânico, a secretária dos Negócios Estrangeiros, Margaret Beckett, revelou que o Irão continua a transferir armas, dinheiro e recursos humanos por meio dos Guardas revolucionários iranianos para o Hezbollah, no Líbano.
Bechett disse que a Síria está também directamente envolvida na transferência de armas para o Hezbollah dessa forma ajudando a transferir dinheiro e armas do Irão para o grupo terrorista Hezbollah. Segundo Beckett, este apoio encoraja o extremismo, coloca em perigo a estabilidade regional e o processo de paz. "A Síria e o Irão têm de parar a assistência ao Hezbollah e a intervenção nos assuntos internos do Líbano." - disse a secretária.
Israel está perfeitamente justificado para continuar os seus voos de reconhecimento do Líbano, apesar dos protestos da ONU, uma vez que a resolução 1701 da ONU não está a ser implementada e muito menos respeitada. Israel não pode controlar a constante passagem de armas pela fronteira sírio-libanesa, e não se veem esforços da comunidade internacional para impedir esse contrabando. Israel tem afirmado que os voos não são missões de combate, mas apenas "missões de reconhecimento " para recolha de informações.
A partir do momento que a resolução das Nações Unidas que previa o desarmamento do grupo terrorista Hezbollah e a proibição de passagem de armas desde a Síria e o Irão é completamente ignorada e desrespeitada, Israel está no seu direito de supervisionar a situação no terreno, de forma a precaver-se contra futuros ataques terroristas, tanto mais que os 2 soldados israelitas raptados desde Julho passado pelos terroristas ainda não foram libertos.

Shalom, Israel!

sexta-feira, novembro 10, 2006

ACABOU-SE A "PARÓDIA" DOS GAYS...


Após uma semana de tensões por causa da parada dos gays e lésbicas, em que se temeu o pior, as coisas acabaram sem incidentes. Milhares de cristãos pelo mundo fora solidarizaram-se com os opositores judeus, orando contra esta abominação na Cidade Santa, e Deus respondeu parcialmente, pois a manifestação foi realizada num recinto desportivo da universidade hebraica. Alguém já sugeriu hoje que a mesma se deveria passar a chamar: "Sodoma & Gomorra"...! Por toda a Jerusalém as sinagogas encheram-se de judeus zelosos orando pela Cidade Santa. Cerca de 50 gays tentaram manifestar-se pelas ruas centrais, mas foram prontamente impedidos pela polícia.
A manifestação foi realizada a cerca de 5 kms do centro de Jerusalém - para onde estava inicialmente prevista - próximo dos espaços governamentais, com a "protecção" de 3 mil polícias.
No meio da tensão, a polícia havia pedido que a parada fosse cancelada, mas o procurador geral preferiu que as partes envolvidas chegassem a um entendimento. É uma atitude muito "democrática", sem dúvida, semelhante àquela que Pilatos teve diante do processo mais perverso da História humana...
De qualquer forma, este evento serviu para aprofundar o já grande fosso existente entre a sociedade secularizada e os judeus ortodoxos em Israel. Alguns milhares de pessoas vieram participar no evento, embora muitos não fossem gays. Aludiram ao facto de virem apoiar a liberdade de expressão e a democracia em Israel, e expressar a sua oposição às atitudes tomadas pelos religiosos.
Os judeus ortodoxos não tiveram permissão para se aproximar do recinto, mas alguns líderes conseguirem verbalizar as suas opiniões e distribuir manifestos nos locais circunvizinhos.
Para a comunidade gay, esta "derrota" foi uma violação dos direitos humanos, sentindo-se traídos pelo facto de não ter havido parada e por o evento ter sido realizado longe do centro da cidade.
Espero que ao menos eles tenham aprendido a lição, e escolham outro local mais condizente com os seus propósitos...

Shalom, Israel!


JÁ NÃO HAVERÁ PARADA DE GAYS E LÉSBICAS NA CIDADE SANTA DE JERUSALÉM!


Nestes últimos dias a controvérsia causada pela programada parada dos gays e lésbicas tem passado pela violência verbal e física e certamente não tem sido nada fácil nem pacífico chegar a uma decisão. Chegou-se hoje a um acordo estabelecido entre os organizadores, a polícia e a comunidade judaica ortodoxa, em que se cancelou a parada, substituindo-se por um evento privado que não inclui qualquer desfile. Assim, em vez da realização de um desfile pelas ruas de Jerusalém, haverá um evento "fechado" no campus da Universidade Hebraica de Jerusalém, uma idéia preferida pela comundade gay da cidade, depois de a polícia ter insistido que não conseguiria assegurar a segurança dos participantes face à violência dos opositores. Isto apesar de a polícia estar a preparar uma força de 12 mil polícias para proteger os participantes! Face à nova localização, a polícia destacará apenas 3 mil elementos para proteger os manifestantes.
Esperemos para ver, mas esperemos que nada aconteça. Referimo-nos obviamente à realização do evento...

Shalom, Israel!

segunda-feira, novembro 06, 2006

"NUVENS DE OUTONO"

Desde o início da operação militar "Nuvens de Outono", na passada Terça-Feira, 48 terroristas palestinianos foram mortos, enquanto que 12 foguetes Kassam foram disparados contra israel, só no dia de ontem. O uso de mísseis anti-tanque por parte dos terroristas está a tornar-se habitual, tendo dois deles sido hoje abatidos pela aviação israelita. É importante que se saiba que estes 2 terroristas estavam, como tantos outros, armados de mísseis anti-tanque.
A operação israelita foi lançada tendo como único objectico acabar de vez com o lançamento diário de foguetes explosivos contra Israel.
Têm sido descobertas em Gaza grandes quantidades de armamento sofisticado, tendo o ministro da Defesa de Israel avisado que esta operação está "para durar", enquanto os terroristas continuarem com os seus ataques.
Não há dúvida de que o terrorismo e seus agentes estão a sofisticar as suas capacidades e os seus recursos, o que torna a situação mais difícil para Israel. Para os "pacifistas de poltrona", vai a pergunta: qual seria a outra opção para Israel, senão tentar acabar de vez com o "ninho de cobras" que se instalou em Gaza e outros pontos difíceis de controlar nos "territórios palestinianos"?
Israel quer viver em paz, mas a paz tem um preço - e para Israel é sempre muito elevado.
Shalom, Israel!

sábado, novembro 04, 2006

AUMENTA A TENSÃO NA FAIXA DE GAZA

Israel continua a sofrer ataques de foguetes Qassam, disparados desde a Faixa de Gaza pelos terroristas do Hamas e não só. Apesar da necessária recente incursão militar das forças armadas de Israel para tentar pôr cobro aos disparos diários de rockets contra povoações israelitas, os ataques continuam, levando a que Israel tenha que aumentar a sua presença militar naquele território palestiniano.
Só esta noite foram disparados 7 foguetes, tendo 6 deles caído em campo aberto no Neguev, enquanto o 7º caiu precisamente em cima de uma casa, deixando os seus ocupantes em estado de choque. Aparentemente, o disparo de foguetes contra israel aumentará na proporção da presença militar israelita na Faixa de Gaza.
Esta situação já perdura há cinco anos, e tudo leva a crer que não vai parar, a menos que Israel intervenha com força. Todas as infraestruturas, como escolas, infantários e outros têm de estar protegidos contra estas ameaças permanentes.
Entretanto, com os 7 mortos de hoje, o número de palestinianos abatidos (na sua maior parte terroristas) pelas forças de Israel soma um total de 43, com promessas de vingança por parte dos grupos terroristas, em especial o regresso aos ataques suicidas, que eles aliás nunca abandonaram.
Mais uma vez Israel sob a mira dos críticos de poltrona. Israel precisa muito das nossas orações e do nosso apoio.

No campo interno, continuam as manifestações violentas dos ortodoxos contra a parada dos gays e lésbicas. Pela terceira noite consecutiva, têm havido confrontos entre grupos de judeus religiosos e a polícia, com tentativas de corte de ruas e estradas, etc. Esperamos que tal abominação não venha a ter lugar na Cidade santa!
Shalom, Israel!

quinta-feira, novembro 02, 2006

MANOBRAS MILITARES NO IRÃO


Numa clara demonstração de força (leia-se: provocação), o Irão entrou no jogo perigoso de tentar assustar Israel e revelar o seu completo desprezo pelas regras e normas de conduta internacionais. Numa altura em que se exige um completo e definitivo fim para o programa de enriquecimento do urânio para fins nucleares, o Irão desafia tudo e todos, lançando hoje para o ar o "melhor" do seu sofisticado armamento, neste caso, mísseis balísticos de longo alcance.
Torna-se assim claro que o Irão não tem tempo a perder na sua corrida para a destruição da pouca esperança que ainda existia na mente de alguns. Espero que alguns "pacifistas" europeus comecem agora a abrir os olhos e a entender o Irão e o seu presidente por aquilo que realmente eles são: uma ameaça à paz mundial.
Os jogos de guerra, denominados "Grande Profeta", iniciaram-se hoje, com o disparar de dezenas de mísseis capazes de carregar 1.400 ogivas. A tv iraniana relatou que durante os testes foram disparados mísseis tipo Shahab desenvolvidos, do tipo 2, e que 3 mísseis foram disparados durante os testes. Os entendidos dizem que estes mísseis podem alcançar Israel, bem como bases americanas no Golfo.
Interrogado pelo presidente francês Jacques Chirac sobre a hipótese de Israel lançar um ataque preventivo contra o Irão, o presidente norte-americano George Bush não descartou essa possibilidade , afirmando que "se tal acontecesse, nós compreenderíamos"
Creio que não falta muito para que tal venha de facto a acontecer. O Irão precisa de ser detido. Alguém terá de o fazer. Será sempre o "mau da fita" (leia-se: Israel) a tomar a iniciativa e a pagar o alto preço da incompreensão, críticas e sanções mundiais?
Espero bem que a Europa, a ONU e outras organizações que nada mais têm feito senão dar tempo ao bandido para que ele se arme possam estar bem atentas a estas provocações e evitar que o mal aconteça. Ainda estamos a tempo...
Shalom Israel!

quarta-feira, novembro 01, 2006

CRESCE A TENSÃO POR CAUSA DA PARADA DOS GAYS E LÉSBICAS

Cresce a tensão em Jerusalém por causa da parada dos gays e lésbicas programada para o próximo dia 10 de Novembro, e que está gerar uma tremenda reacção por parte dos judeus ortodoxos. A polícia mostra-se preocupada pelo facto de circularem informações de que grupos ultra-ortodoxos estão a planear convocar contra-manifestações para o mesmo dia e locais. Contactando alguns líderes rabínicos, as autoridades da cidade mostram-se preocupadas com a possibilidade de as coisas poderem sair fora de controle, uma vez que os religiosos não se responsabilizam pelo que possa vir a acontecer.
O sector religioso Haredi propôe-se assim organizar uma contra-parada, planeada para bloquear a manifestação dos gays e lésbicas. Serão também "utilizadas" pessoas sem aspecto religioso para infiltrar a parada gay e tentar prejudicar a mesma.
Esta contra-manifestação será organizada pelo United Torah Judaism, uma aliança de 2 grupos políticos ultra-ortodoxos no parlamento israelita. Esperam-se cerca de 250 mil pessoas para esta manifestação, marchando desde o Muro das Lamentações até ao centro da cidade, por onde passará a outra parada, tentando impedir que a mesma prossiga os seus intentos.
Entretanto, as reacções do "outro lado" são de preocupação: os líderes da European Pride Organizers Association (Associação Europeia dos Organizadores dos desfiles de Gays e Lésbicas) já decidiram alterar o local da parada gay para 2009, anteriormente prevista para Tel Aviv. A decisão foi para Zurique, Suíça, aludindo-se aos cancelamentos recentes de paradas em Israel.
Mas o protesto contra a parada não é só por parte dos religiosos: outras organizações estão também a comunicar os seus protestos, apelando à polícia para que o assunto se torne uma questão de segurança da cidade, levando a que dessa forma se cancele o evento.
Uma das pessoas mais envolvidas nos protestos é a própria conselheira municipal da cidade de Jerusalém, Mina Fenton, que escreveu esta carta impressionante ao chefe da polícia da cidade santa:
"A data escolhida para a marcha - o 66º aniversário da Noite de Cristal (Kristallnacht) na Alemanha e a data que simboliza o início do Holocausto contra a nação judaica - é uma escolha miserável, e tem levantado muita ira entre os sobreviventes do Holocausto. Mais ainda, à medida que a data se aproxima, aumentam as vozes de oposição e também o mal estar. Nas minhas reuniões com o sheikh Abdel Salim, de Nazaré, fui por ele admoestada e ouví da boca dele que os judeus são os culpados de trazerem a decadência da cultura ocidental para a região, influenciando assim negativamente os árabes muçulmanos e os países árabes vizinhos, e o resultado é esta marcha de gays e lésbicas. O próprio sheikh alertou a Comissão Interna do Knesset que "assim como Deus destruiu Sodoma, pode também destruir Jerusalém, incluindo todos os muçulmanos, cristãos e judeus."
E Fenton terminou a carta, acrescentando: "A parada deve ser pura e simplesmente cancelada. Qualquer dia escolhido para esta marcha será um perigo para a população, uma tragédia para a nação judaica e uma desgraça para as religiões muçulmana e cristãs."

Por favor ore, e peça a Deus que impeça esta abominação na Sua Cidade Santa!

Shalom, Israel!

sábado, outubro 28, 2006

UMA OFERTA PARA O SEU CORAÇÃO!

Hoje não quero falar de guerra, nem de ameaças, mas abençoar o seu coração com este belo tributo à Cidade de Jerusalém!
Veja e seja abençoado!




quinta-feira, outubro 26, 2006

PREPARAÇÕES PARA A GUERRA



Os sinais de alarme estão por todo o lado. No entanto, ninguém quer olhar para eles. Os inimigos de Israel estão a preparar-se para a guerra.
O conflito pode estar a semanas, meses ou até a maior distância. Como vai começar dependerá da imaginação de cada um, mas não hajam dúvidas: está para rebentar um violento confronto no Médio Oriente que irá afectar a todos nós.
Não é preciso ser-se paranóico nem dar uma de profeta para entender aquilo que os jornais escrevem diariamente: tanto a Norte, como a Sul, a Leste e a oeste, a ameaça vai crescendo de dia para dia.
No Líbano, o Hezbollah está a rearmar-se a uma velocidade impressionante. Debaixo da complacência das forças da ONU, o movimento terrorista está a ser reabastecido com grandes carregamentos de armamento do Irão e da Síria e a fortalecer os seus bunkers para a próxima refrega com Israel. Ainda há pouco o líder do Hezbollah asseverou que ainda têm 20 mil mísseis e que já restabeleceram toda a sua capacidade organizacional e militar.
Não só a Síria tem estado claramente a armar o Hezbollah, como as suas tropas, mísseis e artilharia têm sido colocadas no terreno num posicionamento típico de guerra defensiva.
O próprio presidente sírio, Assad, tem ultimamente repetido a probabilidade de uma guerra com Israel e o seu desejo de tomar os Montes Golan pela força. "Os Golan terão de ser liberados pela armas sírias" - proferiu Assad recentemente num discurso, avisando ainda Israel para "buscar a paz ou ter de enfrentar a ameaça da derrota."
Se nos voltarmos para Sul, temos a situação crescentemente perigosa com a Faixa de Gaza. Os terroristas palestinianos continuam a disparar foguetes Kassam para o Negueve numa base diária, atingindo cidades e comunidades israelitas a sul.
Desde o início do ano, é constatado que o Hamas já contrabandeou para dentro de Gaza mais de 20 toneladas de explosivos e mísseis anti-aéreos e anti-tanque. Segundo informações dos media, o Hamas já conseguiu organizar um exército de 7.500 guerreiros, incluindo unidades de atiradores especiais, tropas anti-tanque e outros.
O Hamas não esconde as suas intenções. Nesta passada Segunda-Feira, declarou que tem "os meios e as armas necessários para confrontar o inimigo sionista com toda a força."
Dizendo-se "completamente pronto para resistir", o Hamas acrescentou o óbvio: "Acabámos os preparativos para ensinarmos ao inimigo sionista uma lição que ele nunca esquecerá."
Temos depois a real ameaça de Teerão com um presidente continuamente a afirmar que vai "varrer Israel do mapa". Ao mesmo tempo, continua impávido e sereno a desenvolver o seu programa de enriquecimento nuclear. E isto contra a vontade da maioria dos países livres...!
Se alguém ainda tem dúvidas acerca das reais intenções do sr. Ahmadinejad, é bom que ouça aquilo que ele disse na passada segunda-feira numa mesquita, em Teerão, ao afirmar que tinha recebido uma "mensagem divina" indicando que o seu país iria prevalecer. Disse ainda: "Um dia ser-me-á perguntado se estive em contacto com alguém que me tenha dito que iríamos triunfar, e eu responderei: Sim, estive em contacto com Deus."
Têm havido também informações sobre a presença de membros da Al-Qaeda nos territórios palestinianos, preparados para lançar ataques pontuais contra Israel.
Ao olharmos para toda esta situação "de guerra" a Norte, a Sul e a leste, teremos de concluir que isto não é uma coincidência, mas sim um preparativo claro para um grande confronto organizado contra Israel.
Talvez o rastilho seja exactamente o programa nuclear do Irão. Ao entrar nesse conflito, Israel ficará completamente rodeado de cruéis inimigos, alguns dentro da sua própria casa. O Irão está aparentemente ansioso por um ataque por parte de Israel ou dos Estados Unidos, de forma a legitimar todo o seu apoio e fortalecimento recente aos grupos terroristas da região como o Hamas,o Hezbollah, a Jihad islâmica, etc.
Israel terá de fazer tudo quanto estiver ao seu alcance para impedir que aconteça o que recentemente se passou no Líbano, impedindo por todos os meios que os terroristas continuem a ser rearmados pela Síria e pelo Irão.
Talvez Israel tenha até de lançar ataques preventivos contra algumas destas estruturas terroristas, de forma a evitar que seja o inimigo a decidir como e quando começar a guerra. Infelizmente para Israel, a passividade paga-se caro, e Israel não pode permitir-se aceitar uma repetição da guerra no Líbano, em que o seu exército agiu mal e tardiamente.
Esperemos e peçamos a Deus para que nada disto aconteça. Aquilo que Israel menos precisa e quer é mais uma guerra. No entanto, Israel terá de enfrentar a realidade, e os inimigos de Israel poderão levar a que não haja outra escolha senão lutar.
Se assim for, esperemos que desta vez Israel esteja preparado para o desafio...

Shalom, Israel!



segunda-feira, outubro 23, 2006

ISRAEL QUEIXA-SE À ONU


Israel entregou um protesto escrito ao Conselho de Segurança das Nações Unidas e à Assembleia Geral contra o Irão por causa das afirmações do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad que disse esta semana que o fim de Israel está próximo.
A reclamação incluiu algumas citações das afirmações de Ahmadinejad. Israel reivindica que as afirmações são uma enorme violação da lei internacional e que vão contra o tratado das Nações Unidas. O artigo 2 da carta da ONU estipula que todos os membros da ONU estão obrigados a retrairem-se de ameaçarem a independência política de outro país e prometerem provar que são estados amantes da paz, e que agem com tolerância.
Nesta queixa, Israel alega que não existem dúvidas de que as repetidas afirmações do presidente iraniano são inconsistentes com os princípios básicos da carta das Nações Unidas e o espírito moral da organização, ferindo gravemente a estabilidade regional e a segurança internacional.
Em Israel, as reacções ao "caso iraniano" e as opiniões internacionais estão também em alta. Anteontem, o vice-primeiro ministro Shimon Peres afirmou que é necessário tratar
Ahmadinejad como Hitler, enquanto que o ministro do gabinete, Yitzhak Cohen está também a comparar a ameaça iraniana ao Holocausto: "O silêncio do mundo nesta altura é assustadoramente semelhante ao silêncio dos sons dos comboios de carga dos anos 30." - disse, referindo-se aos comboios que transportaram milhões de judeus aos campos de morte durante o Holocausto.
Segundo Cohen, existem países no mundo que se alegram com os esforços iranianos para a destruição de Israel. "Não podemos ficar calados. É dever de Israel fazer tudo quanto for possível para bloquear a bomba iraniana - incluindo tudo." - acrescentou.

E agora, ONU? Terás a mesma força para condenar o Irão que tens utilizado para condenar Israel? Sinceramente, duvido...

Shalom, Israel!

sábado, outubro 21, 2006

ISRAEL PREPARA-SE PARA INTERVIR NA FAIXA DE GAZA


Desde Terça-Feira passada que o exército de defesa de Israel (IDF) tem estado a encontrar e destruir túneis utilizados para a passagem de armas do Egipto para a Faixa de Gaza.
Mais de 15 túneis foram até agora encontrados e destruídos.
Pelo menos um míssel anti-tanque foi disparado contra as forças israelitas enquanto estas prosseguiam a sua busca de túneis na chamada "estrada de Filadélfia", que ladeia a faixa palestiniana na sua fronteira com o Egipto.
Ainda ontem de manhã seis foguetes Kassam foram disparados a partir do Norte da Faixa de Gaza tendo um deles atingido uma zona a sul da cidade de Askhelon. Nenhum dos ataques provocou qualquer ferido.
Fontes do exército de Israel informaram na passada Terça-Feira que a quantidade de explosivos e armas contrabandeados desde o Egipto até à Faixa de Gaza através destes túneis é pior do que antes se pensava, originando a que se esteja a organizar uma operação militar de grande envergadura na Faixa de Gaza. A idéia de algumas chefias militares é que não bastará uma operação militar, mas que será também necessária uma presença contínua do exército de Israel naquela região palestiniana.
Os militares israelitas têm amplamente acusado o Egipto de permitir o contínuo contrabando de armas pelas suas fronteiras até Gaza, apesar deste ter afirmado que não permitiria tal prática.
Desde que Israel deixou Gaza há precisamente um ano, o controle da entrada de armas passou para as mãos do Egipto e do Hamas, o que apenas fez com que o aumento do tráfico de armas disparasse. É como pôr uma raposa a guardar a capoeira. Na verdade, todos eles têm a mesma ambição maligna contra Israel.
Mais uma vez, Israel terá de agir com dureza. Esperamos que seja uma operação breve, e que não se torne num "novo Líbano".

Shalom, Israel!

quinta-feira, outubro 19, 2006

GUERRA CONTRA A MANIFESTAÇÃO DOS GAYS E LÉSBICAS EM JERUSALÉM


Na foto: "Jerusalém não é Sodoma, Amesterdão nem Nova Iorque"

Milhares de judeus ultra-ortodoxos (religiosos) protestaram na praça Sabbath, em Jerusalem, contra a realização da Parada Gay prevista para 10 de Novembro, na cidade santa de Jerusalém, tendo muitos dos participantes feito uma ligação entre esta parada de gays e lésbicas e a guerra recente no Líbano. "Mal o anúncio da última

Na foto: "Jerusalém não é Sodoma, Amesterdão nem Nova Iorque"

parada
foi feito, logo estourou a guerra no Líbano." O principal do tribunal rabínico Eda Haredit afirmou ainda: "Não fomos bem sucedidos no Líbano devido à promiscuidade na Terra Santa". O desfile recentemente programado foi cancelado devido à guerra no Líbano, mas os defensores dos direitos dos gays logo trabalharam para marcar uma nova data para a parada, uma vez que a guerra terminou.
"Os rabis têm medo de uma nova guerra" - disse o haredi, informando que foi enviado um pedido especial aos judeus na diáspora para que "eles também protestem e actuem para a preservação da santidade de Jerusalém".
Apesar da oposição feita à realização da parada por parte do presidente da câmara de Jerusalém, os judeus ultra-ortodoxos acusam-no de ser o principal responsável pela realização.
Os judeus haredim também apontaram para outros sinais divinos contra a realização da parada: a total destruição de Sodoma pelas mesmas razões.
Apesar de todos estes protestos, os promotores da parada defendem que ela apenas manifesta o direito à expressão e ao pluralismo.
Claramente esta é uma nódoa para a cidade santa de Jerusalém - uma provocação à dignidade e ao carácter da mesma. Realizar uma parada destas na cidade que Deus criou para nela habitar é desafiar a paciência de Deus. O que é lamentável é que a sociedade israelita esteja num estado de tal decadência que mal reage a esta profanação da cidade santa. Outras tentativas recentes para a realização desta parada saíram goradas.
Peço a Deus que o mesmo aconteça agora. Para o bem da cidade que mais amo: a Cidade de Deus, a Cidade da Paz.

Shalom, Jerusalém!

terça-feira, outubro 17, 2006

PLANEADA SINAGOGA PARA O MONTE DO TEMPLO


Uri Ariel, membro do parlamento israelita (knesset), está a esboçar planos para a construção de uma sinagoga no Monte do Templo, o local mais sagrado do Judaísmo, e o 3º mais sagrado do islão. O rei da Jordânia planeia também construir ali um 5º minarete, com a permissão das autoridades de Israel.
A sinagoga seria construída na esplanada do templo, mas num local que não tem estado sob disputa, portanto fora das áreas que requerem imersão e outras preparações respeitantes à lei judaica. Ariel diz que a sinagoga não alteraria a situação actual no monte, onde estão construídas as mesquitas de El Aqsa e o Domo da Rocha.
"Isto não é uma idéia nova - vincou Ariel - tem sido trazida e considerada inúmeras vezes desde a Guerra dos Seis Dias em 1967, em que a esplanada foi liberada da ocupação jordaniana."
O plano será submetido para aprovação ao município de Jerusalém e ao Comité para o planeamento e construção. Ariel diz que todos os aspectos do plano serão submetidos a altos eruditos da Lei (Torah) para aprovação.
Ariel lembra que todas as decisões do Supremo Tribunal de Israel respeitante aos assuntos relacionados com o Monte do Templo têm dado o reconhecimento a todo o Judeu de poder orar no Monte. "Isto é a rectificação de uma injustiça histórica, muito mais importante do que o transporte para Israel dos ossos dos filhos de Theodore Herzl, tal como aconteceu recentemente, segundo a vontade dele."
"Desde a destruição do Santo Templo, a perda da nossa independência e o início do nosso exílio e opressão durante a destruição do segundo templo que a presença judaica no local do nosso templo tem sido sempre um mero símbolo. Os romanos, os bizantinos e os cruzados expulsaram-nos e impediram os judeus de entrarem em Jerusalém, porque não suportavam a idéia de permitir a nação judaica servir ao seu Deus neste local sagrado. Esta sinagoga não interferirá com os crentes muçulmanos que queiram orar na mesquita de El Aqsa. Pelo contrário, será uma oportunidade para o mundo muçulmano demonstrar e provar que é suficientemente tolerante."

Sabemos pelas profecias que a disputa pela posse e ocupação do Monte do Templo será provavelmente o rastilho para o conflito final que levará Israel a ser cercada pelos inimigos. Só Deus sabe quando...

Shalom, Israel!

quinta-feira, outubro 12, 2006

MILHARES MARCHAM EM JERUSALEM


A 49ª Marcha de celebração da Festa dos Tabernáculos em Jerusalem teve lugar em Jerusalem com participantes e apoiantes oriundos dos quatro cantos da terra. O tema do desfile deste ano foi o apoio às forças armadas de defesa de Israel.
A polícia calcula que cerca de 100.000 pessoas desfilaram pelas ruas na marcha anual, incluindo 30.000 turistas e 5 mil cristãos evangélicos, na maioria organizados em grupos. Estes números representam um aumento de 100% em relação à marcha do ano passado.
Esta marcha, liderada pelo marechal Uri Lupolianksi, conduziu os participantes a partir do parque Sacher, pelo centro da cidade, até à praça Zion, onde várias figuras públicas fizeram comunicações e vários músicos e artistas fizeram apresentações.
Devido aos recentes conflitos em Gaza e no Norte, os organizadores decidiram dedicar a marcha deste ano como tributo às forças de defesa israelitas e aos soldados que lutaram na guerra no Líbano e em Gaza.
A participação dos cristãos evangélicos na marcha foi bastante destacada, tendo 5 mil evangélicos participado nesta marcha, exprimindo o seu apoio incondicional ao povo e à nação de Israel. Muitos participantes, envergando t-shirts com o slogan: "Israel, estás nos nossos corações" foram recebidos Domingo passado pelo primeiro-ministro Ehud Olmert, aclamando brados de apoio: "A nação de Israel vive!"

Shalom, Israel!

segunda-feira, outubro 09, 2006

JERUSALÉM PARA SEMPRE A CAPITAL DO POVO JUDEU


Numa alocução gravada aos mais de 5.000 cristãos presentes na abertura da Festa dos Tabernáculos, em Jerusalém, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, sublinhou a importância de se manter a cidade de Jerusalém unida como capital do povo judeu.
Na sua mensagem, recebida com ruidosos aplausos, Olmert referiu-se a Jerusalém como "a Cidade de Deus" que Ele escolheu para ser a capital do povo judeu. "Ela permanecerá para sempre a capital do povo judeu. Nenhum poder no mundo poderá mudar isso. Estamos inteiramente comprometidos com a promessa de manter Jerusalem unida e indivisível pela eternidade como capital do povo judeu"- proferiu o primeiro-ministro.
Olmert vincou que Jerusalem permanecerá sempre aberta a crentes de todas as fés que queiram vir até ela, visitá-la e orar nos seus locais sagrados.
Olmert referiu-se também à guerra no Líbano e aos resultados da mesma, dizendo que, "ao contrário do passado, nesta altura dissemos que não poderíamos ficar sem responder. Foi difícil para um milhão de pessoas que vivem no Norte, mas o resultado é que agora existe uma força internacional no Líbano, o exército libanês está colocado na região, e o Hezbollah, com medo de vir à tona com armas, por saber que será imediatamente abatido."
O ministro do turismo, Yitzhak Herzog
, também falou e elogiou os peregrinos cristãos por virem a Israel e apelou que ao voltarem a suas casas desafiassem outros a virem a Israel.
Este ano, e apesar da drástica queda no número de turistas por causa da guerra no Líbano, a Festa dos Tabernáculos está a reunir cerca de 5 mil peregrinos oriundos de 80 diferentes países.

Shalom, Israel!


sábado, outubro 07, 2006

ISRAEL PREPARA-SE PARA A GUERRA CONTRA A SÍRIA E O IRÃO



Sob a ameaça de um Irão potencialmente armado com armas nucleares, Israel está a preparar-se para uma possível guerra contra a Síria e o Irão - sugerem fontes políticas e militares israelitas.
O conflito com o Hezbollah levou a uma revisão da mentalidade estratégica em Israel. Uma conclusão chave é que demasiada atenção tem sido prestada aos militantes palestinianos em Gaza e na margem ocidental, em vez de estar focalizada nos dois maiores promotores do terrorismo na região, que colocam um perigo muito maior à existência de Israel - dizem os entendidos israelitas.
"O desafio do Irão e da Síria está actualmente no topo da agenda da defesa israelita, mais até que a preocupação com os palestinianos." - disse uma fonte da defesa israelita. Pouco antes da guerra no Líbano, o major-general Eliezer Shkedi, comandante da força aérea israelita, foi colocado como responsável da "frente iraniana", um novo posto nas Forças de Defesa de Israel. A sua missão será comandar quaisquer futuros ataques à Síria e ao Irão.
A instituição da defesa israelita acredita que a corrida iraniana ao programa nuclear significa que a guerra poderá ser inevitável.
"Preparámo-nos no passado para um possível ataque militar às instalações nucleares iranianas" - citou uma fonte bem informada - "mas a crescente confiança iraniana depois da guerra no Líbano significa que nos temos de preparar para uma guerra em grande escala na qual a Síria será uma peça fundamental."
Foi formada uma nova brigada de infantaria, denominada "kfir" - cria de leão - que será a maior do exército de Israel. "É uma solução parcial para o desafio das brigadas de comandos sírios, consideradas melhores que o Hezbollah" - referiu uma fonte militar.
Tem havido grande preocupação em Israel por causa de um pacto militar assinado emTeerão em 15 de Junho passado, entre o Irão e a Síria, e que o ministro de defesa iraniano descreveu como "frente mútua contra as ameaças israelitas". Desde 1973 que Israel não tem lutado com mais do que um exército de cada vez.
Durante a guerra no Líbano, Ali Akbar Mohtashamipour, o iranano fundador do Hezbollah, avisou: "Se os americanos atacarem o Irão, o Irão atacará Tel Aviv com mísseis."
Segundo o Instituto Internacional para Estudos Estratégicos em Londres, tanto o Irão como a Síria têm mísseis balísticos que podem cobrir a maior parte de Israel, incluindo Tel Aviv. Foi agora designado um orçamento de emergência para a construção de modernos abrigos subterrâneos.
"A ineficácia das forças armadas israelitas contra o Hezbollah elevou a confiança dos iranianos" - disse um reconhecido analista.
Alguns analistas pensam que Israel perdeu uma oportunidade de ouro ao não ter atacado a Síria durante a guerra contra o Hezbollah. Eles acreditam que em poucos dias poderiam ter acabado com o poderio aéreo sírio.
A ameaça agora mantém-se preocupante. Até quando?

Shalom Israel!





ISRAEL PREPARA-SE PARA A GUERRA CONTRA A SÍRIA E O IRÃO


Sob a ameaça de um Irão potencialmente armado com armas nucleares, Israel está a preparar-se para uma possível guerra contra a Síria e o Irão - sugerem fontes políticas e militares israelitas.
O conflito com o Hezbollah levou a uma revisão da mentalidade estratégica em Israel. Uma conclusão chave é que demasiada atenção tem sido prestada aos militantes palestinianos em Gaza e na margem ocidental, em vez de estar focalizada nos dois maiores promotores do terrorismo na região, que colocam um perigo muito maior à existência de Israel - dizem os entendidos israelitas.
"O desafio do Irão e da Síria está actualmente no topo da agenda da defesa israelita, mais até que a preocupação com os palestinianos." - disse uma fonte da defesa israelita. Pouco antes da guerra no Líbano, o major-general Eliezer Shkedi, comandante da força aérea israelita, foi colocado como responsável da "frente iraniana", um novo posto nas Forças de Defesa de Israel. A sua missão será comandar quaisquer futuros ataques à Síria e ao Irão.
A instituição da defesa israelita acredita que a corrida iraniana ao programa nuclear significa que a guerra poderá ser inevitável.
"Preparámo-nos no passado para um possível ataque militar às instalações nucleares iranianas" - citou uma fonte bem informada - "mas a crescente confiança iraniana depois da guerra no Líbano significa que nos temos de preparar para uma guerra em grande escala na qual a Síria será uma peça fundamental."
Foi formada uma nova brigada de infantaria, denominada "kfir" - cria de leão - que será a maior do exército de Israel. "É uma solução parcial para o desafio das brigadas de comandos sírios, consideradas melhores que o Hezbollah" - referiu uma fonte militar.
Tem havido grande preocupação em Israel por causa de um pacto militar assinado emTeerão em 15 de Junho passado, entre o Irão e a Síria, e que o ministro de defesa iraniano descreveu como "frente mútua contra as ameaças israelitas". Desde 1973 que Israel não tem lutado com mais do que um exército de cada vez.
Durante a guerra no Líbano, Ali Akbar Mohtashamipour, o iranano fundador do Hezbollah, avisou: "Se os americanos atacarem o Irão, o Irão atacará Tel Aviv com mísseis."
Segundo o Instituto Internacional para Estudos Estratégicos em Londres, tanto o Irão como a Síria têm mísseis balísticos que podem cobrir a maior parte de Israel, incluindo Tel Aviv. Foi agora designado um orçamento de emergência para a construção de modernos abrigos subterrâneos.
"A ineficácia das forças armadas israelitas contra o Hezbollah elevou a confiança dos iranianos" - disse um reconhecido analista.
Alguns analistas pensam que Israel perdeu uma oportunidade de ouro ao não ter atacado a Síria durante a guerra contra o Hezbollah. Eles acreditam que em poucos dias poderiam ter acabado com o poderio aéreo sírio.
A ameaça agora mantém-se preocupante. Até quando?

Shalom Israel!